Pentelhão recorre apenas ao PIG para apresentar dados econômicos que desmentem o panfleto antipetista de Merval Pereira!!!
O artigo antipetista de hoje, dia 14/04/2011, do comentarista torcedor da direita, o Merval Pereira, no jornal O Globo, intitula-se "Herança maldita". Bem, vamos direto aos trechos que interessam.
Primeiro este:
Tudo indica que, depois de em 2010 termos tido crescimento indiano de 7,5%, voltaremos ao antigo PIB potencial de 3,5%, em virtude do descontrole da inflação provocado por uma política de crescimento do Estado e consequentes aumentos dos gastos públicos.E agora este trecho:
Quando Palocci caiu, em decorrência da crise da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo, assumiu Guido Mantega, e a política econômica foi mudando aos poucos, até atingir, no fim do segundo mandato, o ápice da gastança pública.Bem, vamos então contradizê-lo. Se você, Merval, lesse o Pentelhão ou mesmo os próprios jornais do PIG com atenção, não pagaria estes micos. Contudo, o problema é seu. O Pentelhão adora!
Inflação
Pentelhão publicou há apenas quatro dias atrás o post "Jornal O Globo dá liberdade total de criação para seus repórteres!!! Eles podem criar expressões debochadas e insinuar que foram criadas pelo Governo Federal!!! E tem mais!!!". Nele, tratamos da matéria publicada pelo jornal O Globo intitulada 'Inflaçãozinha' boa para quem? reproduzindo este trecho retirado da própria matéria:
Segundo o professor da PUC-SP, Antonio Corrêa de Lacerda, praticamente todos os países que adotam o regime de metas de inflação vão ultrapassar seu teto em 2011: - A inflação é um fenômeno mundial - disse ele. Segundo dados da revista "The Economist" compilados pelo Ministério da Fazenda, em janeiro deste ano, a inflação anualizada da Rússia já estava em 9,6%, enquanto a da Índia, era 9,7%, contra 6% do Brasil e 4,6% da ChinaCá pra nós, Merval, seriam necessários apenas 10% de honestidade jornalística para você, no mínimo, citar estes dados, ou então admitir que Lula era tão poderoso que deixou não apenas para Dilma, mas sim para o mundo inteiro, como 'herança maldita', uma inflação alta.
Gastança pública
Vamos direto reproduzir um trecho da matéria "Brasil atingirá meta fiscal, segundo FMI", do Jornal O Estado de S. Paulo de ontem, dia 13/04/2011:
O governo brasileiro alcançará o resultado fiscal prometido para este ano, disse ontem o chefe do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI), Carlo Cottarelli. O objetivo oficial é um superávit primário - economia feita para o pagamento de juros - equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB).Agora vamos para a matéria "Risco financeiro continua alto, diz FMI" de hoje, dia 14/04/2011, também do Estadão. Nela, há um quadro intitulado "O peso da dívida pública". Vejamos os dados que ele traz (dívida pública bruta como porcentagem do PIB):
As autoridades brasileiras, segundo ele, têm dado sinais concretos de seu compromisso com aquela meta. "Não tenho dúvida, com base nas práticas correntes e na ação em curso, quanto à concretização da meta." A consolidação fiscal, disse, avança num ritmo adequado.
As contas públicas do Brasil e de outros emergentes estão mais saudáveis que as do mundo rico, segundo a nova edição do Monitor Fiscal apresentada ontem por Cottarelli. Segundo o documento, o ajuste fiscal está atrasado nos Estados Unidos, enquanto os europeus já cuidam de apertar as finanças públicas. Na Ásia emergente, o progresso foi limitado. Na América Latina, a consolidação fiscal começou no ano passado e deve continuar este ano. No século passado os latino-americanos não apareciam entre países sérios em matéria fiscal, nos documentos do FMI.
EUA - 91,6% (2010) para 111,9% (2016);Tá bom, querido Merval??? Não??? Então tá.
Itália - 119% para 118%;
Japão - 220,3% para 250,5%;
Reino Unido - 77,2% para 81,3%;
França - 81,8% para 84,1%;
Alemanha - 80,0% para 71,9%;
Portugal - 83,3% para 106,5%;
Grécia - 142,0% para 145,5%;
Brasil - 66,1% para 58,6%!!!
Vejamos então os resultados das contas do governo em 2010, o ano da eleição e, segundo você, o ano da irreponsabilidade fiscal. Para tanto, peguemos o trecho inicial da matéria "BC: resultado fiscal de 2010 ajudou a reduzir a dívida" publicada em 31/01/2011 no portal da Revista Exame:
Apesar de o governo brasileiro não ter conseguido cumprir a meta cheia de superávit primário das contas do setor público em 2010, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Altamir Lopes, avaliou hoje que o resultado do ano passado foi bom, "porque manteve a tendência de desaceleração da dívida líquida do setor público". O superávit primário representa a economia para o pagamento dos juros da dívida pública.Já falei uma vez e vou falar de novo. Oh Merval, vai ver se o Pentelhão está lá na esquina!!!
Altamir destacou como importante o resultado da dívida bruta do setor público, que fechou 2010 com queda de sete pontos porcentuais, passando de 62% para 55% do PIB. A dívida líquida caiu menos, de 42,8% para 40,4% do PIB.
Abraços, Passarinho Pentelhão.
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