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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Islandeses mostram que existe vida fora do
amargo receituário imposto à Europa
(29jan2013)


Mais uma luz no fim do túnel  Os países que estão respondendo à "crise" fabricada por banqueiros com aperto fiscal e corte de direitos dos trabalhadores e dos aposentados e pensionistas. MENOS UM! Na Islândia a coisa caminha de modo diferente.

Esta notícia que publico abaixo dificilmente aparecerá nos nossos grandes órgãos da imprensa, todos mancomunados com e dependentes dos interesses do capital. Se falarem, acredito piamente que será para tentar desqualificar essa corajosa atitude do povo islandês, que não se deixou chantagear por ameaças provenientes dos poderosos de Nova York e de Londres.

Após quebra dos bancos, Islândia vence batalha judicial contra Reino Unido e Holanda

Sul 21, Da Redação

Quem deve pagar a conta quando os bancos internacionais quebram? A Islândia ofereceu uma resposta diferente de seus vizinhos europeus que vivem dilemas semelhantes, como Espanha e Irlanda. Indo contra as advertências da Europa, os cidadãos da Islândia, através de dois referendos, se negaram duas vezes a compensar os britânicos e os holandeses que haviam depositado dinheiro nos bancos da ilha que vieram a quebrar.

Nesta segunda-feira (28), quatro anos depois do falência dos bancos do país, um tribunal de Luxemburgo deu razão à Islândia, que se recusou a pagar os clientes estrangeiros que possuíam contas chamadas “Icesave”, do banco Landsbanki, com dinheiro público.

O Tribunal da Associação Europeia de Livre Comércio determinou que o governo de Reykiavik não violou a lei quando fez com que 300 mil clientes bancários britânicos ficassem sem o dinheiro que haviam depositado nos bancos. Após a quebra dos bancos, em 2008, os governos do Reino Unido e da Holanda compensaram os usuários do serviço com dinheiro público, mas iniciaram um processo legal contra a Islândia – cuja primeira etapa se encerrou nesta segunda-feira (28).

Com informações do El País

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