quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pesquisadores canadenses defendem seleção que considere o “gostar de aprender” e formação menos conteudista dos docentes dos anos iniciais da educação básica (14dez2011)

Leia na Carta Fundamental (Carta Capital) matéria sobre os pesquisadores canadenses Clare Kosnik e Clive Beck (foto abaixo, de Cristina Gallo), bem como sua entrevista à revista.


Segundo eles, o professor deve ser valorizado e deve ser entendido que a aprendizagem mais aprofundada de muitos conteúdos virá com o tempo do trabalho.

Da leitura que fiz de sua entrevista, entendo que o essencial fica ligado à vontade de trabalhar com crianças e educar, e também à pesquisa contínua da prática docente pelos próprios docentes. Ressaltam também os pesquisadores que o professor precisa envolver-se com o cotidiano dos alunos, construindo pontes para que se estabeleça uma relação dialógica em sala de aula.

Assim, as universidades que formam professores para as séries iniciais da educação fundamental devem preparar, e bem, o futuro professor para monitorar um processo em que o diálogo e a manifestação dos estudantes sejam incentivados, reforçando o ensino de pontos fundamentais, como o ensinar a ler, por exemplo, permitindo que esses futuros professores saiam da universidade sentindo-se mais seguros e prontos para começar uma carreira de estudos que nunca terá fim. Para isso é necessário que esse candidato a professor tenha ou desenvolva a vontade de aprender, sempre.

Encerro dizendo que a principal pesquisa que todos os professores, em todos os níveis de ensino, precisam desenvolver é aquela feita sobre sua própria prática docente. É a contímua repetição do fazer-criticar-refletir-fazer-criticar-refletir-fazer, ou seja, construir conhecimento com base na praxis, que constitui um verdadeiro professor, sempre em construção, sempre se vendo e se reconhecendo em seu trabalho.

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