Entre os políticos de Mato Grosso, apenas a ex-deputada federal Celcita Pinheiro foi condenada
Por Laice Souza, do MidiaJur | Mídia News
A Justiça Federal apresentou um relatório minucioso do resultado jurídico da Operação "Sanguessuga”, realizada em 2006, pela Polícia Federal.
De acordo com as informações repassadas pelo juiz da Sétima Vara Federal, Paulo Cézar Alves Sodré, 39 pessoas foram condenadas por participação em um esquema fraudulento, que se baseava na venda irregular de ambulâncias.
Entre os condenados está a ex-deputada federal Celcita Pinheiro (DEM), como o MidiaJur divulgou com exclusividade, em dezembro de 2011. Ela foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. Do processo ainda cabe recurso.
Segundo os dados da Justiça Federal, foram sentenciados 66 processos relacionados à “Operação Sanguessuga”. Destes, 19 encontram-se no Tribunal Regional Federal, em grau de recurso, sete já estão no arquivo e 40 na secretaria, para respectivas intimações e cumprimento de prazos processuais.
O juiz informou que, entre os acusados, 31 pessoas foram absolvidas. Entre eles estão Darci José Vedoin e Luiz Antônio Trevisan Vedoin, sócios da empresa Planan, acusada do superfaturamento na venda de ambulâncias para mais de 100 prefeituras em 11 Estados, que originou o escândalo das “sanguessugas” em 2006.
Eles foram inocentados nos processos que tramitavam na Sétima Vara Federal de Mato Grosso.
Outro que teve o nome inserido na lista de acusados e que foi absolvido pela Justiça Federal é o ex-deputado federal e apresentador Lino Rossi. Além dele, prefeitos de cidades do interior do Estado também foram acusados, mas todos inocentados.
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