A Adusp (Associação dos Docentes da USP) critica, em nota, o Prêmio Excelência Acadêmica Institucional concedido este ano aos docentes e funcionários da USP (Universidade de São Paulo).
O Prêmio, segundo explicação dada pela reitoria, se deve ao esforço de todos os servidores docentes e técnico-administrativos “principalmente face à continuidade das atividades acadêmicas e administrativas, sem que houvesse qualquer tipo de paralisação ao longo do ano”.
Além de argumentar que o Prêmio se inscreve na lógica produtivista, a Adusp questiona se a qualidade dos cerca de 6 mil docentes e 15 mil funcionários da USP mudou tanto entre 2010 e 2011, que justifique a não concessão do prêmio no ano passado e a sua concessão neste ano? “Ou será que a grande diferença se deve à avaliação da Reitoria quanto ao ‘bom comportamento’ de docentes e funcionários que, no corrente ano, não lançaram mão do direito de greve na defesa de suas reivindicações?”, pergunta a nota.
Para a Adusp, a reitoria da USP, ao se valer do pagamento do Prêmio, “se permite, de maneira totalmente arbitrária, conceder ou não as tais gratificações anuais, fugindo à necessidade de negociar aumentos reais com os sindicatos de docentes e de funcionários”.
Leia, aqui, a nota na íntegra.
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