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Bebedouro, São Paulo, Brazil
Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cosmogenia para a nossa Era de Aquarius
(3jul2014)

Numa palestra de praticamente 4 horas de duração, Matias de Stefano, argentino, um dos jovens índigo da atualidade, circula pela história desde a criação do Universo até os dias atuais, reunindo conceitos e ideias que venho encontrando dispersos, às vezes confusos, em diversos sítios que tratam dos novos tempos e desafios com que o mundo e a humanidade começam a se defrontar.

Para quem tem curiosidade ou interesse no estudo dos mitos da criação, bem como nos enlaces que envolvem a história da humanidade, esta é uma aula magna. E tudo sem se contrapor a conceitos científicos que o homem construiu nos últimos séculos. Trata-se de um novo olhar sobre esse quebra-cabeça envolvendo desde o Big Bang até os dias atuais, passando pelas civilizações antigas e seus papéis na evolução da humanidade, bem como uma perspectiva refrescante quanto aos próximos passos a serem dados.

O que Matias apresenta é uma visão desmistificadora tanto das religiões quanto dos próprios conceitos de bem e mal, de céu e inferno, de certo e errado. E tudo isso ele faz de maneira simples, límpida, despretensiosa, além de bem-humorada.







Rota Universitária - Curso de Geologia da UFMT
(3jul2014)

Sou professor do curso de Geologia há 36 anos - os 2 primeiros anos na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - e estou próximo do final de minha trajetória docente. Esta tem sido uma trajetória rica pelos contatos com as sucessivas turmas de estudantes que vejo chegarem timidamente - a maioria - e velozmente se transformarem em seguros e ativos participantes do curso e dos estudos, estabelecendo elos firmes na comunidade geológica local e nacional.

Sou ciente de que minha colaboração nesse processo foi e tem sido modesta em comparação com a de meus pares. Cada momento de meu trabalho é recheado de entusiasmo e permeado por uma constante busca por mudanças frutos de contínuas avaliações do que foi feito antes. O meu momento atual é o de preparar minha saída, certo de que a vaga que eu deixar será preenchida por alguém novo e com mil ideias inovadoras para atuar nesse processo instigante de ensino-aprendizagem. Esse processo que tem sido por muitos anos o meu foco de atenção. Os múltiplos caminhos a serem tomados no convívio com as diferentes turmas que se sucedem, as decisões sobre qual o melhor passo a ser dado a seguir, as estratégias a serem adotadas para levar o conjunto professor-estudantes a um crescimento nos terremos conceitual e pessoal são o desafio cotidiano que estimulam o professor a seguir tentando, errando, acertando e crescendo a cada nova turma que se lhe apresenta.

O vídeo a seguir é um documentário produzido por alunos do curso de Comunicação Social da UFMT sobre o curso de Geologia da mesma universidade, e mostra um pouquinho do espaço que ocupamos e construímos em nosso dia-a-dia.

Obrigado, Valéria Schmidt, pelo envio do link.