quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A China é o verdadeiro alvo do Império (9fev2012)

Nem a Síria, nem o Iran

Por Georges Bourdoukan, em seu sítio

(clique no mapa para ampliar)

Pensando bem, e aí vai uma pequena reflexão.

A Síria é apenas uma pedra no caminho dos Estados Unidos.

O Iran é a outra pedra.

O verdadeiro alvo é a China.

Se a Síria e o Iran caírem, a China estará cercada e o continente Asiático ficará sob influência total do Império.

Observem o Mapa Mundi.

Na outra ponta está a outra área de interesse.

O continente Sul americano.

Observem novamente o mapa.

Ao sul, as Malvinas estão se transformando num posto militar, a exemplo de Israel.

E para cercar definitivamente o continente, é preciso destruir o ultimo foco de resistência, a Venezuela.

Se a Venezuela cair, o dominó estará armado.

O continente africano já se encontra sob domínio total dos Estados  Unidos.

A Europa e a Oceania nem se fala.

Verifiquem novamente o mapa mundi.

Pensem um pouco e reflitam.

2 comentários:

  1. Visto apenas pela perspectiva bélica a análise esta perfeita. Mas, existem outras variáveis que necessitam serem levadas em conta. Uma é a financeira. Outra a Rússia. Se engana quem menosprezar a força que eles tem.

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    1. Publiquei o texto do Bourdoukan porque, talvez como ele, eu veja o mundo ensandecido. Temo que os armamentistas não veem limites, e cercar a China e a Rússia seria, ou será, uma estratégia de estrangulamento. É possível que eles pensem: "a China é rica, tem imenso contingente de mão de obra para ser explorado; por quê não domá-la ou, de fato, tomá-la?". Os acontecimentos na Europa, tirando a Islândia (da qual a grande mídia não fala porque o seu povo, em plebiscito, optou pelo seu afastamento do sistema financeiro mundial e pela prisão dos banqueiros que faliram o país), mostram que a sede do capital é infinita, e também porque os Estados Unidos têm um déficit público impagável. Já que não podem pagar dentro dos moldes de seu desenvolvimento próprio, que se dane o mundo. Vamos tomar tudo de assalto, doa a quem doer, desde que não doa aos detentores do capital. E dentro dos Estados Unidos, o que temos visto é a repressão crescente aos movimentos populares que buscam expressar sua indignação com a desigualdade social crescente no país.

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