sexta-feira, 22 de julho de 2011

Servidores federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica preparam-se para deflagração da greve a partir de 1º de agosto (22jul2011)

Notícia do sítio do ANDES-SN, de 20 de julho de 2011.

Servidores(as) da rede federal de ensino em greve a partir de 1º de agosto

Por Monalisa Resende

O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), fechou neste sábado (16 de julho) os últimos preparativos para a deflagração da greve em suas bases a partir de 1º de agosto. Nas votações, não houve delegados/as contrários à deflagração do movimento grevista dos trabalhadores e trabalhadoras da educação que atuam nas instituições da rede federal de ensino (Institutos Federais de Educação, Cefet’s, Colégio Pedro II, e outros).

A plenária contou com a participação de 40 seções e/ou sindicatos, 54 delegados/as e 31 observadores/as, também estiveram presentes representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), Luiz Antônio, e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Neide Solimões. Com a pauta voltada apenas para a greve, os informes e a análise de conjuntura tiveram falas esclarecedoras sobre o tema. A Direção Nacional informou sobre as audiências realizadas com o governo (MEC e MPOG), onde não foram apresentadas respostas formais à pauta de reivindicações protocolada em 17 de maio de 2011. O debate principal, com objetivo de organizar os detalhes para a greve, teve boa participação de delegados/as e observadores/as, que apresentaram sugestões de atividades de greve que refletem as necessidades de cada base representada.

Confira os encaminhamentos da 101ª Plena do Sinasefe a respeito da greve:

Greve

1. Deflagrar a greve nas bases do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) em 1º de agosto de 2011, com a realização de rodadas de Assembleias nas Bases para esta deflagração até o dia 10 de agosto de 2011. As bases que não conseguirem a deflagração até o dia 10 receberão todo apoio da Direção Nacional e do Comando Nacional de Greve para conseguirem fazê-lo mesmo depois desse período;

2. Realizar a 102ª Plena do Sinasefe dias 20 e 21 de agosto de 2011 para avaliar e dar continuidade à construção da greve.

3. Comando Nacional de Greve do Sinasefe:
O Comando Nacional de Greve do Sinasefe (CNG) será instalado dia 10 de agosto de 2011.

Sua composição se dará com um/a representante indicado/a por cada base em greve. A Direção Nacional vai custear as despesas de alimentação e hospedagem de todos/as. E no caso das seções com até 200 filiados/as irá custear também as despesas com o deslocamento para Brasília;

A 101ª Plena decidiu encaminhar sugestões de atividades para que o Comando Nacional de Greve venha debater e implementar (manifestações, panfletagens, estratégias de comunicação, etc);

Durante a greve é o Comando Nacional de Greve do Sinasefe quem tomará as decisões relativas à greve. A Direção Nacional permanece à frente da entidade nas questões administrativas, com a Coordenação Geral participando do Comando e das negociações da greve;
4. Pauta de reivindicações:
Incluir na pauta de reivindicações do Sinasefe o reajuste emergencial de 14,67% (inflação – IPCA – + variação do PIB); e a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública;
5. Material de comunicação da greve:
- Boletim de construção da Greve;

- Cartilha da greve (tratando do direito à greve para servidores em estágio probatório e profissionais com contrato temporário);

- Carta Aberta à População e às Comunidades Escolares falando dos motivos da Greve e das nossas reivindicações;

- Ofício à Ministra do Planejamento e Ministro da Educação, bem como aos Reitores e Diretores Gerais de Campis, para atender às determinações do STF sobre o direito de greve e as necessidades essenciais de setores públicos;

- A DN irá elaborar e enviar todo o material até o final do mês de julho para que as Bases possam dar ampla divulgação;

- O Sinasefe irá usar a internet e as Redes Sociais para divulgação da greve.

Fonte: SINASEFE

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