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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Lavagem cerebral, controle social e programação - Por que você deveria matar sua televisão
(28fev2014)

Do sítio Waking Times, postado em 26 de fevereiro de 2014.


Controle de mídia

A escolarização formal desempenha um grande papel na programação da população, mas as mais potentes e prevalentes ferramentas educacionais são a mídia de massa. Essas são voltadas para alcançar uma grande audiência via transmissão de informação por meios naturais (linguagem falada ou escrita, pôsteres) ou tecnológicos (rádio, televisão, cinema, internet). Com o tempo, a elite veio a controlar todas as emissões das mídias de massa importantes e está agora apta para impor seus conteúdos.

O truque é fácil. Tudo o que a elite precisa fazer é repetir as mesmas mentiras simplistas em toda a mídia e a população acreditará nelas sem nenhuma dúvida. É assim que as mentiras adquirem uma irresistível aura de credibilidade. Um especialista em lavagem cerebral em massa, L. Wolfe, explica mais isso:
"Como mostraram os pesquisadores de Tavistock, era importante que as vítimas de lavagem cerebral em massa não estivessem cientes de que seu ambiente estava sendo controlado; deveria haver, assim, um vasto número de fontes de informação cujas mensagens poderiam ser ligeiramente variadas, de modo a mascarar a sensação de controle externo".
Wolfe especificou que os conteúdos tinham que entreter e deixar a impressão de que a pessoa sempre tinha escolha entre várias mensagens e fontes. Portanto, a mesma informação repetitiva permaneceria escondida atrás de diferentes e apelativos disfarces.


Tavistock

Por volta de 1920, o Instituto Tavistock tornou-se o centro para o estudo de comportamento humano, controle da mente, propaganda e manipulação social. Criado em Londres, ele se espraia além-mar com a ajuda financeira da Fundação Rockefeller. Sua influência cresceu quando ele combinou o estudo de antropologia, economia, organizações, política, psicologia, psicanálise, psiquiatria e sociologia. Por exemplo, Tavistock organizou fenômenos sociais tais como a contracultura hippie e o uso de drogas que alteram a mente. Seus objetivos primários eram e ainda são a organização de mudanças culturais através da imposição de caos e da manipulação oculta de grupos especiais. Com um orçamento de 2012 de cerca de 6 bilhões de dólares, é constituído agora por 10 instituições, 400 companhias subsidiárias e 3.000 grupos de estudos. Em segredo, Tavistock orienta poderosas multinacionais tais como a Rand Corp. (mídia, política, comércio, saúde, educação, defesa), a Mitre Corp. (defesa, ganhos de capital, segurança nacional), e os Institutos Stanford e Hudson.

Após 90 anos de pesquisas, a principal descoberta de Tavistock refere-se a sexualidade infantil. Isso tem uma grande influência no desenvolvimento da personalidade. Estimulação sexual precoce produz adultos cujo desenvolvimento emocional é similar ao de uma criança neurótica. Sua segunda descoberta é relacionada com o stress. Pesquisadores do Tavistock concluíram que pessoas sob stress controlado tornam-se mais infantis e desistem fortemente de suas convicções quando sob pressão de grupo, para se adequarem à opinião popular. Isso explica por que a mídia de massa insiste tanto em sexo, violência e mensagens indutoras de medo. Estamos sendo transformados em crianças assustada e submissas que tentam escapar do stress da vida diária por meio de masturbação emocional - televisão, rádio, CDs, DVDs, filmes e vídeo games.


Televisão

Os ocidentais gastam mais de 4 horas por dia, o equivalente a 2 meses por ano, ou 9 anos na vida, sendo hipnotizados por uma tela de televisão sem estarem conscientes dos efeitos dessa atividade sobre eles. Eles praticamente pararam de interagir com amigos, vizinhos, comunidade, e até mesmo com a família. Seu tempo livre é gasto em relacionamentos imaginários com personagens fictícios da tela.

Umas poucas estatísticas estadunidenses nos mostrarão a extensão do fenômeno: 99% dos donos de casa possuem pelo menos uma TV; há 2,24 TVs por família; a televisão permanece ligada 7 horas por dia; 66% comem defronte seus aparelhos de televisão. O vício começa logo após o nascimento, uma vez que 30% das crianças com 0 a 1 ano, e 47% das com 5 a 8 anos, têm televisão em seus quartos. Uma típica criança estadunidense gasta 3,5 minutos por semana em conversações significativas com um de seus pais, mas 1680 minutos por semana em frente à TV. É por isso que a televisão é chamada de "babá de um olho"? Quando atingem a idade de 65 anos, as pessoas viram 2.000.000 de anúncios de TV. Esse fenômeno está se tornando global.

Toda a população da Terra se tornou viciada em televisão. Se alguém resolve deixar o hábito de TV, experimenta sintomas de remoção psicológica que podem ser tão severos quanto aqueles relacionados ao abuso de drogas ou álcool. Há uma relação direta entre obesidade infantil - a qual é severa para 11% dos estadunidenses com idades de 6 a 17 anos - e propagandas, desde que os mais populares tipos de comerciais são relacionados com alimento não saudável. Um estudo contou mais de 200 inserções de comerciais de alimentos não saudáveis durante quatro horas de desenhos animados num sábado de manhã em televisão estadunidense. Quando comparada com a audição de rádio, a televisão é mais impactante porque tem imagens. Quanto mais elas estejam acompanhando uma transmissão especial de uma notícia, mais tangível ela parecerá e menor será a chance de as pessoas questionarem sua precisão. Hal Becker, expert em mídia, disse:
]"Eu sei o segredo de como fazer o norte-americano médio acreditar em qualquer coisa que eu queira que ele acredite. Basta deixar que eu controle a televisão... Você coloca alguma coisa na televisão e essa coisa se torna realidade. Se o mundo fora da televisão contradiz as imagens, as pessoas começam a tentar mudar o mundo para torná-lo igual às imagens mostradas pela televisão".
Como é que a elite tem sido tão bem sucedida em obter total controle da programação da televisão? Através da ajuda do governo. Políticos votam e impõem leis que favorecem grandes emissoras de TV contra as emissoras menores e tornam mais difícil que ideias independentes alcancem as ondas de transmissão. Melhor ainda, a maioria dos países tem suas próprias televisões estatais higienizadas.


Hipnose de massa e Violência de massa

Tavistock apressou-se em estudar os efeitos da televisão no comportamento humano já na década de 1940. Seus pesquisadores descobriram que 30 segundos após alguém começar a assistir TV, o cérebro automaticamente começa a produzir ondas alfa, um estado de consciência modificado. O telespectador entra em um modo do tipo transe, um tipo de hipnose pela luz. Toda a sua atenção se torna concentrada na tela, enquanto que o resto de seu ambiente é ignorado. Nesse estado semi-inconsciente, ele se torna altamente susceptível às mensagens contidas nos programas, especialmente às propagandas, que são criadas especialmente com esse propósito.

A televisão começou a se tornar popular nos anos 1950, e a elite tem agora acumulados mais de 60 anos de experiência que se espraia sobre três gerações de telespectadores. Os resultados são atordoantes. As pessoas não são mais lógicas, na medida em que suas opiniões e ideias vêm diretamente da televisão. As imagens dão validade àquilo que elas escutam. Esse filtro de tele-opiniões é automaticamente sobreposto à sua realidade cotidiana, e elas se tornam membros passivos de uma sociedade plugada, e não podem mais pensar, falar ou escrever logicamente. Para elas, imagens e conhecimento são sinônimos.

Na Europa, a violência na televisão é tão crítica quanto nos Estados Unidos. Emissoras especializadas como a Baby TV e a Baby First transmitem programas infantis durante 24 por dia, 7 dias por semana. Quando as crianças têm um ano de idade, elas estão já assistindo a pelo menos 1 hora de televisão por dia. Estatísticas de 1988 mostraram que durante uma semana assistindo TV os telespectadores testemunhavam 670 assassinatos, 15 estupros, 848 lutas, 419 tiros ou explosões, 11 assaltos a mão armada, 8 suicídios, 32 tomadas de reféns, 27 cenas de tortura, 9 defenestrações, 13 estrangulamentos e 11 cenas de guerra. Nos dias de hoje, esses tipos de eventos não estão restritos a horários tardios. Por exemplo, a popular emissora TQS, de Quebec, apresentou o filme Terminator às 06h30min da tarde - bem num horário acessível a crianças.


E está ficando pior!

Alguém já ouviu falar de Silent Sound Spread Spectrum , ou SSSS? É uma tecnologia psicotrônica secreta do Pentágono que está operacional desde 1990. Em 1991, ela foi utilizada durante a primeira Guerra do Golfo para manipular tropas iraquianas para que se rendessem em massa. Como se fossem crianças complacentes, 200.000 homens saíram de seus bunkers no deserto e caíram sobre seus joelhos ante as tropas estadunidenses que se aproximavam.

O SSSS está agora disponível em sua vizinhança - de graça. Ele é levado ao seu cérebro com a utilização de várias tecnologias, incluindo trilhas químicas (chemtrails), torres de telefones celulares e televisores digitais de alta definição (HD-TV). Nesse caminho, a elite visa o total controle de mentes para garantir a submissão de suas "ovelhas". Agora você sabe por que o governo foi tão entusiástico em nos deixar adquirir caixas de conversores digitais por um preço tão irrisório, pois eles querem que tenhamos acesso a imagens de televisão de alta qualidade.

O Grande Irmão vai mais além, com transmissão digital de vídeo que permitem a qualquer pessoa que tenha um computador pessoal conectado à internet acessar e assistir programas populares de televisão. Isso está disponível de graça através de empresas como a Hulu. Assim, monitores de computadores e telas de HD-TV transmitem SSSS e combinam-no com imagens subliminarmente pulsadas para fazerem emergir emoções específicas e respostas físicas em todos os telespectadores ou em um tipo selecionado de DNA (negros, orientais, mulheres etc.). Se a elite tem uma amostra do DNA de uma pessoa, ela pode mesmo atingir indivíduos selecionados. A experiência tem se mostrado efetiva - com variados níveis de eficiência - com cerca de 85% da população, enquanto que os restantes 15% parecem ser imunes a tal tipo de tentativas de controle.


O que poderíamos fazer?

O que poderíamos fazer, agora que sabemos isso? Bem, a verdade é inútil se não mudamos nossas ações.

Número um: jogar fora a televisão. Mesmo sem essa nova tecnologia de controle mental, a televisão sempre foi uma "caixa de mentiras". Assistir TV reduz a inteligência de uma pessoa, e diversas estatísticas estão aí para provar isso. Esqueça os "bons programas educacionais", que simplesmente estão ali para desinformar você.

Número dois: limitar o tempo que você gasta em frente ao computador e na internet, e nunca assistir programas de TV na internet.

Número três: evitar o uso de telefones celulares (sejam "smart" ou não). Basicamente, é como colocar sua cabeça no forno de micro-ondas e apertar o botão "Ligar". É difícil evitar trilhas químicas (chemtrails), mas viver uma vida livre de TV e de celular é possível - você tem muito mais tempo para ler, pensar (por você mesmo), meditar, se exercitar, cozinhar, e manter boas companhias.

A elite, com sua tecnologia, sequestrou nossos cérebros, mas ainda temos nosso livre arbítrio. Podemos escolher usá-lo ou não. O que você escolherá?


Pesquisas:

Brainwashing: How The British Use The Media for Mass Psychological Warfare, L. Wolfe


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Link para o artigo original (em inglês)

Tradução: Aquiles Lazzarotto

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