Nem a Síria, nem o Iran
Por Georges Bourdoukan, em seu sítio
(clique no mapa para ampliar)
Pensando bem, e aí vai uma pequena reflexão.
A Síria é apenas uma pedra no caminho dos Estados Unidos.
O Iran é a outra pedra.
O verdadeiro alvo é a China.
Se a Síria e o Iran caírem, a China estará cercada e o continente Asiático ficará sob influência total do Império.
Observem o Mapa Mundi.
Na outra ponta está a outra área de interesse.
O continente Sul americano.
Observem novamente o mapa.
Ao sul, as Malvinas estão se transformando num posto militar, a exemplo de Israel.
E para cercar definitivamente o continente, é preciso destruir o ultimo foco de resistência, a Venezuela.
Se a Venezuela cair, o dominó estará armado.
O continente africano já se encontra sob domínio total dos Estados Unidos.
A Europa e a Oceania nem se fala.
Verifiquem novamente o mapa mundi.
Pensem um pouco e reflitam.
Visto apenas pela perspectiva bélica a análise esta perfeita. Mas, existem outras variáveis que necessitam serem levadas em conta. Uma é a financeira. Outra a Rússia. Se engana quem menosprezar a força que eles tem.
ResponderExcluirPubliquei o texto do Bourdoukan porque, talvez como ele, eu veja o mundo ensandecido. Temo que os armamentistas não veem limites, e cercar a China e a Rússia seria, ou será, uma estratégia de estrangulamento. É possível que eles pensem: "a China é rica, tem imenso contingente de mão de obra para ser explorado; por quê não domá-la ou, de fato, tomá-la?". Os acontecimentos na Europa, tirando a Islândia (da qual a grande mídia não fala porque o seu povo, em plebiscito, optou pelo seu afastamento do sistema financeiro mundial e pela prisão dos banqueiros que faliram o país), mostram que a sede do capital é infinita, e também porque os Estados Unidos têm um déficit público impagável. Já que não podem pagar dentro dos moldes de seu desenvolvimento próprio, que se dane o mundo. Vamos tomar tudo de assalto, doa a quem doer, desde que não doa aos detentores do capital. E dentro dos Estados Unidos, o que temos visto é a repressão crescente aos movimentos populares que buscam expressar sua indignação com a desigualdade social crescente no país.
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