O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho afirmou, conforme matéria veiculada pelo sítio HiperNotícias (leia aqui), que tão logo receba notificação do STF tomará as providências necessárias para o cumprimento das punições. No caso, as punições são a aposentadoria compulsória (é legal isso, não é?).
Quem é de Mato Groso deve ter ouvido falar, há algum anos, do "Escândalo da Maçonaria", em que dinheiro público - recursos do TJ-MT - teria sido desviado pelos magistrados - um desembargador e nove juízes - para salvar uma cooperativa de crédito ligada ao Grande Oriente do Estado, influente instituição maçônica mato-grossense. No caso, o "teria sido" deve ter sido provado, dado o veredito do CNJ. Portanto, creio que se pode afirmar que "dinheiro público foi desviado pelos magistrados". Se tivermos que ficar no campo do "suposto esquema", ou do "teria sido", estaremos duvidando da seriedade com que o CNJ conduziu suas investigações.
Parece mesmo que a Ministra Eliana Calmon veio na medida para botar alguma "ordem na casa" do Judiciário. Tomara que continue, tornando esse poder respeitado e valorizado pela sociedade.
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