Por Paulo Henrique Amorim, no sítio Conversa Afiada
A questão do plebiscito e da Constituinte exclusiva para a reforma política e eleitoral expôs a monumental hipocrisia da Big House.
A Big House gosta do povo nas ruas, para derrubar a Dilma.
Para ir a um plebiscito, jamais !
Nessa dialética, Fernando Henrique é o Tartufo em sua mais cristalina essência.
E a Globo ?
Nenhum instrumento da Big House esculacha mais a Política e os Políticos do que a Globo.
Mais que o Supremo do Gilmar.
O Alexandre Maluf Garcia, na verdade, é o mais inofensivo nesse ataque implacável: ficou manjado.
Denúncias de aumentos de salários, maracutaias generalizadas, escândalo do painel, Emenda Tio Patinhas, falta ao serviço, corrupção deslavada…
Mas, na hora de convocar o plebiscito que o Presidente do Supremo parece preferir, aí, não !
Para que reformar a Política e a a forma de eleger os Políticos ?
Não, deixa como está a patifaria emplumada.
Por que a tartufice, amigo navegante Ricardo ?
A Globo esculacha a política e os políticos para desqualificar a representação popular, a soberania popular, a única que legítima a Democracia e as Leis.
A Globo tenta tirar um pedaço da soberania popular, reduzir seu tamanho.
E, com isso, transferir o controle o Estado para ela, Globo, seus colonistas (*) e especialistas – aqueles multi-embusteiros que entendem nada de tudo.
A Globo esculacha a Política e os Políticos, porque, assim, ela desloca o poder para os economistas dos bancos, que preferem as atas do Banco Central a qualquer Constituição.
E levar o poder ao Supremo Tribunal Federal, onde, em última instância, planeja dar um Golpe Paraguaio.
Agora, Ricardo, na hora de fazer a reforma do que ela condena, aí, não !
Se reformar piora !
Se melhorar fica ruim.
Se reformar, a soberania popular se torna mais legítima, musculosa, representa melhor os interesses do povo.
Plebiscito, Constituinte exclusiva, não !
A Globo, a bordo de iluminados helicópteros, com microfones encapuzados, estimula a anomia.
Para derrubar a Dilma diante um Congresso impotente.
E os bancos e o Supremo, no pelotão da frente, assumem o controle.
É o que a Globo e os tartufos maiores e menores querem, Ricardo.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
Quem sou eu
- Aquiles Lazzarotto
- Bebedouro, São Paulo, Brazil
- Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.
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