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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

domingo, 28 de abril de 2013

Economistas não sabem como mundo pode sair da crise
(28abr2013)


Reproduzido do sítio Inovação Tecnológica


Gatos e fatos

Andrew Walker - BBC

Mais de cinco anos após o início da crise financeira internacional, alguém poderia pensar que os especialistas em matéria econômica já soubessem qual o melhor caminho a seguir para superá-la.

Mas não. Ou, pelo menos, não existe ainda um consenso econômico global como o que existia antes da crise de 2008.

Isso ficou evidente após um recente seminário do Fundo Monetário Internacional (FMI) para repensar a política econômica, organizado pelo seu próprio economista-chefe, Oliver Blanchard, e três especialistas na área.

Um deles, o prêmio Nobel de Economia George Akerlof, da Universidade da Califórnia, ilustrou com uma vívida analogia o estado de incerteza em que se encontra a profissão de economista.

"É como se um gato tivesse subido numa árvore enorme. O gato, logicamente, é a crise. Minha posição é: 'Meu Deus, esse gato vai cair e eu não sei o que fazer!'", disse.

Outro dos organizadores, David Romer, da mesma universidade, aproveitou a analogia e acrescentou: "O gato está sobre a árvore há cinco anos. Está na hora de obrigá-lo a descer e a garantir que ele não volte a subir".

O problema para os economistas, segundo o quarto dos anfitriões da conferência, o também prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, é que "não há uma boa teoria econômica que explique por que o gato ainda está na árvore".


Mundo econômico

A analogia dos gatos usada pelos especialistas dá uma ideia do grau de incerteza reinante nesse grupo estelar de economistas.

Este é um mundo muito diferente ao mundo aparentemente mais cômodo em que vivíamos antes da crise.

Quais eram as características-chave desse mundo?

O principal instrumento de política econômica estava nas mãos dos bancos centrais.

Eles se encarregavam de fixar as taxas de juros, subindo-as para manter baixa a inflação e cortando-as quando a economia estava frágil.

A política fiscal - o gasto público e os impostos - já não era considerada como parte do jogo de ferramentas rotineiras para manter a economia nivelada.

A regulamentação financeira era, na maioria dos casos, relativamente superficial.

O resultado foi a pior crise financeira e a recessão mais profunda na economia global desde a Grande Depressão nos anos 1930.


Macroprudência econômica

Para Joseph Stiglitz, a crise foi a evidência que provou "seu ponto de vista" (sic) de que "as economias não são necessariamente estáveis ou se autocorrigem".

No seminário, notou-se o apoio a essa visão e a ideia de que diversas agências estatais têm um papel importante para exercer o controle sobre a economia.

Muitos se mostraram a favor de mais regulamentação financeira, particularmente por medidas que tentem estabilizar todo o sistema financeiro, não tanto as que estão dirigidas a bancos individuais.

Eles falaram de algo chamado política macroprudencial, uma ideia que vem ganhando impulso nos últimos anos.

Um exemplo é impor um limite no tamanho dos empréstimos relativos ao preço do bem que se vai comprar, como uma casa.

Soa razoável, mas os participantes reconheceram que ainda não entendiam bem esse tipo de política e seus efeitos.

E David Romer disse que não ter ouvido uma proposta suficientemente grande para produzir um sistema financeiro realmente robusto.

Por outro lado, está a política monetária.

Antes da crise, a ferramenta principal eram as taxas de juros, mas a caixa de ferramentas se expandiu desde então para incluir a chamada "flexibilização quantitativa", a prática de injetar dinheiro no sistema financeiro com a esperança de que isso estimule o consumo.

Não sabemos

Há apoio para isso, mas não de maneira unânime.

Allan Meltzer, da Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh, na Pensilvânia, acredita que foram grandes quantidades de estímulos com muito pouco efeito.

Os especialistas debateram também qual deve ser o objetivo da política monetária.

A ideia de estabelecer metas de inflação era geralmente aceita antes da crise. Agora se questiona se isso é suficiente, mas não há consenso sobre se é necessário mudar.

Romer apontou que essa estratégia pareceu funcionar por uns 20 anos, mas não serviu para gerar demanda suficiente.

Entretanto, Stefan Gerlach, da Universidade Goethe, de Frankfurt, argumentou que "não tem sentido repensar toda a estrutura da política monetária por causa de um evento que ocorre mais ou menos uma vez a cada século".

Muitos dos especialistas reunidos no seminário não se entusiasmam com o aumento rápido da dívida pública nos países ricos nos últimos anos, mas poucos foram tão longe como o conservador Allan Meltzer.

"Se o que queremos é estabilidade financeira e outras coisas boas, não deveríamos começar restringindo o déficit orçamentário? Formalmente, indefinidamente e para todo o futuro?", questionou.

O que nos deixa onde? Confusos? Você certamente não é o único a se sentir assim.

Muitas ideias foram expostas, seguramente, mas foi assim que o economista-chefe do FMI, Blanchard, encerrou a conferência: "Não sabemos nosso destino final... Onde chegaremos, não tenho nenhuma ideia".

Isso pode soar desconcertante, mas a crise tem sido um enorme solavanco para as políticas econômicas, e talvez fosse ainda mais preocupante se não parecesse haver um grande esforço para repensá-las.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mais sujeiras vindo à tona - Documento que registra extermínio de índios é resgatado após décadas desaparecido
(25abr2013)


Relatório de mais de 7 mil páginas que relatam massacres e torturas de índios no interior do país, dado como queimado num incêndio, é encontrado intacto 45 anos depois

A expedição percorreu mais de 16 mil quilômetros e visitou mais de 130 postos indígenas onde foram constatados inúmeros crimes e violações aos direitos humanos. O governo ignorou pedido do Relatório Figueiredo para demitir 33 agentes públicos e suspender 17

Depois de 45 anos desaparecido, um dos documentos mais importantes produzidos pelo Estado brasileiro no último século, o chamado Relatório Figueiredo, que apurou matanças de tribos inteiras, torturas e toda sorte de crueldades praticadas contra indígenas no país – principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) –, ressurge quase intacto. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado recentemente no Museu do Índio, no Rio, com mais de 7 mil páginas preservadas e contendo 29 dos 30 tomos originais.

Em uma das inúmeras passagens brutais do texto, a que o Estado de Minas teve acesso e publica na data em que se comemora o Dia do Índio, um instrumento de tortura apontado como o mais comum nos postos do SPI à época, chamado “tronco”, é descrito da seguinte maneira: “Consistia na trituração dos tornozelos das vítimas, colocadas entre duas estacas enterradas juntas em um ângulo agudo. As extremidades, ligadas por roldanas, eram aproximadas lenta e continuamente”.

Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina, o texto redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia ressuscita incontáveis fantasmas e pode se tornar agora um trunfo para a Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.

A investigação, feita em 1967, em plena ditadura, a pedido do então ministro do Interior, Albuquerque Lima, tendo como base comissões parlamentares de inquérito de 1962 e 1963 e denúncias posteriores de deputados, foi o resultado de uma expedição que percorreu mais de 16 mil quilômetros, entrevistou dezenas de agentes do SPI e visitou mais de 130 postos indígenas. Jader de Figueiredo e sua equipe constataram diversos crimes, propuseram a investigação de muitos mais que lhes foram relatados pelos índios, se chocaram com a crueldade e bestialidade de agentes públicos. Ao final, no entanto, o Brasil foi privado da possibilidade de fazer justiça nos anos seguintes. Albuquerque Lima chegou a recomendar a demissão de 33 pessoas do SPI e a suspensão de 17, mas, posteriormente, muitas delas foram inocentadas pela Justiça.

Os únicos registros do relatório disponíveis até hoje eram os presentes em reportagens publicadas na época de sua conclusão, quando houve uma entrevista coletiva no Ministério do Interior, em março de 1968, para detalhar o que havia sido constatado por Jader e sua equipe. A entrevista teve repercussão internacional, merecendo publicação inclusive em jornais como o New York Times. No entanto, tempos depois da entrevista, o que ocorreu não foi a continuação das investigações, mas a exoneração de funcionários que haviam participado do trabalho. Quem não foi demitido foi trocado de função, numa tentativa de esconder o acontecido. Em 13 de dezembro do mesmo ano o governo militar baixou o Ato Institucional nº 5, restringindo liberdades civis e tornando o regime autoritário mais rígido.

O vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e coordenador do Projeto Armazém Memória, Marcelo Zelic, foi quem descobriu o conteúdo do documento até então guardado entre 50 caixas de papelada no Rio de Janeiro. Ele afirma que o Relatório Figueiredo já havia se tornado motivo de preocupação para setores que possivelmente estão envolvidos nas denúncias da época antes de ser achado. “Já tem gente que está tentando desqualificar o relatório, acho que por um forte medo de ele aparecer, as pessoas estão criticando o documento sem ter lido”, acusa.


Suplícios

O contexto desenvolvimentista da época e o ímpeto por um Brasil moderno encontravam entraves nas aldeias. O documento relata que índios eram tratados como animais e sem a menor compaixão. “É espantoso que existe na estrutura administrativa do país repartição que haja descido a tão baixos padrões de decência. E que haja funcionários públicos cuja bestialidade tenha atingido tais requintes de perversidade. Venderam-se crianças indefesas para servir aos instintos de indivíduos desumanos. Torturas contra crianças e adultos em monstruosos e lentos suplícios”, lamentava Figueiredo. Em outro trecho contundente, o relatório cita chacinas no Maranhão, em que “fazendeiros liquidaram toda uma nação”. Uma CPI chegou a ser instaurada em 1968, mas o país jamais julgou os algozes que ceifaram tribos inteiras e culturas milenares.

Por: Felipe Canêdo
Fonte: O Estado de Minas
Reproduzido do sítio Amazônia

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Maratona de Boston - Um tempo em que nada mais pode ser ocultado
(24abr2013)

O tempo de hoje é o da explicitação (é assim que penso e sinto). Nada mais fica em baixo do tapete ou depositado calmamente em lagos profundos. A mídia vai lutar ainda muito, tentando distorcer ou esconder determinados fatos que acabarão por vir a público graças a alternativas de comunicação e a diversas das tecnologias hoje disponíveis. As máscaras irão se desmanchando cada vez mais. Por exemplo: no Brasil, um livro foi publicado contendo provas documentais oficiais de que houve transações escandalosamente prejudiciais - e ilegais - no processo de privatização dos bens públicos durante a década de 1990. A despeito disso, não houve sequer um agente da grande mídia que se dispusesse a se aprofundar e publicar qualquer matéria relativa a isso. A grande mídia escolhe a qual deus servir, e esse é o deus mercado e do capital. A mídia é subserviente a elites e a poderosos de plantão que construíram seu poderio às custas da exploração, formatação e consequente submissão - quando não recorre ao trabalho escravo - de corações, mentes e músculos das populações mundiais. Agora, em Boston, vários investigadores de fora da grande mídia levantam informações sobre a presença de mercenários estadunidenses nas proximidades da linha de chegada da Maratona de Boston. O que faziam lá? Ninguém (da mídia dominante) parece se interessar pelo assunto. Pelo contrário. Como no caso da Privataria Tucana, preferem olhar para o outro lado e criar uma outra verdade, gerando factóides diversionistas e construindo uma outra (ilusão) versão para os fatos. Uma versão submissa e que agrada aos poderosos. Eles vivem se esquecendo que ao fim e ao cabo, o poder está e estará em mãos do povo. Cada vez mais pessoas estão acordando para essa nova realidade de mundo e de informação. Talvez, um dia, as pessoas assimilem completamente a ideia de que as corporações e os governos somente sobrevivem graças ao seu trabalho cotidiano. Será lindo o dia em que todos os homens resolverem cruzar os braços totalmente, no mundo todo, exigindo um mundo de fato igualitário e justo, que respeite e valorize as diferenças e que se responsabilize pelo bem-estar de todos os seres vivos do planeta.

A verdade oculta na Maratona de Boston e os mercenários infiltrados

Mercenários estavam entre o público da maratona de Boston. Ao menos 5 militares terceirizados da Craft operavam na cena do crime com mochilas pretas semelhantes às usadas para carregar as panelas de pressão com as bombas

Por Mike Adams, em NaturalNews. Tradução: René Amaral. Edição: Pragmatismo Politico

A Natural News acabou de confirmar que ao menos 5 militares terceirizados (mercenários) estavam operando na cena do crime na maratona de Boston, todos carregavam mochilas pretas semelhantes às usadas para carregar as panelas de pressão com bombas.

A mídia tradicional está censurando completamente qualquer menção a esses mercenários da Craft (empresa de ‘segurança’ militar semelhante à Black Water), fazendo de conta que não existem. Só a mídia alternativa está conduzindo uma investigação verdadeiramente jornalística desses ataques. A mídia tradicional não está interessada na verdade, só querem torcer o ataque até virar uma forma de culpar os suspeitos de sempre (árabes e americanos extremistas) por algo em que eles não participaram.

Graças à ajuda de pesquisadores postando no 4Chan, mais alguns de nossos analistas, conseguimos trazer a nova pesquisa à luz.

(Imagem – Atentado na Maratona de Boston)

Quem é o rapaz acima e o que está em suas mãos? A foto seguinte foi tirada poucos momentos depois da detonação da primeira bomba. Muitas pessoas estão se perguntando. “Quem é esse cara?” e por que ele está em botas e calças de combate. Mais importante, o que ele leva em suas mãos?

(Imagem – Atentado na Maratona de Boston)

Fomos capazes de dar um close em suas mãos e com um pouco de pesquisa descobrimos que esse aparelho é um “detector de alerta de radiação” usado para situações de bomba suja, ou ataque nuclear.

Isso imediatamente suscita questões do tipo: Quem contratou esse homem? De que lado ele está? Por que ele teria adivinhado a necessidade de um detector de radioatividade? Que tipo de mercenários carrega rotineiramente um equipamento desses, tão caro?

Quando investigávamos as fotos, localizamos mais quatro mercenários com os mesmos uniformes: botas de combate caqui, calças de combate caqui, jaquetas pretas, mochilas pretas e equipamento de comunicação tática.

Aqui uma foto de 3 desses mercenários. O do meio é o mesmo da foto anterior:

(Imagem – Atentado na Maratona de Boston)

Vários pontos a destacar nessas fotos:
1) Todos os três parecem surpresos, mesmo chocados pelos eventos. Isso pode parecer significar que eles não esperavam o evento.
2) O objeto na mão do homem do meio pode parecer uma arma de mão, mas tenho certeza que não é. Por quê? Porque nenhum mercenário bem treinado iria carregar uma arma com dedos em pinça. A maneira correta de carregar uma arma enquanto se corre é firmemente na palma da mão. Esse objeto é provavelmente um detector de radioatividade como o da foto acima.
3) O homem à esquerda parece carregar um aparelho que aciona com o polegar, um rádio???
4) O homem da direita revela em sua camiseta o logo da “The Craft” na camiseta, visível por que sua jaqueta se abriu para essa foto (veja abaixo)
Aqui a foto comparativa do logo da Craft:

(Imagem – Comparação Logo Craft)

Mais dois mercenários na cena do crime com o mesmo uniforme e no boné o logo da Craft:

(Imagem – Atentado na Maratona de Boston / Logo Craft)

O fuzileiro naval e franco-atirador Chris Kyle também era um membro da Craftt. Ele foi assassinado por um de seus mais próximos amigos alguns meses atrás. A aparência dos mercenários da Craft na maratona de Boston levanta questões a respeito da morte de Chirs Kyle. Na foto em destaque, eis Chris Kyle na TV nacional usando o boné da Craft:

(Imagem – Chris Kyle – Membro da Craft)

Abaixo, o slogan da Craft, que diz: “A violência resolve, sim, alguns problemas”.

(Imagem – Slogan Craft)

Se você ainda tem dúvidas a respeito dos mercenários da Craft, cheque esse site The Craft website onde esses logos, uniformes e equipamentos são visíveis.

As mochilas-bomba são similares às mochilas usadas pelos mercenários Craft. Aqui é que a coisa fica realmente assustadora: as mochilas que levavam as panelas de pressão parecem incrivelmente semelhantes às usadas pelos mercenários da Craft:

(Imagem – Atentado na Maratona de Boston)

Outra vista do logo da caveira da Craft tiradas do seu próprio website e foto que mostra funcionários da Craft numa feira de negócios. Todos usam as mesmas botas e calças de combate:

(Imagem – Membros Craft)

O que tudo isso significa? Primeiro, nos livremos da baboseira dos trolls de que isso é teoria de conspiração. Como podem, fotos de pessoas reais serem evidência de teoria de conspiração? Elas não são. Em trabalho policial de verdade, se chamam de evidências. E as pessoas nas fotos deveriam ser encaradas como pessoas de interesse (gente passível de investigação).

Mas elas não são!! Toda a mídia e o aparato policial estão fazendo de conta que eles não existem (agora essa é a teoria de conspiração DELES).

Sabemos, entretanto, que os funcionários da Craft não trabalham de graça. Eles não são um bando de voluntários. Isso significa que alguém os pagou para estarem ali.

Quem pagou a Craft para ir à maratona? E qual era a sua missão?

Por que sua presença na maratona de Boston está sendo ignorada? Por que essas pessoas de interesse não estão sob investigação?
Por que eles carregam detectores de radiação? O que há em suas mochilas? Sanduíches de presunto?

O fato de que a mídia se recusa mesmo a reconhecer a existência de tais mercenários é auto-evidente.

Vídeo mostra entrevista com corredor que fala sobre um alto número de cães farejadores perto da linha de chegada. Antes das bombas serem acionadas, diz ele também que os alto-falantes avisavam sobre um “exercício” anti-bomba que estaria acontecendo:



Nestes outros dois vídeos, o suspeito Tamerlan Tsarnaev, que chegou morto ao hospital, aparece nu, andando e entrando num carro de polícia. Uma testemunha conta que ouviu os policias pedindo que ele se despisse para verificar a existência de alguma bomba junto ao corpo. E que, depois de 10 minutos, o suspeito teria sido retirado do carro por agentes do FBI para que fosse fotografado. Após isso, o suspeito chamado número 1, já aparece morto no hospital com ferimentos típicos de alguém exposto à explosão de uma bomba. A mídia comercial tem insistido no mantra de que ele morreu “numa troca de tiros com os policiais”, a despeito deste vídeo e das inúmeras matérias que no início surgiram dizendo que o suspeito número 1 tinha sido detido e não morto pelos policiais.

(1)

(2)

E neste último vídeo, um jornalista canadense, que conseguiu falar com a tia dos suspeitos no Canadá, afirma que ela lhe garantiu que o homem nu levado para dentro do carro da polícia é 100% o seu sobrinho. “Por que o FBI não me pediu para verificar isso?”, questiona ela.


como Tamerlan Tsarnaev apareceu no hospital:

ATENÇÃO, ABAIXO, IMAGEM FORTE

terça-feira, 23 de abril de 2013

Norte-Sul: Fantástico mente desbragadamente
(23abr2013)


Do sítio Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim

FHC não construiu 1km de ferrovia. E vendeu as que tinha a preço de Vale do Rio Doce


O Conversa Afiada reproduz nota oficial do Governo sobre mais uma “obra” do Gilberto Freire com “i”(*):

Nota à imprensa

Ferrovia Norte-Sul e Porto de Santos

Brasília, 22/04/2013 – A respeito da matéria “Deficiência estrutural nas ferrovias e portos faz Brasil desperdiçar bilhões”, exibida no programa Fantástico de 21/04/13, os Ministérios do Planejamento e Transportes, Secretaria de Portos e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias SA esclarecem:
1. A ferrovia Norte-Sul, com 2.255 quilômetros de extensão, se encontra em três diferentes estágios:
a. Trecho Palmas/Açailândia: 719 quilômetros em operação
b. Trecho Palmas/Anápolis: 855 quilômetros em finalização de obras (90% de execução)
c. Trecho Anápolis/Estrela d’Oeste: 681 em obras (35% de execução)
2. A reportagem se concentrou no trecho entre as cidades de Palmas (TO) e Anápolis (GO) cujas obras estão sendo finalizadas e, de fato, não estão concluídas.

3. Quatro novos contratos, realizados pelo Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), farão os serviços necessários para colocar o trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), em operação, tais como: taludes, brita para sustentação dos dormentes, desvios e pátios de manobra. Esses contratos somam R$ 400 milhões: dois já estão com contratos assinados e dois em fase final de licitação.

4. Os 10% restantes de obras, entre o trecho entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), serão realizados até o final de 2013 e o segmento entrará em operação em 2014.

5. Em relação ao trecho Anápolis/Estrela d’Oeste, não é verdadeira a informação de que não há projeto para pontes e passagens. Todos os projetos executivos das 69 pontes ou passagens estão finalizados. 60 deles estão aprovados e os nove restantes, em fase final de análise. A previsão de conclusão de obras nesse trecho é julho de 2014.

6. Não é verdadeira também a informação sobre a dragagem do Porto de Santos. Ao contrário do que diz a matéria, recentemente foi concluída a primeira fase da dragagem de aprofundamento do canal de acesso e bacias de evolução do Porto. Essa dragagem amplia o acesso de grandes navios e eleva a capacidade de transporte de carga. Também foi concluída a implosão das pedras de Itapema e Teffé, além da retirada do navio Ais Georgis, que contribui para melhorar a movimentação de grandes embarcações.

7. No Porto de Santos, de 2002 a 2012, a movimentação de cargas aumentou em 97% e a quantidade de navios atracados, em 40%.

8. A reportagem não aborda os benefícios já gerados pelos trechos em operação da Ferrovia Norte-Sul e omite parte de sua história:
a. De 1987 a 2002 foram realizados 215 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul. A partir de 2003, foram concluídos 504 quilômetros entre Aguiarnópolis (TO) e Palmas (TO). 
b. De 2008 até junho de 2012 já foram transportados quase 9 milhões de toneladas de grãos, minério de ferro e areia na Ferrovia Norte-Sul. 
c. Em 2014, a Ferrovia Norte-Sul terá 2.255 quilômetro em operação: de Açailândia (MA) até Estrela D´Oeste (SP). 
d. Em complemento, serão leiloados no segundo semestre de 2013 a concessão para construção e operação dos segmentos entre Açailândia (MA) e Vila do Conde (PA), fazendo a ligação da ferrovia ao norte para o Porto de Vila do Conde (PA); e entre Estrela D´Oeste (SP) – Panorama (SP) – Maracaju (MS) – Paranaguá (PR), complementando a ligação da ferrovia com portos do sul do país.
e. O PAC marca a retomada do modal ferroviário no transporte de cargas no Brasil, que manteve sua malha estagnada até meados de 1996. 
f. O PAC representará uma ampliação da malha ferroviária de 5.050 quilômetros até 2016, muito superior aos 719 quilômetros de expansão da malha nos 20 anos que o antecederam. Além da Norte-Sul, destacam-se grandes obras como:
114 quilômetros em operação da Ferronorte, entre Alto Araguaia (MT) e Itiquira (MT)
146 quilômetros da Ferronorte, em fase final de obras: Itiquira (MT) e Rondonópolis (MT)
Ferrovia Transnordestina – 1.728 km
Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) – Ilhéus (BA) – Barreiras (BA) – 1.022 km.
g. Além disso, o Governo Federal lançou em agosto de 2012 o Plano de Investimentos em Logística (PIL), que prevê a ampliação da malha ferroviária nacional em mais de 10 mil km. Os leilões de concessão desses novos segmentos ferroviários estão previstos para o 2º semestre de 2013. 
h. O planejamento de expansão da malha ferroviária pelo Governo Federal, somando PAC e as concessões permitirão a sua ampliação em mais de 15 mil km, mais de 50% da malha hoje existente, 28.700.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério dos Transportes
Secretaria de Portos
Valec Engenharia, Construções e Ferrovias SA

*****
Em tempo: o Governo Federal de Cristina K  entraria na Justiça para, com a mesma duração, desmentir, domingo que vem, o que Fantástico fez: http://g1.globo.com/fantastico/quadros/brasil-quem-paga-e-voce/noticia/2013/04/deficiencia-estrutural-nos-portos-e-ferrovias-faz-brasil-desperdicar-bilhoes.html

Em tempo 2: sobre o tema “quem paga é voce”, quem paga, em boa parte é o Governo Federal, que enche a pança da Globo. A Petrobras, inclusive, patrocina a F-1, evento esportivo em que atletas brasileiros não vencem. (Às vezes, por contrato …)

Em tempo 3: quando a SECOM vai buscar na Globo o BV das inserções do Governo e das estatais? Por causa dele, o BV, o Pizzolatto vai em cana ..

Em tempo 4: o Farol de Alexandria cedeu a Ferrovia do Nordeste a Benjamin Steinbruch por um abatimento no Imposto de Renda. Viva o Brasil ! Até hoje, o grande empreendedor Steinbruch nao concluiu a obra e vive a pedir “aditivos”…

(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Combate à impunidade é álibi para crescimento do estado policial
(18abr2013)


Por Marcelo Semer, em seu blog

É o tipo de sociedade na qual pretendemos nos transformar que está em jogo nessa disputa entre estado social e estado policial

O presidente do Supremo Tribunal Federal convoca reunião com a presença da imprensa para repreender associações de magistrados pela aprovação de PEC que cria novos tribunais federais.

O Ministério Público comemora o dia nacional de combate à corrupção com operações de prisões que são filmadas e exibidas no telejornal da hora do jantar.

O governador do Estado de São Paulo aproveita um crime de grande repercussão atribuído a adolescente na Capital, para propor imediatamente o aumento generalizado de punição aos jovens infratores.

O que os episódios têm em comum é a ocupação preferencial do palco da mídia no exercício dos poderes constituídos.

A palavra mágica que abre as portas para esse livre trânsito é ‘impunidade’.

Ser “contra a impunidade” é o primeiro passo para ter acesso à cadeia nacional -ainda que nossa população carcerária já seja a quarta maior do planeta.

Joaquim Barbosa sabe o efeito positivo da crítica aos juízes –recentemente chamou os magistrados brasileiros de “pró-impunidade”, reverberando o sucesso da ex-corregedora geral Eliana Calmon, com seu estandarte dos “bandidos de toga”.

O Ministério Público mantém há tempos uma relação de forte imbricação com a imprensa –hoje parceira na luta contra o que ambos denominam “PEC da Impunidade”.

Promotores e procuradores têm todo o direito de disputar a legitimidade da realização de investigações criminais –questão que ainda é controversa nos tribunais.

Mas o trato maniqueísta da campanha fornece a ela um ar de ‘salvação da pátria’, como se as demais instituições, complementando Barbosa, fossem todas “pro-impunidade”.

Um governador de Estado também tem o direito de fazer propostas de aumento da pena, que quase sempre repercutem positivamente. A depender dos eleitores, aliás, já teríamos baixado a maioridade para 12 anos ou até instituído a pena de morte.

Talvez seja um pouco mais difícil explicar porque quando os índices de criminalidade baixam, a vitória deve ser creditada à administração, mas quando sobem o problema é da lei.

Ou esclarecer porque a punição dos maiores pelos mesmos crimes não tem ajudado em nada para evitá-los –como bem o demonstra o crescimento do latrocínio no Estado, já punido com uma das mais altas sanções do Código.

Mas a verdade é que a ideia de recrudescimento do rigor penal e o prestígio das políticas repressivas e mesmo dos representantes da acusação está longe de ser uma modernidade tupiniquim.

O neopunitivismo, fortemente estimulado pela ‘criminologia da mídia’, nas definições de Raul Zaffaroni, está varrendo o planeta, a começar pelos Estados Unidos.

Por lá, a hipercriminalização aumentou sensivelmente o poder dos promotores, instituiu a governança através do crime (na feliz expressão de Jonathan Simon), e já conduziu ao encarceramento de dois milhões de cidadãos –sendo que os negros preenchem, proporcionalmente, sete vez mais vagas das penitenciárias.

A imprensa que, de maneira quase consensual, se acostumou a criticar dia após dia a lenta, custosa e ineficiente máquina pública, tece loas aos administradores que representam o engrandecimento do estado policial –afinal, o novo liberalismo projeta estados que sejam mínimos no social e máximos no direito penal.

A bem da verdade é aí que reside a superestrutura por trás da discussão que, só na aparência, diz respeito ao combate do crime.

Enquanto a esquerda vem sendo repetidamente acusada de populismo ao estimular processos de transferência de renda, os conservadores cultuam o seu próprio populismo com promessas ilimitadas de segurança através de mais e mais punição.

É o tipo de sociedade na qual pretendemos nos transformar que está em jogo.

A contradição entre o estado policial e o estado social se explicita cada vez mais como a grande disputa da política atual.

O insucesso do neoliberalismo na Europa, que vem se mostrando uma alternativa mais sofrida e cruel ao desmanche do estado do bem-estar, e a resistência latino-americana em aceitar o mesmo modelo, mostra que, ao contrário do que se apregoava, a história ainda está muito longe do fim.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Cremos que agora vocês podem começar a sentir a panela começando a ferver
(12abr2013)

Miguel
Canalizado por Ron Head
Em 10 de abril de 2013

Hoje gostaríamos de dispensar um tempo discutindo seu dinheiro e suas economias.

É único de seu mundo fazer as coisas da maneira que vocês escolheram.

Em outras palavras, todos contribuem com a sociedade, é claro.

Sem isso não seria uma sociedade, seria?

Entretanto, vocês escolheram transformar as necessidades básicas da vida, o alimento, o abrigo, o vestuário e a educação, todos necessários para se viver em suas sociedades, essas coisas que são essenciais para cada um e todos os indivíduos, em bens transacionáveis.

Não há realmente compaixão nisso, há?

Então vocês permitiram o suprimento desse um item, o dinheiro, ser instalado, ou melhor, tomado, por verdadeiramente um punhado de indivíduos.

Vocês literalmente o deram, ao invés de mantê-lo, quando vocês o arrancaram das garras de um rei.

E então o sistema que esses indivíduos inventaram para assumir o controle se espalhou como vírus.

Vocês entendem que o problema está em vocês se permitirem acreditar neles quando eles disseram que sabiam o que era bom para vocês.

Vocês começaram por dizer: "Vão e governem o nosso país como nós desejamos que seja governado", e permitiram que se tornasse: "Vão e governem nosso país para que nós não tenhamos que governá-lo".

Agora a questão é se vocês perceberam ou não seu engano a tempo.

O que vocês acham?

Perceberam?

Nós falamos de um país, mas a mesma situação, como dissemos, espalhou-se como o vírus que ela é.

Vocês despertaram a tempo?

Não parece, parece?

Mas se animem queridos anjos.

Como vocês gostam de dizer: as coisas nunca são o que parecem.

O problema para vocês agora, a esse respeito, é que o que vocês veem, na maioria dos casos, é somente o que os interesses de controle querem que vocês vejam.

Isto porque eles convenientemente conseguiram possuir os meios de distribuir informação.

Eles realmente são brilhantes de alguns modos, vocês sabem.

Entretanto, com o fascínio por si mesmo, eles cometeram um ou dois errinhos.

Eles exageraram e acreditaram que poderiam ser mais poderosos que a própria força de vida.

Não se pode superar aquilo de que se é, na verdade, uma parte.

Isto não lhes faz sentido?

E cada ser criado é uma parte do todo, do UM.

Então as coisas estão destinadas a se revelar um pouquinho diferente do que eles planejaram.

Permitiu-se que essa situação continuasse até o ponto que fará com que as correções necessárias lhes provoquem um pouco de turbulência.

Nós queríamos que não fosse assim, mas é.

Este é o resultado de seu desejo que uma força externa entre e os salve de vocês mesmos.

Mas o universo não é configurado deste modo, meus queridos amigos.

Entretanto, no seu caso, foi decidido que seu início das correções, sua intenção e seu envolvimento são suficientes para solicitar a ajuda de outros.

Muitos desses outros agora estão aqui, em espírito, em outras dimensões, enfim, de maneiras que não os deixam tão visíveis para vocês.

Esta também é informação que cuidadosamente lhes foi ocultada.

Ideias como estas foram motivo de riso e zombaria até que vocês não ousaram mais expressá-las.

Bem, existem muitas coisas de que se zombaram até agora e que estão para assumir o cenário central deste pequeno jogo.

E nós prognosticamos com toda certeza que vocês gostarão do resultado.

Agora, até hoje, declarações como esta sempre provocaram um clamor de "quando" e "que venha".

E nós repetidamente respondemos que vocês devem assumir a responsabilidade pelo início dos eventos.

E então houve um pouco de tempo envolvido também.

Cremos que agora vocês podem começar a sentir a panela começando a ferver.

Se vocês não forem um daqueles que tomaram as iniciativas envolvidas, não fiquem desanimados.

Seu próprio progresso tem feito parte da necessária mudança de consciência também.

Não esmoreçam agora, meus amigos.

De fato, é hora de redobrar e reafirmar.

Determinem-se agora a manter a cabeça quando todos perto de vocês estão perdendo a deles.

As coisas vão se contorcer um pouquinho.

Não percam a esperança.

Confiem em vocês para saírem do outro lado.

E desta vez, nós lhes prometemos, vocês terão criado um sistema que permite um cuidado compassivo de todos os indivíduos de seu mundo, tal como vocês sonham.

Os sonhos, vejam vocês, não são as coisas tolas que lhes disseram que eram.

Nem tudo é como lhes disseram que é.

Bom dia, meus amigos.

Mantenham-se de bom humor.

Conversaremos novamente em breve.



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terça-feira, 9 de abril de 2013

O tomate é a manobra diversionista
(9abr2013)


Por Gilberto de Souza*, no Correio do Brasil, publicado no sítio Maria Frô

Daqui a pouco, só vai faltar alguns dos jornalões incentivarem uma marcha pela família, tradição e… tomates. Bastou a presidenta Dilma Rousseff desonerar, como preferem os economistas de plantão, em vez de dizer às claras que passou a cobrar menos impostos sobre os alimentos, e os preços desde então não pararam mais de subir. Junto com a escalada no valor do pomodoro, seguiram junto as equipes do jornalismo de secos e molhados para mostrar sabe-se lá exatamente o quê. Não foi, com certeza, para denunciar que esse movimento se trata de uma especulação sem precedentes com um produto que, dentro de mais alguns dias, estará sobrando nas bancadas das feiras e supermercados, a preços de ocasião. Parece até que a quebra na safra de apenas um item é capaz de constipar a economia brasileira. Balela.

Na trilha do tomate, seguiram morro acima também os preços da cebola, do alho, do manjericão e dos demais ingredientes da pizza, enquanto desaparece do noticiário o julgamento escandaloso que inocentou os assassinos dos trabalhadores extrativistas no Pará. Simplesmente, não se fala mais do caso Cachoeira e suas ligações com a Delta Engenharia. E da Privataria Tucana, então, nem sinal de vida. Talvez com medo de levarem uns tomates para casa, colados nos paletós bem cortados da Brioni Vanquish II. Vira e mexe, há sempre uma manobra diversionista para enganar criança e encher as minguadas páginas da mídia conservadora que, cada vez mais, precisa bater nas tetas do Palácio do Planalto para receber o colostro nutritivo que supre a absoluta falta de liquidez do mercado publicitário privado. Arrumam qualquer redemoinho, em copo d’água, para transformá-lo no tornado que ameaça virar o Brasil de ponta-cabeça.

Não se sabe, ao certo, quantos incautos mais conseguem enganar com essa conversa mole feito legume em fim de feira. Alguns deles são até divertidos, nas redes sociais. Os chargistas fazem a festa e, até aí, é ótimo para manter o bom humor, diante de crises muito mais sérias que ameaçam a tranquilidade dos brasileiros. A seca no Nordeste, por exemplo, é um fato que deveria fazer chorar o mais duro dos capitalistas desalmados. Mas esses não estão nem aí. Literalmente. Seguem com o pé no jatinho, rumo a Las Vegas ou Paris, para passar o fim de semana. Estão se lixando para o preço do tomate, da cenoura, do abacate ou qualquer outro vegetal que não seja aquele extraído das árvores, pintados de verde e chamados de dólar.

A choldra Pej. Grupo de pessoas desprezíveis; ralé, escória, súcia, segundo o mestre Caldas Aulete, entupida de dinheiro, mas sempre pronta a mais um golpe, precisa desses fatores sazonais, que costumam surpreender o desatento público, para mostrar a crise com a mão esquerda e, com a direita, fazer o dinheiro do trabalhador desaparecer, num passe de ilusionismo. Um desses mágicos que fazem a alegria dos desocupados, no Buraco do Lume, Centro do Rio de Janeiro, não produziria um número melhor do que esse, sob os auspícios das multinacionais, bancos transnacionais e especuladores de toda sorte.

Com a história do tomate, porém, a tendência é de quebrarem a cara, como aconteceu com outras armadilhas montadas na tentativa de mudar os rumos do país, na direção do brejo, de onde geralmente a choldra costuma sair. O brasileiro já sabe, muito bem, que se o tomate custa R$ 9 o quilo, basta passar alguns dias com um belo aglio e olio, ou algum outro molho à altura da imaginação dos chefs nacionais, que não deixam em nada a desejar diante dos melhores franceses. Quando a fruta começar a madurar demais na gôndola, entra em ação o agudo instinto de sobrevivência desse mecanismo fantasmagórico, conhecido pela alcunha de ‘mercado’, e o molho da nona, no domingo, já estará garantido em condições normais de temperatura e pressão. Não se espantem se, depois dessa, inventarem uma nova crise, mais uma vez recheada de abóboras.

Bom fim de semana a todos.

*Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil

BMW assina protocolo para construção de fábrica em Santa Catarina
(9abr2013)


Por Eduardo Laguna, publicado no sítio Agência T1

Foto: Reprodução

A BMW e o governo de Santa Catarina assinaram hoje o acordo que prevê a instalação da montadora de origem alemã no norte do Estado.

A empresa vai investir 200 milhões de euros na construção de uma fábrica que vai produzir até 30 mil carros por ano no município de Araquari.

O projeto foi anunciado em outubro, mas o governo catarinense e a montadora aguardavam a habilitação da marca ao novo regime automotivo – o que aconteceu no início de fevereiro – para lançar oficialmente o empreendimento.

Hoje, o presidente da filial brasileira da BMW, Arturo Piñeiro, e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, assinaram o protocolo de intenções que visa ao investimento no Estado.

O evento, realizado em Florianópolis, capital de Santa Catarina, começou por volta das 11h, com uma apresentação de alunos da escola do Balé Bolshoi de Joinville, e foi transmitido pelo Youtube e redes sociais da internet, além do site do Governo do Estado de Santa Catarina.

O investimento da BMW em Santa Catarina prevê a criação de mais de mil empregos na fábrica de automóveis e outras 5 mil vagas na cadeia de fornecedores.

Ao discursar na cerimônia, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse que a chegada da BMW ao Brasil comprova o sucesso do novo regime automotivo, que coloca restrições para as importações e prevê benefícios para as montadoras que investem no país.

Segundo o ministro, 37 empresas já se habilitaram ao Inovar-Auto, como foi batizada a nova política automotiva, editada no dia 3 de outubro.

Desse número, oito empresas já deram início a investimentos na construção de novas fábricas ou ampliação de linhas existentes, informou Pimentel, acrescentando que esses projetos vão adicionar aportes de R$ 5,5 bilhões no setor ao longo dos próximos quatro anos.

Fonte: Valor Econômico

Wikileaks: Vaticano apoiou a ditadura de Augusto Pinochet
(9abr2013)


Segundo documento, Igreja entendeu como 'propaganda comunista' os massacres promovidos por militares chilenos

Por Dodô Calixto, do Opera Mundi, publicado no sítio Brasil Atual

Augusto Pinochet desfila no oitavo aniversário 
do golpe militar de 1973 (Foto: Wikicommons)

São Paulo – O site Wikileaks divulgou hoje (8) documentos do departamento de Estado dos Estados Unidos que revelam o apoio do Vaticano para o golpe no Chile em 1973. Segundo informações do jornal italiano La Republicca, “em nome do Santo Padre”, a Igreja negou denúncias contra os militares, dizendo que as repressões reportadas no país sul-americano se tratavam de “propaganda comunista”.

Um dos documentos divulgados – datados na década de 1970 – mostram o então secretário de Estado do Vaticano, Giovanni Benelli, em diálogo com diplomatas norte-americanos expressando “grave preocupação do Papa Paulo VI (1963-1978) com a campanha de esquerda para distorcer completamente a realidade da situação política no Chile”.

As conversas entre Igreja e EUA ocorreram cinco semanas depois de Pinochet tomar o poder por meio de um golpe de Estado, derrubando o regime socialista de Salvador Allende. Na ocasião, milhares de simpatizantes do regime de esquerda foram presos e mortos.

Na ocasião, o Vaticano admitiu que houve sangue derramado nas ruas chilenas, porém, acenou que os bispos chilenos “estavam fazendo de tudo para corrigir a situação e as reportagens que falam de repressão brutal, pois elas são infundadas”, afirma o documento divulgado.

O Vaticano também afirma que “a cobertura exagerada dos eventos ocorridos no Chile foram uma grande vitória da propaganda comunista”.

Segundo informações do site espanhol Publico, Giovanni Benelli era o braço direito do Papa Paulo VI e teve sua gestão marcada pelo autoritarismo e a forma agressiva como ostentava suas opiniões.

O fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, disse que os documentos não foram vazados, pois estavam disponíveis no Arquivo Nacional dos EUA.

O documento faz parte de um novo projeto do Wikileaks, o PlusD, que agrega 1,7 milhão de textos diplomáticos entre 1973 a 1976, chamados de "Kissinger Cables" – em razão de serem da mesma época em que Henry Kissinger dirigia a política externa norte-americana – e 250 mil de 2003 a 2010, no vazamento mais famoso da organização, o "Cablegate".

O projeto é uma parceria com 18 veículos internacionais, incluindo as agências de notícias Associated Press e France Presse e os jornais La Repubblica, da Itália, La Jornada, do México, Página 12, da Argentina e a Agência Pública, no Brasil.

domingo, 7 de abril de 2013

Ser a ponte para a Nova Terra
(7abr2013)

Mensagem de Jeshua
canalizada por Pamela Kribbe
em fevereiro de 2013


Queridos amigos, minha querida família.

Amo todos vocês profundamente. Estou aqui num clima de amizade. Não sou um mestre que esteja acima de vocês; sou seu igual. Quero estar com vocês de alma para alma e também de ser humano para ser humano. Sei o que é ser um humano na Terra e vivenciar emoções profundas de dúvida, medo e raiva.

Quero que todos vocês tenham compaixão por si mesmos e por todas as emoções que sentem.
Mas, acima de tudo, desejo que cada um de vocês esteja consciente da sua própria grandeza.

Nestes dias e nesta era, estamos nos movendo para uma nova realidade na Terra. Uma nova consciência está nascendo agora. É uma consciência baseada no coração e na unidade da qual todos nós compartilhamos. Todos vocês desejam que esta consciência se manifeste na Terra, e vivem para isto – este é o seu ideal mais elevado. Mas o que eu gostaria de enfatizar é que vocês são os portadores dessa consciência.

Isto não é algo que esteja ocorrendo fora de vocês; não é algo pelo qual tenham que esperar, e não precisam depender de outros para obter mensagens e previsões do futuro. Vocês são o próprio centro desta transformação. Vocês é que são os canais desta nova energia e lhes peço que realmente se levantem e sejam tudo o que são, porque vejo muitos de vocês hesitando. Seus corações estão abertos e vocês se aproximam da nova consciência que está despertando; vocês desejam intensamente essa vibração de unidade, mas também estão com medo.

Existem dois tipos de vibração na Terra. Existe a antiga vibração de medo que os vem intimidando há bastante tempo, chegando, inclusive, às células dos seus corpos. Vocês reagem a partir do medo há muito tempo, pois foi assim que lhes ensinaram a fazer. Foi lhes dito que, para sobreviver, vocês precisam agir como uma pessoa pequena, não como uma pessoa grandiosa. Ser uma “boa” pessoa muitas vezes significa ouvir as vozes do medo.

A nova vibração é justamente o oposto disso. Gostaria que cada um sentisse isso por si mesmo – a nova vibração o encoraja a ser grandioso, a compartilhar seus talentos, a ser orgulhoso de si.

Como mover-se entre essas duas vibrações?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A melhor educação do mundo é 100% estatal, gratuita e universal
(5abr2013)

Do sítio Pragmatismo Político

O documentário abaixo deveria ser assistido e discutido por todos os educadores, todas as escolas, todas as pessoas interessadas na educação no Brasil

A Finlândia tem a melhor educação do mundo. Lá todas as crianças tem direito ao mesmo ensino, seja o filho do empresário ou o filho do garçom. Todas as escolas são públicas-estatais, eficientes, profissionalizadas. Todos os professores são servidores públicos, ganham bem e são estimulados e reconhecidos. Nas escolas há serviços de saúde e alimentação, tudo gratuito.

Na Finlândia a internet é um direito de todos.

A Finlândia se destaca em tecnologia mais do que os Estados Unidos da América.

Sim, na Finlândia se paga bastante impostos: 50% do PIB.

O país dá um banho nos Estados Unidos da América em matéria de educação e de não corrupção.

Na Finlândia se incentiva a colaboração, e não a competição.

Mas os neoliberais-gerenciais, privatistas, continuam a citar os EUA como modelo.

Difícil o Brasil chegar perto do modelo finlandês? Quase impossível. Mas qual modelo devemos perseguir? Com certeza não pode ser o da privatização.

Veja o seguinte documentário, imperdível, elaborado por estadunidenses. Em inglês, com legendas em espanhol:


Leia abaixo matéria originalmente publicada no Diário do Centro do Mundo que trata da excelência do sistema de educação da Finlândia, reverenciado em todo o mundo.

Por que o sistema de educação da Finlândia é tão reverenciado

Acaba de sair um levantamento sobre educação no mundo feito pela editora britânica que publica a revista Economist, a Pearson.

É um comparativo no qual foram incluídos países com dados confiáveis suficientes para que se pudesse fazer o estudo.

Você pode adivinhar em que lugar o Brasil ficou. Seria rebaixado, caso fosse um campeonato de futebol. Disputou a última colocação com o México e a Indonésia.

Surpresa? Dificilmente.

Assim como não existe surpresa no vencedor. De onde vem? Da Escandinávia, naturalmente – uma região quase utópica que vai se tornando um modelo para o mundo moderno.

Foi a Finlândia a vencedora. A Finlândia costuma ficar em primeiro ou segundo lugar nas competições internacionais de estudantes, nas quais as disciplinas testadas são compreensão e redação, matemática e ciências.

A mídia internacional tem coberto o assim chamado “fenômeno finlandês” com encanto e empenho. Educadores de todas as partes têm ido para lá para aprender o segredo.

Se alguém leu alguma reportagem na imprensa brasileira, ou soube de alguma autoridade da educação que tenha ido à Finlândia, favor notificar. Nada vi, e também aí não tenho o direito de me surpreender.

Finlândia: a melhor educação do mundo é 100% estatal, gratuita e universal (Imagem: Reprodução / Documentário)

Algumas coisas básicas no sistema finlandês:
1) Todas as crianças têm direito ao mesmo ensino. Não importa se é o filho do premiê ou do porteiro.
2) Todas as escolas são públicas, e oferecem, além do ensino, serviços médicos e dentários, e também comida.
3) Os professores são extraídos dos 10% mais bem colocados entre os graduados.
4) As crianças têm um professor particular disponível para casos em que necessitem de reforço.
5) Nos primeiros anos de aprendizado, as crianças não são submetidas a nenhum teste.
6) Os alunos são instados a falar mais que os professores nas salas de aula. (Nos Estados Unidos, uma pesquisa mostrou que 85% do tempo numa sala é o professor que fala.)
Isto é uma amostra, apenas.

Claro que, para fazer isso, são necessários recursos. A carga tributária na Finlândia é de cerca de 50% do PIB. (No México, é 20%. No Brasil, 35%.)

Já escrevi várias vezes: os escandinavos formaram um consenso segundo o qual pagar impostos é o preço – módico – para ter uma sociedade harmoniosa.

Não é à toa que, também nas listas internacionais de satisfação, os escandinavos apareçam sistematicamente como as pessoas mais felizes do mundo.

Para ver de perto o jeito finlandês de educar crianças, basta ver um fascinante documentário de 2011 feito por americanos (vídeo publicado acima).

Comecei a ver, e não consegui parar, como se estivesse assistindo a um suspense.

Todos os educadores, todas as escolas, todas as pessoas interessadas na educação, no Brasil, deveriam ver e discutir o documentário.

Com BlogdoTarso; edição: Pragmatismo Politico

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tremei, corruptos e lavadores de dinheiro - Os dados de paraísos fiscais vazaram
(4abr2013)


Um imenso arquivo de dados de empresas e movimentações de recursos em paraísos fiscais acaba de ser descoberto e vazado para o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Começam a pingar informações envolvendo figurões de todo o mundo.

Tenho afirmado em diversas postagens anteriores que a energia que o mundo vive hoje, de libertação da humanidade do jugo dos poderosos de sempre, será a de trazer à tona toda e qualquer atividade ilegal e que visasse manter os homens sob o látego do medo e da ansiedade. As máscaras iriam cair. E estão caindo. Muitos paladinos da moralidade (estilo do senador Demóstenes, percebem?) serão expostos e desmoralizados publicamente. Está chegando a hora de virarmos gente, gente que se respeita, que se ama, que quer construir junto um mundo de fato melhor e honesto. Vamos ver como a mídia brasileira vai tratar do caso. Irá abafar? Até quando e até onde tentará abafar? Tentará blindar alguns grupos? A quem tentará proteger? Traduzi (tradução fraquinha, reconheço) a matéria abaixo publicada hoje pelo ICIJ. A conferir...

Destaques do vazamento de atividades offshore

Por Emily Menkes, no sítio do International Consortium of Investigative Journalists

Hoje marca o início de um dos maiores vazamentos financeiras da história

O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) está apenas esboçando as primeiras histórias a partir de um projeto global de colaboração para o mundo do dinheiro offshore. A Tax Justice Network, um grupo de advocacia, alega que um terço da riqueza do mundo está amarrado na área secreta de offshore.

Nos últimos 15 meses, jornalistas de mais de 40 países têm trabalhado em conjunto para lançar luz sobre esta questão.

E aqui está um pouco do que eles encontraram.

Um dos políticos mais altos da Mongólia diz que está pensando em se demitir do cargo depois de ser confrontado com evidências de que ele tem uma empresa offshore e uma conta bancária secreta na Suíça.

Documentos recém expostos ligam Maria Imelda Marcos Manotoc, a filha mais velha do falecido ditador Ferdinand Marcos das Filipinas e agora uma importante figura política, a dois trusts e uma empresa, todos secretos e offshore.

Um proeminente advogado canadense, marido de uma senadora liberal, moveu CA$ 1,7 milhões (EUA $ 1,1 milhão) para discretos paraísos fiscais enquanto ele estava preso a uma batalha com a Agência da Receita do Canadá sobre os seus impostos, de acordo com documentos de um maciço vazamento de dados financeiros de offshore.

Um magnata corporativo cujo império de negócios ganhou contratos de construção de bilhões de dólares em meio à onda massiva de construções do Presidente Ilham Aliyev, do Azerbaijão, está ligado à família do presidente através de empresas secretas offshore.

Os proeminentes tailandeses listados em documentos secretos como titulares de participações no exterior incluem a ex-mulher do primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra, um atual senador, um ex-alto funcionário do Ministério da Defesa, magnatas cotados pela Forbes , e um ex-ministro cujos ativos nos Estados Unidos estão congelados por causa de suas supostas ligações com o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe.

Cidadãos gregos que possuem ou comandam empresas offshore nas Ilhas Virgens Britânicas e outros paraísos fiscais raramente as declaram aos agentes fiscais gregos, como mostra uma revisão de mais de 100 empresas. Apenas quatro das 107 empresas offshore investigadas pelo ICIJ são registradas junto às autoridades fiscais como a lei normalmente exige, especialmente quando as empresas detêm ativos ou realizam negócios na Grécia. Os agentes aparentemente não têm registro das outras 103 empresas - ou se os proprietários declararam quaisquer ativos detidos por estas entidades ou tributos pagos sobre eles.

Finalmente, para aqueles interessados ​​em como ICIJ conseguiu deslindar o pacote de registros, o gerente de dados do projeto, Duncan Campbell, escreve uma explicação detalhada de como os nossos jornalistas puderam dar sentido aos 260 gigabytes de informação obtidos. Quatro grandes bancos de dados, a metade de um milhão de texto, PDF, planilhas, imagens e arquivos da Web foram dissecados para revelar mais de 130.000 registros sobre as pessoas e agentes que dirigem, possuem, se beneficiam ou escondem atrás de empresas offshore.

Nós esperamos que você aproveite essas histórias, pois haverá mais a seguir diariamente pelas próximas semanas.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Governo estadunidense espiona e tenta desmantelar pacíficas manifestações de protesto em seu território
(3abr2013)


Os tempos da "terra da liberdade" e do berço e culto dos direitos humanos e da cidadania já andam bem longe dos estadunidenses. É gritante o medo, o pânico, que as corporações têm das legítimas e pacíficas manifestações de opiniões que divirjam do ideário da acumulação e da dominação, com dura disciplina, das grandes massas. Principalmente porque essas manifestações estão aglutinando pessoas que vão enxergando, mais e mais, que não há porque se submeter aos medos e às chantagens do capital. As pessoas estão "falindo" e descobrem que continuam respirando, amando, pensando. Ou seja, deve haver outras maneiras de se levar a vida, que não aquela de subordinação e continuado pavor pelo que poderá acontecer amanhã.

Quanto mais pessoas conseguirem se desligar dos padrões de consumo para os quais foram programados durante toda a vida - percebendo que, diferentemente do que o diz o programa implantado, a felicidade está no SER, e não no TER - todos precisaremos de muito menos elementos físicos desse combalido planeta. Na verdade, precisamos mesmo do suficiente para nos manter alimentados, aquecidos, vivos. E vivos numa acepção muito mais ampla do que aquela que nos programou até hoje: vivos para sermos felizes, sem medo, vivendo o agora. O ontem e o amanhã não estão aqui. Eu somente posso lidar com o agora, e quero fazê-lo com a alegria de reconhecer nele as consequências do ontem, e de preparar nele, com amor, a felicidade do amanhã. Isso somente pode ser feito agora. Já dá para imaginar que se um "vírus" desse tipo invadir nossos "programas", isso levará toda a indústria bélica e de segurança (que, qual urubus, se alimentam de nossos medos e angústias) ao fechamento. A humanidade não pode ser feliz, pois isso representará a quebra da espinha dorsal das grandes corporações. Elas não terão a quem explorar, de quem subtrair, e ninguém para lhes dar a mão-de-obra necessária para que a sua acumulação de riquezas siga em frente.

Daí fica fácil perceber que governos em todo o mundo - dominados pelas corporações - estejam espionando, combatendo, desmontando, agredindo, criminalizando etc. os movimentos sociais, por mais legítimos, pacíficos, lúcidos e amorosos que sejam. Se eles buscam igualdade, solidariedade, fraternidade, liberdade, tudo isso é diametralmente oposto ao que sempre tem sido estimulado pelas corporações e por seus lacaios midiáticos. Concentração de renda, competitividade, individualismo, medo, insegurança são os ícones agitados cotidianamente por todos os meios massificantes, atordoando o homem e naturalizando o mundo da exploração e da limitação severa dos sonhos e da busca de real felicidade. De amor, então, nem se pode falar nos dias de hoje. Ou ele foi amalgamado à ideia pura e simples de sexo (o fazer amor), ou foi carregado de tintas intencionais de pieguice, para fazer de quem queira empunhar essa bandeira alguém passível de ser ridicularizado, por demodé, old-fashioned, sentimentalóide e perdedor. Pode-se fazer sexo, e isso sempre pode ser bom. Mas amor não se faz, não se compra, não se vende. Amor é sentimento: sente-se, e pronto. Trata-se de recurso energético renovável cuja emissão pode ser aumentada infinitamente.

De minha parte, acredito que as tramoias de corporações e de governos estão a cada dia emergindo, boiando, aparecendo com mais frequência no grande lago da informação que é constituído pela internet. A internet é o feitiço que está se virando contra o feiticeiro. O que explica, também, os crescentes ataques e tentativas de censura, em todo o mundo, e bem claramente no Brasil, ao direito de expressão dos internautas. Mas nós ainda veremos o mundo melhor, quando todas as máscaras de todas as pseudo lideranças mundiais caírem. Restarão somente aqueles líderes que realmente estejam dispostos a caminhar com os seus liderados, e não sobre os seus liderados. Penso que tudo isso vem vindo a jato. Um pseudo líder já se afastou, coisa que em seu âmbito não ocorria há mais de 600 anos. Outros vão apear de seus postos quando perceberem que não lideram coisa nenhuma, não passando de marionetes dos interesses escusos e obscuros de quem pretende manter a humanidade sob o látego do medo e da dor. O ser humano já se cansou disso. O ser humano aceita cada vez menos essa canga em seu pescoço.

Mas, para se encontrar uma saída, em qualquer que seja a situação, primeiramente é necessário acreditar que é possível haver uma saída. É aí que as corporações e suas marionetes jogam pesado. Há que se abafar o sonho. Sem sonho, não se cria, e sem criarmos, nada de novo poderemos colocar em nosso horizonte.

Por fim, retomando o início do texto (meus textos sempre tão desalinhavados...), apresento matéria publicada no Digital Journal que me atrevi a traduzir para o português, e que se liga ao que escrevi acima:

Segurança Interna mantém espionagem contra manifestantes pacíficos

Por Owen Weldon, no sítio Digital Journal

Segundo documentos, o Departamento de Segurança Interna (Department of Homeland Security - DHS) espiona manifestantes pacíficos, porque é uma "questão de política".

De acordo com a RT, através do que determina o Freedom of Information Act, os documentos foram obtidos pelo Fundo de Parceria para a Justiça Civil (Partnership for Civil Justice Fund - PCJF).

Diz-se que 'Centros de Fusão' e 'Mega Centros" do DHS foram criados como parte de uma oferta post-9/11 para coordenar o recolhimento de informações entre o FBI, a polícia local e do DHS no esforço anti-terrorismo. No entanto, de acordo com os documentos, milhares de páginas, informações estavam sendo recolhidas, recolhidas no movimento Occupy Wall Street e em outras manifestações da liberdade de expressão.

De acordo com o Huffington Post, um documento mostrou que um alto funcionário do Serviço Federal de Proteção observou que várias organizações legais deram passos em 14 de novembro para interromper acampamentos do Occupy, horas antes de o acampamento ter sido desmanchado pela polícia de Nova York (New York Police Department - NYPD).

De acordo com DailyCaller, o serviço de vigilância do DHS sobre os protestos tomou parte em outras cidades também, como Denver, Minneapolis, Boston, Houston e Los Angeles, para citar apenas algumas.

Carl Messineo, diretor jurídico do PCJF, divulgou um comunicado e disse que os documentos representam o que muitos acreditam representar uma fração do que o governo possui.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O tempo é senhor da verdade
(1abr2013)


Do blog DoLaDoDeLá

Sabia que não demoraria muito para a Yoani Sanchez ser desmascarada.

O site espanhol Terceira Informação, noticia o encontro da "blogueira e ativista" com o ex-agente policial da ditadura de Fulgencio Batista, Félix Rodrigues.

O encontro é organizado pela Associação de Veteranos da Baía de Cochinos, grupo de cubanos que vivem em Miami e que, ao lado de tantos outros, notabilizou-se por espalhar terror à ilha, como relata com maestria Fernando Morais, no livro que acabei de ler: "Os Últimos Soldados da Guerra Fria".

Aliás, recomendo pela brilhante reportagem feita pelo autor e jornalista.


Numa nota emitida pela Associação em Miami, na semana passada, os veteranos dão boas vindas a Yoani, que classificam de “lutadora pela democracia e os direitos humanos”.

Felix Rodrigues nada mais é do que o mandante do assassinato de Che Guevara, que morreu na Bolívia em outubro de 1967. De acordo com documentos do governo norte-americano, o Capitão Ramos ou “O Gato”, recebeu por rádio a ordem para matar Che.

Rodríguez já admitiu publicamente que ordenou a um de seus homens para atirar "embaixo do pescoço para que Che parecesse ter sido morto em combate.”

A pergunta é simples: De que lado está Yoani?