Por Steve Beckow em 26 de maio de 2013 / Sítio Golden Age of Gaia
Durante meus anos como juiz de refugiados, eu passei a ver Honduras e Guatemala como dois dos países mais problemáticos da Terra.
A extensão da violência nas duas sociedades era de gelar os ossos. Tiroteios e decapitações eram tão comuns que eu me perguntava como a sociedade civil pode continuar a existir lá.
Lembro-me de uma audiência em que os reclamantes viviam dentro de um complexo que abrigava uma delegacia de polícia e ainda era para eles uma ocorrência assustadora até mesmo atravessar a rua, com medo da violência das gangues.
Agora vem o anúncio de que as gangues hondurenhas como os Maras podem estar seguindo o exemplo de El Salvador de entrar em uma trégua. (1)
Não consigo pensar em nenhum exemplo mais concreto da possibilidade de haver paz em nosso mundo do que isso, similar a um fim da guerra civil na Síria ou a uma deposição de armas dos barões da droga do México e da Colômbia. É um sinal de esperança e isso não pode passar despercebido.
Grande parte da violência na América Central, creio eu, é o resultado e é um reflexo do apoio da cabala americana para regimes que servem o seu sonho, que agora terminou, de dominar o mundo.
Foi formulada como uma batalha para estender a "democracia", "liberdade" e "livre empresa" no mundo. Foi realmente uma guerra para estender o controle dos Illuminati sobre nação após nação. Ela se transformou em uma "guerra ao terror" quando a guerra para defender a "democracia" e a "guerra às drogas" não puderam mais ser usadas para mascarar isso.
A "guerra ao terror" foi executada por assassinos organizados treinados na Escola das Américas, que aparecem como combatentes pela liberdade e apoiados pela CIA. A própria CIA esteve por trás de grande parte do comércio de drogas, que utilizou para financiar seus projetos negros, como os ataques ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
O termo "república de bananas" foi criado para refletir a "democracia" e a "livre iniciativa" na América Central. Nós mesmos transformamos estas nações em repúblicas de banana.
Os esforços da cabala visaram a destruição quase completa da sociedade civil em Honduras e Guatemala. Eles também visaram o massacre de nativos, o roubo de terras ancestrais, e o assassinato de qualquer um entre a população que se opusesse às derrubadas de governos que ocorreram com regularidade por lá.
Conquanto a Igreja Católica possa ter tido um registro miserável em muitos outros países, na América Central seus sacerdotes estenderam uma Teologia da Libertação vigorosa em nome dos oprimidos. Muitos deles foram assassinados por seus esforços.
Se as gangues hondurenhas entraram de fato em uma trégua e se essa trégua se torna paz, isso para mim é uma grande indicação de que o mundo mudou de rumo.
A cabala em si já foi derrubada. Pessoas como o ex-presidente George Bush pai ainda não foi expostos como tendo sido envolvido ou tendo liderado as operações negras indo tão longe para trás como o assassinato do presidente John Kennedy.
Ele, em particular, ainda não foi desmascarado como uma figura de liderança, durante seus anos como diretor da CIA, no comércio de droga no mundo. Ele e o ex-presidente Clinton (também envolvido no tráfico de drogas) (2) ainda não foram expostos como tendo fugido com incontáveis milhões de sua "angariação de fundos" para vítimas de furacões e outros desastres "naturais". Mas tudo isso virá.
Nesse meio tempo, eu não acho que possamos sequer imaginar o alívio e a alegria vivida pela maioria dos hondurenhos se a reversão da violência representada por um final de guerra de gangues de fato ocorre e se fortalece. Espero que seja um prenúncio de paz por vir para o mundo em geral.
Notas de Rodapé
(1) Sage, "Gangues de Honduras para anunciar trégua para cortar Violência", 26 de maio de 2013, em http://goldenageofgaia.com/2013/05/honduran-gangs-to-announce-truce-to-cut-violence/
(2) como governador do Arkansas, ele supervisionou a utilização do aeroporto de Mena como um canal para as drogas da CIA enviado no Aeroporto Ilopango. Google Mena Airport, Clinton, CIA drug trade, etc.
Tradução: Aquiles Lazzarotto
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