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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Geradores eólicos não são adequados para complementar matriz energética (10fev2012)

Artigo do professor Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion, Diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da UFAL, publicado no sítio Café Colombo em 2 de maio de 2009 [destaques meus].

Considerações sobre a energia eólica no Brasil


Por Luiz Carlos Baldicero Molion

Um dos argumentos básicos contrários é que energia eólica não é uma fonte de energia segura ou firme, uma vez que o vento é extremamente variável e dependente do posicionamento e intensidade dos sistemas de alta e baixa pressões atmosféricas que, além de variarem de ano para ano, apresentam variações decadais relacionadas com mudanças climáticas. Por essa razão, existe um descompasso entre o suprimento (geração) e a demanda (consumo). Ao longo do ano, durante os períodos em que predominam os sistemas de alta pressão atmosférica, a velocidade dos ventos é baixa e a demanda, em geral, é alta. No caso da Inglaterra, por exemplo, os sistemas de alta pressão estão associados a verões quentes e invernos frios e, em ambas as condições atmosféricas, a demanda de energia elétrica é maior e, portanto, há que se recorrer a outras fontes de energia. Embora a Associação Britânica de Energia Eólica (BAWE) utilize o percentual de 30% como “fator de capacidade” ou “fator de carga” - a fração de energia gerada pelo aerogerador com relação a sua capacidade nominal instalada durante um dado intervalo de tempo - na realidade, sua média tem sido 18% no presente inverno rigoroso, variando de 7% a 27% dependendo do local. Note-se que o fator de capacidade médio na Inglaterra é maior que de outros países, como Alemanha, Dinamarca e Espanha. Na Dinamarca, em 2004, a energia eólica correspondeu a 20% da produção total de eletricidade do país, mas somente 6% foram consumidos, pois os campos de aerogeradores (“wind farms”) produziram excesso de energia em períodos de baixa demanda. Devido a esse aspecto, os países europeus têm enfrentado extrema dificuldade em balancear a carga elétrica em suas redes de distribuição. Ou seja, quando os aerogeradores estão em plena produção, as redes tendem a ficar sobrecarregadas, pois não há demanda. A Alemanha, por exemplo, estimou que precisasse de mais 2.700 km de linhas de transmissão de alta voltagem para transportar a carga gerada em áreas remotas.

A mulherada do céu que se cuide: Wando chegou! (10fev2012)

Por que as mulheres amavam o Wando?

Do Blog do Rafael Castilho


Na adolescência, as mulheres podem até gostar do Justin Bieber, do Back Street Boys, do New Kids on the Block ou do Menudo.

Mas depois de um tempo elas percebem que gostam mesmo é do Wando.

As mulheres novinhas adoram o Kaká. Porque ele é muito lindinho.

Mas com o tempo, percebem como ele é insosso. As meninas gostavam do príncipe educado e delicado, mas depois entendem que este papo de religião e virgindade é uma furada e decidem que, certamente, o Kaká não deve saber fazer um bom sexo oral na sua esposa pastora. E se fizer, deve ser por meio de concessão divina e acompanhado de muito chantilly pra não sentir o gosto do pecado.

Putz, o Wando morre e sobra para o Kaká. Coitado.

Mas o que eu quero dizer, é que com o tempo, as mulheres deixam de se interessar pelo Kaká e passam a ter sonhos eróticos ocultos e inesperados pelo zagueiro do Bangu.

Ou pelo Wando.

Quantas meninas não sonhavam com o Leonardo Dicaprio no Titanic?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A China é o verdadeiro alvo do Império (9fev2012)

Nem a Síria, nem o Iran

Por Georges Bourdoukan, em seu sítio

(clique no mapa para ampliar)

Pensando bem, e aí vai uma pequena reflexão.

A Síria é apenas uma pedra no caminho dos Estados Unidos.

O Iran é a outra pedra.

O verdadeiro alvo é a China.

Se a Síria e o Iran caírem, a China estará cercada e o continente Asiático ficará sob influência total do Império.

Observem o Mapa Mundi.

Na outra ponta está a outra área de interesse.

O continente Sul americano.

Observem novamente o mapa.

Ao sul, as Malvinas estão se transformando num posto militar, a exemplo de Israel.

E para cercar definitivamente o continente, é preciso destruir o ultimo foco de resistência, a Venezuela.

Se a Venezuela cair, o dominó estará armado.

O continente africano já se encontra sob domínio total dos Estados  Unidos.

A Europa e a Oceania nem se fala.

Verifiquem novamente o mapa mundi.

Pensem um pouco e reflitam.

Presidente da Rússia quer que os sírios decidan seu próprio futuro (9fev2012)

Rusia no aceptará injerencia alguna en Siria, afirma Putin

Sítio CubaDebate | 8 de fevereiro de 2012

Vladimir Putin

El primer ministro ruso, Vladimir Putin, afirmó el miércoles que Rusia no aceptará ninguna forma de injerencia en Siria, y pidió a países árabes y occidentales “que no se comporten como un elefante en una tienda de porcelanas” con ese país.

“Condenamos, evidentemente, toda forma de violencia, de donde quiera de venga. Pero no es necesario comportarse como un elefante en una tienda de porcelanas. Es necesario dejar que los sirios decidan su propia suerte”, dijo el primer ministro ruso en un encuentro con dignatarios religiosos.

Desde el inicio de las tensiones internas en Siria, en marzo de 2011, Rusia expresó su frontal oposición a toda injerencia externa, al tiempo que los países occidentales no cesan de exigir la salida del presidente Bashar al Asad.

Sobre la situación en Siria y Libia, Putin estimó fundamental “dejar la posibilidad de que estos países resuelvan sus problemas por sí mismos”.

Governo de MT descumpre ordem da Justiça Federal de devolver Hospital Metropolitano ao SUS (9fev2012)

Governo confronta o Judiciário e vai pagar multa superior a R$ 3 milhões

Por Edilson Almeida | Redação 24 Horas News


O Governo de Mato Grosso pode ter sido levado ao confronto com a Justiça Federal. Numa guerra de forças, o então secretário de Saúde do Estado, deputado federal Pedro Henry, do PP, desafeto de magistrados e procuradores, empurrou o Estado para o risco de ter que pagar mais de R$ 3 milhões em multa por descumprimento de ordem judicial. Na discussão sobre a implantação de Organização Social de Saúde para gerenciar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o Governo foi proibido de selar compromissos com tais entidades. Porém, ao longo do tempo, não foi o que aconteceu.

Ao pedir o cumprimento da medida sobre o Hospital Metropolitano, que consiste na devolução da unidade hospitalar ao SUS, o procurador da República, Gustavo Nogami  pediu, também, que seja cumprido o item da decisão que proibiu o Governo  de celebrar novos contratos de repasse da gestão hospitalar em outros municípios.

A multa, caso a decisão não seja cumprida, é de R$ 100 mil por dia, cujos valores serão revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos (artigo 13 da Lei nº7.347/85), destinado a patrocinar medidas tendentes a “reparar danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos”.

De acordo com o MPF, o Governo vem desobedecendo à ordem judicial, tendo inclusive publicado, depois da sentença em setembro, outros quatro editais  para selecionar instituições privadas para gerenciar unidades de saúde em Mato Grosso. Os editais se referem aos Hospitais Regionais de Colíder, Alta Floresta e Sorriso, assim como ao Hospital de Transplantes de Mato Grosso.

Por sua vez, os Hospitais Regionais de Rondonópolis e Cáceres, assim como a Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde, também foram transferidos para a iniciativa privada, todavia, antes da decisão (e após o ajuizamento da ação).

O Governo chegou a recorrer da sentença, mas não conseguiu suspender a decisão. Assim, a sentença proferida, há cinco meses, continua valendo e a Secretaria de Saúde (SES), além de ter que reassumir o Hospital Metropolitano de Várzea Grande, não pode realizar novos contratos para a transferência da prestação dos serviços de saúde e a gestão de outros hospitais.

O Ministério Público  pede que, depois de notificado, o Governo comprove, em cinco dias, estar cumprindo a sentença, sob pena do pagamento de multa diária. Caso fique provado que o Mato Grosso está agindo em desacordo com a determinação judicial, terá que pagar, até agora, mais de R$ 3 milhões.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Molion (histeria) | 10 x 0 | Fearnside (aquecimento) (8fev2012)

Molion x Fearnside no Painel "Aquecimento ou histeria global", promovido pelo Instituto Millenium em 2009

O Professor Luiz Carlos Molion apresentou palestra na UFMT no final de 2011, no evento de comemoração dos 35 anos do curso de Geologia nesta instituição. Tive o prazer de assistir a palestra e verificar o quão enganosos são os dados ressaltados pelos aquecimentistas, uma vez que deixam de considerar, inclusive, conceitos básicos de ciência para reiterarem sua visão quanto aos efeitos antropogênicos sobre o clima global.

Faz-se, talvez deliberadamente, uma confusão entre clima e meio ambiente, colocando o CO2 como o vilão da história. É claro que os ambientalistas estão cobertos de razão ao defenderem a preservação da biodiversidade e dos diferentes nichos ecológicos, lutando contra a contaminação dos mesmos pelos mais diversos resíduos poluentes emitidos pelos homens.

No entanto, a Economia Verde que agora está em pauta, fruto da histeria aquecimentista, volta-se para o CO2 para transformar em commodities os elementos da natureza que, de alguma forma se vinculam à produção ou à redução do gás. Com a obrigação de possuir determinado quantum dessas commodities, uma empresa poderá, por exemplo, adquirir seus "ativos verdes" em Roraima e poderá gastar o "excedente" do que comprou poluindo a Baía da Guanabara. Como seu Balanço Verde está positivo, tal empresa não poderá ser considerada poluidora, certo?

Com isso, os ambientalistas, e todo mundo, perdem a qualidade e a conservação ambiental, e o Verde torna-se rentabilíssimo negócio para as corporações, as quais veem suas possibilidade de lucro definharem dentro nos atuais modelos de exploração econômica. Não bastasse explorarem o trabalho humano, vão agora gerar mais-valia a partir do trabaho da natureza.

Reproduzo a seguir a postagem do blog Terrorismo Climático que tem o título acima:

 Luiz Carlos Baldicero Molion

Philip Fearnside

Este foi um debate entre o professor Luiz Carlos Molion, o nosso maior Climatologista e o Sr. Philip Fearnside, Cientista do IPCC. O evento foi promovido pelo Instituto Millenium em 2009.
Sinceramente, se fosse um jogo de futebol, na minha opinião, o placar seria Molion 10 x 0 Fearnside. O Sr. Fearnside, como todo cientista do IPCC, usa como argumentos as mesmas sandices "cansadas de guerra" que, foram e continuam sendo divulgadas sem interrupção nas mídias nacional e internacional, no que eu considero a maior, a mais bem coordenada e a mais longa campanha de desinformação e propaganda jamais vista na história.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Novo foco para acúmulo de capital: Economia Verde (7fev2012)

Afinando o discurso contra a Economia Verde

Por Raquel Júnia | Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

Seminário debate os conceitos e negócios por trás do modelo que será defendido pela ONU na Rio+20 e expoe os riscos da Economia Verde para a qualidade de vida no planeta

No "esboço zero", documento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como base das discussões da Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - fica claro que a proposta defendida pela Organização durante o evento será a da Economia Verde.  A Rio+20 vai acontecer em junho de 2012, no Rio de Janeiro, e, paralelamente, movimentos sociais e outras entidades da sociedade civil organizarão a Cúpula dos Povos, que pretende questionar as soluções da ONU para a atual crise ecológica. "Disfarçada de uma agenda ambiental, a Rio+20 traz uma agenda política muito importante. Podemos fazer uma comparação com os ajustes estruturais neoliberais que aconteceram na década de 90. Naquela época, se formou o famoso Consenso de Washington, para liberalizar os serviços públicos e colocar em curso todos os processos de privatização que nós vimos nas décadas de 1990 e 2000. E agora que o capitalismo está em crise, ele tenta se inovar e forjar novas formas de acumulação que precisam dos Estados, das políticas públicas e de leis para oferecer novas fronteiras de acumulação. E essas fronteiras estão em grande parte no meio ambiente. A economia verde consiste em ‘comodificar', tornar papel moeda, todos os componentes da natureza, seja a biodiversidade, a água ou o carbono", explicou Lúcia Ortiz, do Núcleo Amigos da Terra Brasil, durante o Seminário Rumo a Rio+20: por uma outra economia, realizado em Porto Alegre, durante os dias 23 e 24 de janeiro.

Ban Ki e Yoani recolham-se à sua insignificância (7fev2012)

Por Georges Bourdoukan | blog do bourdoukan

Isso a senhora Yoani não vê...

Ban Ki-Moon e Yoani Sanchez formam o casal perfeito.

Ban Ki-Moom é o tal secretário geral da ONU que não manda absolutamente nada, recebe um régio salário e vive passeando às nossas custas.

Yoani Sanchez é a cubana agente da CIA (ainda em fase experimental) que possui um blog para falar mal de Cuba

Yoani e Ban Ki têm em comum obediência cega às ordens da Casa Branca.

Formam um belo casal cuja meta de vida é mergulhar em águas repletas de candirus.

Ban Ki foi à Palestina Invadida, cuja porção ocupada se autodenomina Israel.

Os israelenses não lhe deram a mínima importância e em Gaza (Palestina Livre) foi recebido a sapatadas.

Yoani Sanchez, não satisfeita em ofender o povo cubano, voltou seu ódio ao Brasil.

E por que esse seu ódio ao Brasil?

Porque a presidente Dilma recusou-se a recebê-la em audiência.

Yoani agiria com mais dignidade se exigisse a retirada dos Estados Unidos de Guantánamo, território cubano ocupado e que foi transformado em prisão medieval, para onde são levadas vitimas inocentes para serem torturadas.

Isso não sensibiliza a cubana que diz defender os direitos humanos.

Direitos humanos de quem?

Dos torturadores?

Dona Yoani, pense duas vezes antes de vir conspurcar as terras brasileiras.

Aqui não precisamos de apoiadores de torturadores.

Aqui, os nossos torturadores já contam com o apoio incondicional da mídia.

E quanto ao senhor Ban ki, precisa se dar o respeito e parar de obedecer cegamente às ordens do Império.

Ban ki e Yoani, o melhor que vocês podem fazer e se recolherem  à sua insignificância.