Quem sou eu

Minha foto
Bebedouro, São Paulo, Brazil
Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Raízes (9mar2011)

Vou publicar fotos sem especificar os nomes. Quem os conhece, ou me conhece, saberá quem são. Se alguém tiver algo a acrescentar sobre as pessoas apresentadas nas fotos, pode fazer um comentário na postagem. Esse comentário não será publicado, exceto se o/a comentarista assim o quiser. A partir dos comentários poderei acrescentar informações sobre as fotos. Ainda assim, não colocarei nomes. Precaução com o que se divulga na internet, certo?


Começo por meu avô paterno. Era ferroviário e morreu relativamente jovem. Italiano, de Veneza. Trabalhou na Ferrovia Curitiba-Paranaguá. Esta é a única foto que tenho dele.

Minha avó paterna. Italiana, professora de Português. Oriunda de Forly, mas conheceu meu avô em Veneza, onde foi criada e vivia com sua família. Acompanhou o marido para o Brasil, sem a intenção de voltar à Itália. Ambos aprenderem rapidamente a falar o português e, segundo meu pai, não conversavam em italiano nem entre eles dois. Em italiano, somente cantavam árias de óperas: ela soprano e ele tenor.

Meu avô materno. Essa é a única foto que tenho dele. Espanhol, de Murcia, veio para o Brasil para ganhar a vida e voltar à Espanha. Deixou a chave de sua chácara com os parentes, seus vizinhos, e veio buscar meios de poder sobreviver em retornando à sua chácara. Nunca mais voltou. Nem para uma visita. Depois de trabalhar como lavrador em fazendas de café, tornou-se comerciante. Morreu também relativamente jovem.

Minha avó materna. Não tenho fotos dela mais jovem. Essa foto foi tirada poucos anos antes de sua morte. Espanhola, de Murcia, acompanhou o marido ao Brasil, tendo com ele trabalhado na lavoura de café e no pequeno armazém que vieram a ter posteriormente. Ficou viúva com seis filhos. Também nunca voltou à Espanha.

0 comentários: