Começo por meu avô paterno. Era ferroviário e morreu relativamente jovem. Italiano, de Veneza. Trabalhou na Ferrovia Curitiba-Paranaguá. Esta é a única foto que tenho dele.
Minha avó paterna. Italiana, professora de Português. Oriunda de Forly, mas conheceu meu avô em Veneza, onde foi criada e vivia com sua família. Acompanhou o marido para o Brasil, sem a intenção de voltar à Itália. Ambos aprenderem rapidamente a falar o português e, segundo meu pai, não conversavam em italiano nem entre eles dois. Em italiano, somente cantavam árias de óperas: ela soprano e ele tenor.
Meu avô materno. Essa é a única foto que tenho dele. Espanhol, de Murcia, veio para o Brasil para ganhar a vida e voltar à Espanha. Deixou a chave de sua chácara com os parentes, seus vizinhos, e veio buscar meios de poder sobreviver em retornando à sua chácara. Nunca mais voltou. Nem para uma visita. Depois de trabalhar como lavrador em fazendas de café, tornou-se comerciante. Morreu também relativamente jovem.
Minha avó materna. Não tenho fotos dela mais jovem. Essa foto foi tirada poucos anos antes de sua morte. Espanhola, de Murcia, acompanhou o marido ao Brasil, tendo com ele trabalhado na lavoura de café e no pequeno armazém que vieram a ter posteriormente. Ficou viúva com seis filhos. Também nunca voltou à Espanha.
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