Uma orquestra composta por crianças e adolescentes com uma qualidade musical que dificilmente imaginaríamos ser atingida por jovens nessa idade. Não se trata de um conjunto imenso de gênios precoces, mas sim de crianças que foram musicalizadas com seriedade. Não compõem uma "bandinha" ou uma "orquestrinha simpática e engraçadinha". Trata-se de uma orquestra sinfônica que arrebata a plateia. E uma plateia que se acredita ser bem exigente, já que a Alemanha é berço de muitas das maiores e melhores orquestras e de muitos dos grandes compositores eruditos do mundo.
Emociona, sim, o fato de serem crianças com aquelas carinhas latinas que conhecemos muito bem e que se incumbem de uma tarefa séria à qual acrescentam o seu lado lúdico, alegre, característico de jovens, em execuções impecáveis.
O texto postado no sítio do Luis Nassif foi o seguinte:
Por Zarastro
Orquestra Nacional Infantil da Venezuela
Aqui no blog, uns declaram voto em Marina. Outros, em Dilma. Outros discutem porque os primeiros declararam voto em Marina. Outros fazem o mesmo, mas com Dilma. Enquanto isso, enquanto passava roupa, preferi ver o verdadeiro futuro, na forma de orquestra sinfônica regida por ninguém menos do que Sir Simon Rattle:
Pasmem: eles têm entre 9 e 16 anos. E de acordo com as estatísticas de O Sistema, 80% deles são oriundas de famílias (muito) pobres. E tocam Gershwin. E Ginastera. E Mahler! Difícil não chorar de felicidade e emoção.
Senhores candidatos, que tal uma propostinha para usar o aprendizado de música como instrumento de integração e promoção social?Uma proposta de vasta inclusão social não pode deixar de lado aspectos artísticos, culturais, que permitam às pessoas se identificarem e se sentirem cidadãos do mundo, com orgulho daquilo que fazem e dos diferentes aspectos de sua gente e de seus lugares de origem. É também uma forma de desenvolver uma geração segura, gentil e amorosa, capaz de nos guiar por um futuro mais brilhante, luminoso e pacífico.
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