Uma vez tucana, nem sempre tucana
Por Sergio Lirio
Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, troca o PSDB pelo PMDB. Quem diria, até a camisa do clube ela mudou por causa do ex-partido. Foto: Fabio Motta/AE
O imã da base governista é mesmo poderoso. Nem a presidente do Clube de Regatas Flamengo, Patrícia Amorim, apaixonada tucana carioca resistiu. Antes do fim da janela de troca partidária, que se encerra na sexta-feira 7, Patrícia Amorim deixou o PSDB e filiou-se ao PMDB do vice-presidente Michel Temer e do governador do Rio, Sergio Cabral.
Quem não se lembra da força que Patrícia Amorim tentou dar a José Serra e ao PSDB nas eleições presidenciais do ano passado? Obrigou até o Flamengo, time de maior torcida do Brasil ao lado do Corinthians, a entrar em campo no Brasileirão com um inexplicável uniforme azul e amarelo, no lugar do tradicional vermelho e preto, com a desculpa que eram as primeiras cores utilizadas pelo remo do clube.
Nada como uma eleição após a outra.
Observação: aviso que não sou flamenguista, mas não tenho a menor intenção de sacanear nenhum flamenguista. Tenho flamenguistas entre os meus melhores amigos. Logo, só estou mostrando como uma personalidade pode tentar utilizar a paixão de muitos com interesses muito particulares e, pior, facilmente mutáveis. Somente isso. Não é segredo para ninguém que sou anti-PSDB. Aquiles.
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