Canalização de Bashar, reproduzida do sítio Sementes das Estrelas
A ideia agora é que o que muitos podem estar vendo nesta chamada “Nova Era” e consciência, são ainda mais e mais coisas negativas aparecendo. Mais e mais violência no planeta, mais e mais dicotomia e polaridade no planeta. Porque vocês estão no fim da era do ciclo da limitação, vocês não têm mais muito tempo para experienciar essas coisas.
Vocês têm que se apressar e pôr tudo pra fora, na mesa. Pra fora de seu sistema. Traga tudo para a superfície para que fique tudo transparente, para que você possa ver clara e exatamente o que todo mundo acredita, positivo e negativo. E fazer uma determinação a si mesmo: o que você quer escolher? Nada mais escondido. Absolutamente.
As pessoas que te odeiam, te odeiam e dizem isso! E tentam te matar! E dizem que gostam de fazer isso! E agora você tem uma oportunidade de simplesmente reconhecer que eles fizeram uma escolha, baseada nas próprias crenças e definições e que você pode se permitir a dar valor ao fato de que a alma deles está aprendendo com aquela experiência. Ou irá aprender em algum momento. E você pode reconhecer que isto tem uma vibração que não pode ser da sua preferência e isto pode ajudá-lo a fazer uma determinação sobre como se relacionar com seu mundo de uma forma diferente: mudar vocês mesmos, de tal maneira que é isso que irá realmente permitir que você experiencie um mundo diferente. E aqui está o segredo: não é porque o modo como você muda irá mudar os outros ao seu redor. É porque existem... e aí vem, prestem atenção: um número infinito de Terras paralelas já existentes, cada uma de uma vibração diferente, também representantes de uma realidade diferente.
E a vibração para a qual você mudou irá determinar qual Terra você experiencia, que já contém as pessoas que já são equivalentes àquela vibração. As pessoas ao seu redor podem parecer mudar, mas isso é uma ilusão de continuidade. Ou podem não parecer mudar. O ponto é que eventualmente você não vai mais interagir com elas, não mais experienciá-las, vai se perguntar onde elas foram. Elas podem se retirar de uma variedade de formas: podem fazer isso parecendo que morreram, podem fazer isso simplesmente desaparecendo de sua vida e você nunca saber o que aconteceu a elas. Mas o ponto é que eventualmente você irá perceber que o que você fez, mudando a si próprio, é que você simplesmente mudou a sua consciência para uma realidade paralela, onde aquelas vibrações não podem mais existir.
Você não mudou as pessoas. E se você ainda está interagindo com versões delas, é com isso que está interagindo. Você interage não com uma pessoa modificada, interage com uma versão desta pessoa que já existe naquela realidade, que é equivalente àquela realidade. Todas essas realidades paralelas já existem.
Mudar seu mundo não é de fato mudar seu mundo, é deixar um mundo e ir para outro. Mudar sua frequência para um programa diferente que já está passando em sua TV gigante do Universo. É isso que é. É por isso que dizem que se quiser mudar algo em seu mundo o que tem a fazer é de fato mudar a si mesmo. Você vai levar-se a um mundo onde aquela mudança já existe naturalmente naquele mundo.
Portanto a ideia de dar significado positivo à sua experiência irá permiti-lo extrair um efeito positivo e uma experiência positiva para você. Lembre-se, nós dissemos: a única coisa que é real é a experiência, só isso. Tudo mais nesse sentido é somente um símbolo, uma reflexão da experiência. A única coisa real é a experiência.
Realidade física não é real, empiricamente, por si mesma. Não há nenhum “lá fora”. Não há “lá fora”. Esta é a ilusão. Está tudo aqui, tudo agora.
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Em vídeo: Aqui
Canal: Darryl Anka
WebSite: http://www.bashar.org/
Canal no Youtube: BasharCommunications
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Quem é Bashar? Veja aqui
Transcrição: Elizabeth Jurelevicius
Quem sou eu
- Aquiles Lazzarotto
- Bebedouro, São Paulo, Brazil
- Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Illuminati & Terras paralelas
(23dez2014)
(23dez2014)
Reproduzido do sítio Sementes das Estrelas
Shivai*, Bashar.
E você, Shivai*!
Saudações, velho amigo. Durante a última interação minha questão para você foi sobre nosso governo, e você disse que...
Sim, nós falamos sobre a ideia das diferenças entre república e democracia, sim, sim, sim...
Não, você disse que nós somos – viramos nosso governo, parece ser – minha pergunta tem várias partes. Tem a ver com os banqueiros illuminati e o fato de parecer muito claro agora e sem dúvida nenhuma de que há forças que controlam...
Pare, pare, pare! Uma entre outras coisas em termos de informação que não virá mais através deste terminal, será o apoio a teorias de medo.
Não são as teorias!
Pare! O que estamos dizendo é que entendemos que as pessoas que você descreve existem. Entendemos que pessoas no seu planeta têm esses tipos de intenções. Mas o ponto que dizemos é que vocês colocaram eles lá. Então, se você não quer que eles existam lá, remova-os. Fortaleça-se para fortalecê-los a serem pessoas verdadeiras e não as pessoas que agem por medo. E lembre-se novamente: não há apenas um mundo. Você está constantemente mudando para diferentes realidades paralelas. Assim, qualquer estado vibracional que você escolhe estar, será a Terra paralela que você vai experienciar. Se você mantiver o foco na ideia de quem está tentando controlar... Se você focar na ideia do medo... Este será o tipo de mundo que você vai experimentar. Mas as pessoas que se concentram na ideia de auto-fortalecimento estão experienciando AO MESMO TEMPO, outra Terra paralela onde não existem essas tais pessoas.
Bem, todos nesta sala estão experimentando a mesma realidade agora?
Não, esse é o ponto que você não entendeu. Eles não estão. Vocês estão experimentando realidades similares por acordo, mas elas não são realmente as mesmas.
Então há pessoas nesta sala que não têm qualquer ideia de que não serão afetadas de maneira nenhuma pelos campos da FEMA*?
Correto, correto! Há aqueles que serão afetados porque escolhem viver no medo. Há aqueles que nunca vão ver isso porque escolheram não viver. Literalmente assim.
Você pode compartilhar conosco se a população do planeta vai diminuir de modo significativo?
Qual planeta?
Terra.
Qual Terra?
Essa Terra.
Você não está entendendo. Você está mudando de realidade paralela para realidade paralela bilhões de vezes por segundo. Decida qual realidade você prefere. Algumas Terras serão despovoadas. Algumas não. Qualquer variação desta ideia que você puder imaginar é real. Mude para a que você preferir. Elas são todas reais. Mude para a que você preferir. Ponto. Você entende? Elas são todas reais. Mude para a que você preferir.
Sim e não... Eu entendo o que você está dizendo...
Não, óbvio que não.
Certo, não entendo... Porque eu gostaria de saber como mudar para um mundo onde...
Você está mudando. Você está sempre mudando. O modo com que você muda para o mundo que você prefere, com a energia que você prefere, torna esta energia você. E pare de comprar as ideias de medo.
Mas eu estou tentando olhar para a realidade do mundo ao meu redor e interpretá-la.
Você está se esquecendo de que falamos no sentido de que cada coisa é fundamentalmente neutra e não tem significado intrínseco. Não importa como se parece. Lembre-se: a maneira de medir se você mudou não é baseada em mudanças externas. É baseada na sua RESPOSTA às mudanças externas, independente delas parecerem iguais. ASSIM é que você sabe que não será afetado por qualquer coisa, que você prefere não ser afetado. Porque essa é a fase de energia que você criou e não importa como se parece. E não importa o que outra pessoa tenha de intenção para com você. Você não pode ser afetado pela intenção de alguém até que você acredite que pode ser ou escolha ser.
Assim há pessoas nesta realidade atual que só de olhar para o passado, não foram afetadas e não tiveram resultado negativo vindos de todas as ações tomadas até agora?
Sim! Se esforce para entender isso. Obrigado.
Obrigado.
------------------------------------------------------------------------------
* Shivai é uma palavra na língua antiga de Bashar, que não se usa mais. Shivai representa o modo de dizer: "vá em frente." A ideia é simplesmente que na civilização de Bashar, quando um indivíduo tivesse um foco, tivesse um sonho, ninguém permitiria detê-lo. Ele iria para a frente, impulsionado para a frente de modo guerreiro: com uma visão clara, a intenção clara, a direção clara. E se existisse uma situação em que esta pessoa precisasse de um pouco de espaço para manifestar quem ele era, o indivíduo que estava naquele determinado caminho iria simplesmente naquele momento dizer "Shivai" e todos os outros seres estariam fora de seu caminho, para permitir que o seu objetivo, de modo claro e amplo, fosse alcançado.
* FEMA - Agência Federal de Gerenciamento de Emergências.
Em vídeo: Aqui
Canal: Darryl Anka
WebSite: http://www.bashar.org/
Canal no Youtube: BasharCommunications
Facebook: https://www.facebook.com/basharcommunications
Quem é Bashar? Veja aqui
Transcrição: Elizabeth Jurelevicius
Shivai*, Bashar.
E você, Shivai*!
Saudações, velho amigo. Durante a última interação minha questão para você foi sobre nosso governo, e você disse que...
Sim, nós falamos sobre a ideia das diferenças entre república e democracia, sim, sim, sim...
Não, você disse que nós somos – viramos nosso governo, parece ser – minha pergunta tem várias partes. Tem a ver com os banqueiros illuminati e o fato de parecer muito claro agora e sem dúvida nenhuma de que há forças que controlam...
Pare, pare, pare! Uma entre outras coisas em termos de informação que não virá mais através deste terminal, será o apoio a teorias de medo.
Não são as teorias!
Pare! O que estamos dizendo é que entendemos que as pessoas que você descreve existem. Entendemos que pessoas no seu planeta têm esses tipos de intenções. Mas o ponto que dizemos é que vocês colocaram eles lá. Então, se você não quer que eles existam lá, remova-os. Fortaleça-se para fortalecê-los a serem pessoas verdadeiras e não as pessoas que agem por medo. E lembre-se novamente: não há apenas um mundo. Você está constantemente mudando para diferentes realidades paralelas. Assim, qualquer estado vibracional que você escolhe estar, será a Terra paralela que você vai experienciar. Se você mantiver o foco na ideia de quem está tentando controlar... Se você focar na ideia do medo... Este será o tipo de mundo que você vai experimentar. Mas as pessoas que se concentram na ideia de auto-fortalecimento estão experienciando AO MESMO TEMPO, outra Terra paralela onde não existem essas tais pessoas.
Bem, todos nesta sala estão experimentando a mesma realidade agora?
Não, esse é o ponto que você não entendeu. Eles não estão. Vocês estão experimentando realidades similares por acordo, mas elas não são realmente as mesmas.
Então há pessoas nesta sala que não têm qualquer ideia de que não serão afetadas de maneira nenhuma pelos campos da FEMA*?
Correto, correto! Há aqueles que serão afetados porque escolhem viver no medo. Há aqueles que nunca vão ver isso porque escolheram não viver. Literalmente assim.
Você pode compartilhar conosco se a população do planeta vai diminuir de modo significativo?
Qual planeta?
Terra.
Qual Terra?
Essa Terra.
Você não está entendendo. Você está mudando de realidade paralela para realidade paralela bilhões de vezes por segundo. Decida qual realidade você prefere. Algumas Terras serão despovoadas. Algumas não. Qualquer variação desta ideia que você puder imaginar é real. Mude para a que você preferir. Elas são todas reais. Mude para a que você preferir. Ponto. Você entende? Elas são todas reais. Mude para a que você preferir.
Sim e não... Eu entendo o que você está dizendo...
Não, óbvio que não.
Certo, não entendo... Porque eu gostaria de saber como mudar para um mundo onde...
Você está mudando. Você está sempre mudando. O modo com que você muda para o mundo que você prefere, com a energia que você prefere, torna esta energia você. E pare de comprar as ideias de medo.
Mas eu estou tentando olhar para a realidade do mundo ao meu redor e interpretá-la.
Você está se esquecendo de que falamos no sentido de que cada coisa é fundamentalmente neutra e não tem significado intrínseco. Não importa como se parece. Lembre-se: a maneira de medir se você mudou não é baseada em mudanças externas. É baseada na sua RESPOSTA às mudanças externas, independente delas parecerem iguais. ASSIM é que você sabe que não será afetado por qualquer coisa, que você prefere não ser afetado. Porque essa é a fase de energia que você criou e não importa como se parece. E não importa o que outra pessoa tenha de intenção para com você. Você não pode ser afetado pela intenção de alguém até que você acredite que pode ser ou escolha ser.
Assim há pessoas nesta realidade atual que só de olhar para o passado, não foram afetadas e não tiveram resultado negativo vindos de todas as ações tomadas até agora?
Sim! Se esforce para entender isso. Obrigado.
Obrigado.
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* Shivai é uma palavra na língua antiga de Bashar, que não se usa mais. Shivai representa o modo de dizer: "vá em frente." A ideia é simplesmente que na civilização de Bashar, quando um indivíduo tivesse um foco, tivesse um sonho, ninguém permitiria detê-lo. Ele iria para a frente, impulsionado para a frente de modo guerreiro: com uma visão clara, a intenção clara, a direção clara. E se existisse uma situação em que esta pessoa precisasse de um pouco de espaço para manifestar quem ele era, o indivíduo que estava naquele determinado caminho iria simplesmente naquele momento dizer "Shivai" e todos os outros seres estariam fora de seu caminho, para permitir que o seu objetivo, de modo claro e amplo, fosse alcançado.
* FEMA - Agência Federal de Gerenciamento de Emergências.
Em vídeo: Aqui
Canal: Darryl Anka
WebSite: http://www.bashar.org/
Canal no Youtube: BasharCommunications
Facebook: https://www.facebook.com/basharcommunications
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Transcrição: Elizabeth Jurelevicius
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Ah, Elis Regina... É tão bom voltar a ouvir sua fala
(22dez2014)
(22dez2014)
Assisti no Youtube a uma entrevista de Elis Regina. Após tantos anos de sua morte, ela vem lentamente desaparecendo da mídia. As imagens que mostram sua força e suas opiniões marcantes, além da beleza em seus gestos e do brilho de seus sorrisos e risadas, foram lentamente esmaecendo em minha memória. Não esquecidas, mas perdendo o brilho. Hoje, seus olhos e sua voz, no vídeo, refizeram e fizeram ainda crescer minha admiração por ela.
O tempo vivido desde então me deu mais critérios para, hoje, entender melhor sobre o que Elis falava.
Uma personalidade inesquecível. Intensa. Íntegra.
O mais interessante é ver o quão atual é sua fala.
Essa entrevista foi concedida na TV Cultura de São Paulo em 5 de janeiro de 1982. Catorze dias depois Elis morreu. Foi sua última entrevista.
Vale a pena conferir. Quem a viu à época refrescará sua memória, reavivando o prazer de revê-la. Quem não a conheceu, os jovens de hoje, aposto que deverão ficar encantados com essa personalidade tão marcante, entendendo que ela não somente cantava, e muito, mas tinha muita clareza sobre o mundo em que vivia.
Pena que ela partiu. Hoje estaria à beira dos 70 anos, e fico imaginando como ela seria hoje em nosso cenário do terceiro milênio caso ela mantivesse essa lucidez e sensibilidade.
O tempo vivido desde então me deu mais critérios para, hoje, entender melhor sobre o que Elis falava.
Uma personalidade inesquecível. Intensa. Íntegra.
O mais interessante é ver o quão atual é sua fala.
Essa entrevista foi concedida na TV Cultura de São Paulo em 5 de janeiro de 1982. Catorze dias depois Elis morreu. Foi sua última entrevista.
Vale a pena conferir. Quem a viu à época refrescará sua memória, reavivando o prazer de revê-la. Quem não a conheceu, os jovens de hoje, aposto que deverão ficar encantados com essa personalidade tão marcante, entendendo que ela não somente cantava, e muito, mas tinha muita clareza sobre o mundo em que vivia.
Pena que ela partiu. Hoje estaria à beira dos 70 anos, e fico imaginando como ela seria hoje em nosso cenário do terceiro milênio caso ela mantivesse essa lucidez e sensibilidade.
domingo, 21 de dezembro de 2014
O dia que Einstein temia parece ter finalmente chegado
(21dez2014)
(21dez2014)
Publicado por BostonBob no blog Jim Quinn's Burning Platform, replicado no sítio Zero Hedge
Tomando café com amigos
Um dia na praia
Torcendo por seu time
Jantando com seus amigos
Um encontro íntimo
Conversando com sua melhor amiga
Uma visita ao museu
Desfrutando da vista da cidade
"Eu temo o dia em que a tecnologia sobrepujará nossa interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas" (Albert Einstein)
Tradução: Aquiles Lazzarotto
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Celebrem-se
(16dez2014)
(16dez2014)
Mensagem do Conselho
Por Ron Head
Em 13 de dezembro de 2014
Nós hoje voltamos a um dos nossos assuntos favoritos: energia. Esperamos lhes dar uma visão ligeiramente diferente do que está acontecendo nesta época. Para alguns de vocês isto soará como verdade verdadeira. Que o bom Dr. Seuss nos perdoe. Para outros permanecerá ainda, por enquanto, como algo de uma possibilidade desejável. E claro, há ainda aqueles que ainda estão em negação ou estão completamente inconscientes do assunto.
Nós sabemos que alguns de vocês são capazes de ver as energias de que falamos. Outros de vocês estão se tornando bem capazes de sentir fisicamente as ondas conforme vertem em seus corpos e ambiente. E há inúmeras permutas dessas capacidades. Alguns também são sensíveis às mudanças que eles observam em seus corpos e seus arredores. Alguns outros novamente estão se sentindo em algum precipício indefinido. Alguma coisa grande está acontecendo, mas vocês não sabem o que é.
No passado recente vocês experimentaram outros momentos assim, cada um energético em natureza, cada um facilmente capaz de passar despercebido por aqueles que estão ao seu redor. Mas para vocês, ao observarem estes últimos anos, cada um marcou um trampolim de mudança e crescimento. Vocês poderão pensar que vocês não podem “pôr o dedo nisso”, como vocês dizem. Mas vocês sabem que de alguma forma vocês não são de modo algum as pessoas que vocês eram há apenas poucos anos atrás.
Cada um desses marcadores tem sido de intensidade e efeito crescentes. E se vocês tivessem experimentado o último primeiramente, vocês teriam dificuldade de assimilá-lo em suas vidas, mesmo se vocês fossem capazes de assimilar. Tudo isso tem sido muito bem planejado. E agora vocês sabem que nós lhes diremos que vocês participaram do comitê de planejamento.
Agora, no final deste ano, vocês estão rapidamente se aproximando de outro desses marcadores. Vocês notaram outro alinhamento único em seu céu e vocês o estão chamando de um portal, uma entrada. Entendam que o que vocês observam do lado de fora é um reflexo do que está dentro. Nós sempre dizemos isso. Seu céu reflete vocês tanto quanto vocês o refletem. Tudo é inseparável. Tudo é um.
O que está acontecendo é que todos vocês, reconhecendo ou não, alcançaram um marco na sua evolução de consciência, este mais intenso do que os anteriores, tal como eles foram. E agora os efeitos de suas mudanças estão se tornando cada vez mais inegáveis. Com certeza eles se tornarão óbvios para vocês mesmo que não para todos.
Há muitos grupos se reunindo para meditações nesta época, e isso é uma boa coisa, claro. Nós gostaríamos de entrar em uma energia ligeiramente mais alegre, como já fizemos antes, lhes oferecer uma imagem agradável de manter enquanto vocês pensam sobre como vocês estão se saindo.
Vocês têm o que chamam de voltas emocionantes. Em algumas dessas voltas o vagão é puxado por uma pequena distância até atingir o topo, em preparação para a queda que faz seus estômagos chegarem às suas gargantas. Há aquele lento clique, clique, clique e vocês sabem o que está vindo. A mais rápida das pausas e então... Bem, preparem-se porque é onde vocês estão agora, embora vocês possam somente ver a posteriori.
Da sua perspectiva, este tem sido um processo longo e lento. Nós damos os nossos mais profundos e sinceros parabéns por sua perseverança e dedicação.
Celebrem-se!
Copyright © Ronald Head. Todos os direitos reservados.
Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link: http://oraclesandhealers.wordpress.com/
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/
Por Ron Head
Em 13 de dezembro de 2014
Nós hoje voltamos a um dos nossos assuntos favoritos: energia. Esperamos lhes dar uma visão ligeiramente diferente do que está acontecendo nesta época. Para alguns de vocês isto soará como verdade verdadeira. Que o bom Dr. Seuss nos perdoe. Para outros permanecerá ainda, por enquanto, como algo de uma possibilidade desejável. E claro, há ainda aqueles que ainda estão em negação ou estão completamente inconscientes do assunto.
Nós sabemos que alguns de vocês são capazes de ver as energias de que falamos. Outros de vocês estão se tornando bem capazes de sentir fisicamente as ondas conforme vertem em seus corpos e ambiente. E há inúmeras permutas dessas capacidades. Alguns também são sensíveis às mudanças que eles observam em seus corpos e seus arredores. Alguns outros novamente estão se sentindo em algum precipício indefinido. Alguma coisa grande está acontecendo, mas vocês não sabem o que é.
No passado recente vocês experimentaram outros momentos assim, cada um energético em natureza, cada um facilmente capaz de passar despercebido por aqueles que estão ao seu redor. Mas para vocês, ao observarem estes últimos anos, cada um marcou um trampolim de mudança e crescimento. Vocês poderão pensar que vocês não podem “pôr o dedo nisso”, como vocês dizem. Mas vocês sabem que de alguma forma vocês não são de modo algum as pessoas que vocês eram há apenas poucos anos atrás.
Cada um desses marcadores tem sido de intensidade e efeito crescentes. E se vocês tivessem experimentado o último primeiramente, vocês teriam dificuldade de assimilá-lo em suas vidas, mesmo se vocês fossem capazes de assimilar. Tudo isso tem sido muito bem planejado. E agora vocês sabem que nós lhes diremos que vocês participaram do comitê de planejamento.
Agora, no final deste ano, vocês estão rapidamente se aproximando de outro desses marcadores. Vocês notaram outro alinhamento único em seu céu e vocês o estão chamando de um portal, uma entrada. Entendam que o que vocês observam do lado de fora é um reflexo do que está dentro. Nós sempre dizemos isso. Seu céu reflete vocês tanto quanto vocês o refletem. Tudo é inseparável. Tudo é um.
O que está acontecendo é que todos vocês, reconhecendo ou não, alcançaram um marco na sua evolução de consciência, este mais intenso do que os anteriores, tal como eles foram. E agora os efeitos de suas mudanças estão se tornando cada vez mais inegáveis. Com certeza eles se tornarão óbvios para vocês mesmo que não para todos.
Há muitos grupos se reunindo para meditações nesta época, e isso é uma boa coisa, claro. Nós gostaríamos de entrar em uma energia ligeiramente mais alegre, como já fizemos antes, lhes oferecer uma imagem agradável de manter enquanto vocês pensam sobre como vocês estão se saindo.
Vocês têm o que chamam de voltas emocionantes. Em algumas dessas voltas o vagão é puxado por uma pequena distância até atingir o topo, em preparação para a queda que faz seus estômagos chegarem às suas gargantas. Há aquele lento clique, clique, clique e vocês sabem o que está vindo. A mais rápida das pausas e então... Bem, preparem-se porque é onde vocês estão agora, embora vocês possam somente ver a posteriori.
Da sua perspectiva, este tem sido um processo longo e lento. Nós damos os nossos mais profundos e sinceros parabéns por sua perseverança e dedicação.
Celebrem-se!
Copyright © Ronald Head. Todos os direitos reservados.
Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link: http://oraclesandhealers.wordpress.com/
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/
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Para quem, como eu, está acompanhando o noticiário sobre a economia mundial neste momento, essa mensagem faz todo o sentido. A imagem que me vinha à mente o tempo todo era a de uma montanha-russa, onde os altos e baixos de mercados de ações e de commodities se mostram extremos em questão de horas, prenunciando uma bem possível quebradeira geral do sistema financeiro.
Entendo que qualquer que sejam os desdobramentos disso tudo, seja essencial manter-se sereno e entender que mudanças nesse setor, e em todos os demais setores da vida, são muito bem-vindas, e, por mais assustadores que sejam os gritos midiáticos, vou lembrar que a grande mídia é a voz daqueles que atuam para ter o poder pelo poder, o poder SOBRE os outros. Portanto, seus eventuais gritos de pavor, tentando disseminar medo, para mim parecerão como o soar da boa hora em que mudanças estruturais estão chegando, tirando poder daqueles que, por ganância e sede de domínio, não hesitaram em nenhum momento ao fomentarem guerras e preconceitos étnicos e religiosos que tanto sofrimento causaram em povos de todas as partes do mundo.
Oxalá este Natal venha embalado com nossos melhores sentimentos de fraternidade, de amor incondicional, ao mesmo tempo em que os castelos construídos sobre as dores de muitos se tornem inúteis ruínas para os seus donos.
Oxalá, também, que todos esses que fizeram um uso triste de suas potencialidades possam passar a ver que a vida é mais do que aquilo que pensaram todo esse tempo, e que possam se reintegrar numa sociedade humana justa, fraterna e amorosa. Serão sempre bem-vindos.
domingo, 30 de novembro de 2014
Mutações
(30nov2014)
(30nov2014)
Encontrei este texto no blog A Procura, que me remeteu ao blog de seu autor, Márcio Valley. O texto ressoa bastante com a minha percepção sobre a nossa existência, razão pela qual o reproduzo aqui. Fiz uma leitura rápida, e devo retomá-las doravante, e constatei que os textos postados por Márcio, escritos de forma descomplicada, abordam aspectos importantes do viver levantando questionamentos que nos remetem a boas reflexões. Ademais, tanto o Assis (A Procura) quanto o Márcio apresentam visões políticas com as quais, no geral, concordo. Boa leitura.
Márcio Valley
Encontrei, por acaso, uma antiga colega de trabalho, a quem não via há quase dez anos. Cumprimentei-a efusivamente, mas notei sua aparente frieza. Como éramos muito próximos na época em que trabalhamos juntos, indaguei-a se não estava me reconhecendo. Sua resposta perturbou-me pela sinceridade e coerência: "Eu conheci você, dez anos atrás, hoje não o conheço mais". Isso, num primeiro momento, pode parecer carregar algo de grosseiro, mas basta pensarmos um pouco mais profundamente para percebermos que ela está coberta de razão. De fato, quem permanece a mesma pessoa após dez anos? Já dizia Heráclito, o filósofo da fluidez, do fluxo incessante de mutabilidades, que um mesmo ser humano não se banha duas vezes no mesmo rio, pois, na segunda oportunidade, já não será molhado pelas mesmas águas. A própria pessoa tampouco carregará consigo as mesmas convicções e questionamentos que a identificavam, além do que praticamente todas as células que compunham aquele corpo que se banhou já terão morrido. Então, com corpo novo e mente nova, que pode haver de comum entre o antigo ser e o atual? Sim, minha colega estava certa. Eu não era mais a mesma pessoa que ela conheceu, assim como ela não mais era quem eu achava que ela era. Isso não significa um juízo de mérito sobre a melhor pessoa, a do passado ou a do presente. Tanto se pode modificar para o bem, como para o mal. Significa apenas que, se nos reaproximássemos, seria quase como se estivéssemos conhecendo pessoas a nós jamais apresentadas antes. Deveríamos aprender novamente sobre nossas qualidades e defeitos. Porém, infelizmente, isso não se tornou necessário, dado que o reencontro limitou-se àquela ocasião. Se, ao contrário do que nos aconteceu, nossa convivência não tivesse cessado, ainda assim seríamos diferentes do que éramos dez anos antes. Contudo, por conta da convivência ininterrupta, teríamos vivenciado as paulatinas mutações e delas teríamos inteiro conhecimento. A convivência impede a estranheza, evita as surpresas. Se o tempo é, por uma de suas faces, o remédio que tudo cura, pela outra, gêmea da primeira, é o veneno que mata o mais forte dos sentimentos. Não existe, propriamente, uma diferença entre remédio e veneno, é apenas uma questão de intensidade. Se ficarmos longe tempo o bastante, esqueceremos nossa própria língua, assim como tudo o que amamos ou que odiamos. Esqueceremos até de nós mesmos, de quem fomos. Quanto mais o tempo passa, mais tenho a sensação de que aquela criança de que me recordo jamais fui eu, cada vez mais difusa a memória, mais similar a um sonho, ou mesmo a um pesadelo, do que a qualquer realidade antiga minha compatível com a de hoje. Ainda assim, eu me recordo e são essas lembranças que fazem a ligação do eu-antigo com o eu-novo e dão-me a falsa impressão de que esse eu é sempre o mesmo. São, porém, como recordações que herdei de um estranho que habitava um antigo corpo que já morreu e que nem é o meu. É quase como se, a cada noite dormida, despertasse um novo ser humano com a memória de outro que se foi, muito parecido com aquele que foi dormir, mas um pouco diferente. E o acúmulo dessas pequenas diferenças, no fim de um certo tempo, gera algo completamente distinto, mas que carrega o mesmo nome e quase o mesmo rosto. E essa diferença é tamanha, que chego a acreditar que tenho mais semelhanças ideológicas com minhas filhas do que com o menino que fui um dia. Carrego mais um sentimento de dó do que de saudade daquele menino. Suas lembranças, que herdei, são sofridas. Tento, porém, não culpá-lo, ou às suas circunstâncias, demasiadamente pelo que sou. Muitas oportunidades foram surgindo, muitas esquinas foram dobradas, e em cada uma delas a opção foi feita pelos diversos eu-atual que existiram, alguns muito tempo depois do eu-menino que se foi. Já que estamos constantemente em mutação, fica a questão: temos algum domínio sobre essas mudanças? Podemos agir ativamente para nos tornar melhor? São perguntas difíceis para as quais talvez não existam respostas adequadas. Às vezes somos engolidos em nossas pretensões. A vida é muito mais forte do que nós e muitas vezes nos empurra por caminhos pelos quais jamais pensamos ingressar. E isso nos modifica independentemente de nossas vontades. Porém, penso que sim, que podemos ao menos tentar atuar para nos melhorar como pessoas. De que forma? Sinceramente, não sei dizer. Não creio que existam fórmulas universais. Especificamente no meu caso, tento acreditar que uma maneira é deixar de lado os sentimentos negativos. A raiva, a inveja, a mágoa, o sentimento de vingança, a cobiça, a ganância, tudo isso age contra mim, tenho certeza. A vingança bem sucedida não me traz a mesma paz que obtenho do perdão sincero a quem me magoa. Também acredito que o conhecimento é capaz de aperfeiçoar o ser humano. Para outros, a caridade e o altruísmo podem ser o caminho. Alguns encontrarão no amor a alguém, na entrega, o melhor jeito de melhorar. Saber que o ser humano está sempre em mutação oferece um outro consolo: se não podemos consertar todos os estragos do passado, é possível melhorar o seu autor, evitando repeti-los no futuro. Dentre outras coisas, a mudança pode trazer sabedoria.
Márcio Valley
Encontrei, por acaso, uma antiga colega de trabalho, a quem não via há quase dez anos. Cumprimentei-a efusivamente, mas notei sua aparente frieza. Como éramos muito próximos na época em que trabalhamos juntos, indaguei-a se não estava me reconhecendo. Sua resposta perturbou-me pela sinceridade e coerência: "Eu conheci você, dez anos atrás, hoje não o conheço mais". Isso, num primeiro momento, pode parecer carregar algo de grosseiro, mas basta pensarmos um pouco mais profundamente para percebermos que ela está coberta de razão. De fato, quem permanece a mesma pessoa após dez anos? Já dizia Heráclito, o filósofo da fluidez, do fluxo incessante de mutabilidades, que um mesmo ser humano não se banha duas vezes no mesmo rio, pois, na segunda oportunidade, já não será molhado pelas mesmas águas. A própria pessoa tampouco carregará consigo as mesmas convicções e questionamentos que a identificavam, além do que praticamente todas as células que compunham aquele corpo que se banhou já terão morrido. Então, com corpo novo e mente nova, que pode haver de comum entre o antigo ser e o atual? Sim, minha colega estava certa. Eu não era mais a mesma pessoa que ela conheceu, assim como ela não mais era quem eu achava que ela era. Isso não significa um juízo de mérito sobre a melhor pessoa, a do passado ou a do presente. Tanto se pode modificar para o bem, como para o mal. Significa apenas que, se nos reaproximássemos, seria quase como se estivéssemos conhecendo pessoas a nós jamais apresentadas antes. Deveríamos aprender novamente sobre nossas qualidades e defeitos. Porém, infelizmente, isso não se tornou necessário, dado que o reencontro limitou-se àquela ocasião. Se, ao contrário do que nos aconteceu, nossa convivência não tivesse cessado, ainda assim seríamos diferentes do que éramos dez anos antes. Contudo, por conta da convivência ininterrupta, teríamos vivenciado as paulatinas mutações e delas teríamos inteiro conhecimento. A convivência impede a estranheza, evita as surpresas. Se o tempo é, por uma de suas faces, o remédio que tudo cura, pela outra, gêmea da primeira, é o veneno que mata o mais forte dos sentimentos. Não existe, propriamente, uma diferença entre remédio e veneno, é apenas uma questão de intensidade. Se ficarmos longe tempo o bastante, esqueceremos nossa própria língua, assim como tudo o que amamos ou que odiamos. Esqueceremos até de nós mesmos, de quem fomos. Quanto mais o tempo passa, mais tenho a sensação de que aquela criança de que me recordo jamais fui eu, cada vez mais difusa a memória, mais similar a um sonho, ou mesmo a um pesadelo, do que a qualquer realidade antiga minha compatível com a de hoje. Ainda assim, eu me recordo e são essas lembranças que fazem a ligação do eu-antigo com o eu-novo e dão-me a falsa impressão de que esse eu é sempre o mesmo. São, porém, como recordações que herdei de um estranho que habitava um antigo corpo que já morreu e que nem é o meu. É quase como se, a cada noite dormida, despertasse um novo ser humano com a memória de outro que se foi, muito parecido com aquele que foi dormir, mas um pouco diferente. E o acúmulo dessas pequenas diferenças, no fim de um certo tempo, gera algo completamente distinto, mas que carrega o mesmo nome e quase o mesmo rosto. E essa diferença é tamanha, que chego a acreditar que tenho mais semelhanças ideológicas com minhas filhas do que com o menino que fui um dia. Carrego mais um sentimento de dó do que de saudade daquele menino. Suas lembranças, que herdei, são sofridas. Tento, porém, não culpá-lo, ou às suas circunstâncias, demasiadamente pelo que sou. Muitas oportunidades foram surgindo, muitas esquinas foram dobradas, e em cada uma delas a opção foi feita pelos diversos eu-atual que existiram, alguns muito tempo depois do eu-menino que se foi. Já que estamos constantemente em mutação, fica a questão: temos algum domínio sobre essas mudanças? Podemos agir ativamente para nos tornar melhor? São perguntas difíceis para as quais talvez não existam respostas adequadas. Às vezes somos engolidos em nossas pretensões. A vida é muito mais forte do que nós e muitas vezes nos empurra por caminhos pelos quais jamais pensamos ingressar. E isso nos modifica independentemente de nossas vontades. Porém, penso que sim, que podemos ao menos tentar atuar para nos melhorar como pessoas. De que forma? Sinceramente, não sei dizer. Não creio que existam fórmulas universais. Especificamente no meu caso, tento acreditar que uma maneira é deixar de lado os sentimentos negativos. A raiva, a inveja, a mágoa, o sentimento de vingança, a cobiça, a ganância, tudo isso age contra mim, tenho certeza. A vingança bem sucedida não me traz a mesma paz que obtenho do perdão sincero a quem me magoa. Também acredito que o conhecimento é capaz de aperfeiçoar o ser humano. Para outros, a caridade e o altruísmo podem ser o caminho. Alguns encontrarão no amor a alguém, na entrega, o melhor jeito de melhorar. Saber que o ser humano está sempre em mutação oferece um outro consolo: se não podemos consertar todos os estragos do passado, é possível melhorar o seu autor, evitando repeti-los no futuro. Dentre outras coisas, a mudança pode trazer sabedoria.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Farsa do Aquecimento Global levou cientista a se desfiliar da American Physical Society
(29out2014)
(29out2014)
Publicada no sítio do Telegraph em 9/10/2010, traduzo aqui alguns trechos de longa carta enviada pelo Professor Hal Lewis à American Physical Society em que solicita seu desligamento daquela instituição. Somente agora, quatro anos depois, seguindo uma série de links, tomei conhecimento dessa notícia, e considerei relevante compartilhá-la aqui, uma vez que o tema me interessa e sobre ele já postei:
- Não houve aquecimento global nos últimos 15 anos (1fev2012)
- Aquecimento global: origem e natureza do alegado consenso científico (4fev2012)
- Molion (histeria) | 10 x 0 | Fearnside (aquecimento) (8fev2012)
- Em 2000, o geólogo Geraldo Lino já desnudava as raízes das crises mundiais atuais (17fev2012)
O que se segue é uma carta à Sociedade Americana de Física lançada a público pelo Professor Emérito de Física Hal Lewis, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara.
- Não houve aquecimento global nos últimos 15 anos (1fev2012)
- Aquecimento global: origem e natureza do alegado consenso científico (4fev2012)
- Molion (histeria) | 10 x 0 | Fearnside (aquecimento) (8fev2012)
- Em 2000, o geólogo Geraldo Lino já desnudava as raízes das crises mundiais atuais (17fev2012)
- O aquecimento global subiu no telhado (4mai2012)
Atualmente já é possível perceber que o termo Aquecimento Global está sendo abandonado, passando a se tratar de Mudanças Climáticas, em seu lugar. As previsões catastróficas sobre o rápido aquecimento não foram confirmadas pelos fatos. Mas, a essência da insistência sobre o tema continua a mesma: a implementação da Economia Verde, de grande interesse para o capital para o estabelecimento de mais uma forma de dominação e controle na economia e na política mundial.
A íntegra da carta de Hal Lewis, em inglês, encontra-se no link que apresentei acima, do Telegraph, e nela o Professor apresenta em maiores detalhes suas motivações.
* * * * * * * *
Professor Emérito Hal Lewis demite-se da American Physical Society
O que se segue é uma carta à Sociedade Americana de Física lançada a público pelo Professor Emérito de Física Hal Lewis, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara.
Enviado: sexta-feira, outubro 8, 2010 17:19 Hal Lewis
De: Hal Lewis, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara
Para: Curtis G. Callan, Jr., da Universidade de Princeton, presidente da Sociedade Americana de Física
06 de outubro de 2010
Caro Curt:
Quando entrei pela primeira vez na American Physical Society (APS), 67 anos atrás, ela era muito menor, muito mais suave e, no entanto, não corrompida pela inundação de dinheiro (uma ameaça contra a qual Dwight Eisenhower alertou meio século atrás).
Na verdade, a escolha da física como profissão era então uma garantia de uma vida de pobreza e de abstinência – foi a Segunda Guerra Mundial que mudou tudo isso. A perspectiva de ganho mundano apossou-se de alguns físicos. Tão recentemente quanto 35 anos atrás, quando eu presidi o primeiro estudo da APS de uma questão controversa social / científica, “O Estudo da Segurança Nuclear”, embora houvesse fanáticos em grande quantidade no exterior, não havia nenhum indício de pressão excessiva sobre nós como físicos. Estávamos, portanto, capacitados a produzir o que eu acredito que tenha sido uma avaliação honesta da situação naquele momento. Fomos mais habilitados pela presença de um comitê de supervisão constituído por Pief Panofsky, Vicki Weisskopf e Hans Bethe, todos eles físicos imponentes irrepreensíveis. Eu estava orgulhoso do que fizemos em uma atmosfera carregada. No final, o comitê de supervisão, no seu relatório ao Presidente APS, observou a completa independência com que se fez o trabalho, e previu que o relatório seria atacado pelos dois lados. Que tributo maior poderia haver?
Como é diferente agora. Os gigantes já não caminham sobre a terra, e a inundação de dinheiro tornou-se a razão de ser de grande parte da pesquisa física, o sustento vital de muito mais, e fornece o suporte para um número incontável de empregos profissionais. Por razões que logo ficarão mais claras, o meu antigo orgulho em ser uma membro da APS por todos estes anos foi transformado em vergonha, e eu sou forçado, sem nenhum prazer, a oferecer-lhe a minha demissão da Sociedade.
É claro, a farsa do aquecimento global, com os (literalmente) trilhões de dólares a conduzi-la, que corrompeu tantos cientistas, e levou a APS à sua frente como uma onda gigantesca. É a maior e mais bem sucedida fraude pseudocientífica que eu já vi em minha longa vida de físico. Qualquer pessoa que tenha a menor dúvida de que isso é assim deve forçar-se a ler os documentos ClimateGate, que a deixam nua. (O livro de Montford organiza os fatos muito bem.) Eu não acredito que qualquer físico verdadeiro, ou qualquer cientista, possa ler esse material sem sentir repulsa. Gostaria quase de fazer com que repulsa fosse uma definição da palavra cientista.
[...]
A direção da APS tem jogado com o problema desde o início, para suprimir conversas sérias sobre os méritos das reivindicações de mudanças climáticas. Você imagina por que eu perdi a confiança na organização?
Eu sinto a necessidade de acrescentar uma nota, e isso é conjectura, uma vez que é sempre arriscado discutir os motivos das outras pessoas. Este esquema na alta direção da APS é tão bizarro que não pode haver uma explicação simples para isso. Alguns defenderam que os físicos de hoje não são tão inteligentes como eles costumavam ser, mas eu não acho que isso seja um problema. Eu acho que é o dinheiro, exatamente sobre o que Eisenhower alertou meio século atrás. De fato, há trilhões de dólares envolvidos, para não falar da fama e glória (e frequentes viagens a ilhas exóticas) que derivam de se ser um membro do clube. Seu próprio Departamento de Física (do qual você é presidente) iria perder milhões por ano, se estourasse a bolha do aquecimento global. [...] Como diz o velho ditado, você não tem que ser um meteorologista para saber para que lado o vento está soprando. Como eu não sou filósofo, não vou explorar sobre justamente em que ponto o autointeresse esclarecido cruza a linha da corrupção, mas uma leitura cuidadosa dos lançamentos ClimateGate deixa claro que esta não é uma questão acadêmica.
Eu não quero participar disso; então, por favor, aceite meu pedido de demissão. A American Physical Society já não me representa, mas espero que ainda sejamos amigos.
Hal
sábado, 11 de outubro de 2014
Jornalista alemão denuncia: "respeitáveis" jornalistas recebem propina para serem pró-americanos
(11out2014)
(11out2014)
O texto a seguir é uma razoável (sofrível) tradução de postagem feita por Laura Bruno em seu blog:
Udo Ulfkotte, jornalista alemão, revela ligações de jornalistas com a CIA. Ele decidiu falar porque está envergonhado com os rumos que a mídia promove a guerra. Ele admite ter recebido subornos e descreve a Alemanha como uma colônia dos Estados Unidos. Todos os "respeitáveis" jornais ou empresas de notícias alemães são "convidados" de organizações transatlânticas que esperam notícias, artigos e coberturas jornalísticas pró-americanos em troca de suborno e cidadania honorária. Isso está acontecendo na Alemanha, mas ele suspeita que que seja o mesmo caso especialmente com Inglaterra, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Taiwan e muitos outros países (provavelmente, ao que me parece, também no Brasil) onde você encontra pessoas que se proclamam jornalistas respeitáveis,mas se você olhar por detrás você descobrirá que são marionetes nas cordas manipuladas pela CIA.
Um vídeo necessário para quem pensa que os "teóricos da conspiração" são idiotas quando proclamam que a grande mídia mente e que a CIA está infiltrada em tudo visando construir uma realidade de consenso.
O vídeo é em inglês, mas é bastante acessível para quem tem um pouco de conhecimento daquela língua, pois trata-se de um alemão falando inglês, e o faz com uma pronúncia bem clara.
O vídeo está postado no Youtube. Veja neste link informações sobre quem é Udo Ulfkotte.
Atualização em 25 de novembro de 2014:
Publicada hoje no sítio Viomundo, com o título "Jornalista alemão denuncia controle da CIA sobre a mídia", a transcrição da entrevista de Udo Ulfkotte:Sou jornalista há 25 anos, e fui criado para mentir, trair, e não dizer a verdade ao público. Mas vendo agora, e nos últimos meses, o quanto … como alemão a mídia dos EUA tentar trazer a guerra para os europeus, para trazer a guerra à Rússia. Este é um ponto de não retorno, e eu vou me levantar e dizer … que o que eu fiz no passado, não é correto, manipular as pessoas, para fazer propaganda contra a Rússia e o que os meus colegas fizeram no passado, porque eles são subornados para trair o povo, não só na Alemanha, mas de toda a Europa.
A razão para este livro é que estou muito preocupado com uma nova guerra na Europa, e eu não quero de novo a situação, porque a guerra nunca vem de si mesmo, há sempre pessoas atrás que levam à guerra, e não é só políticos, jornalistas também.
Eu só escrevi no livro sobre como traimos no passado nossos leitores apenas para empurrar para a guerra, e porque eu não quero isso, eu estou cansado dessa propaganda. Nós vivemos em uma república de bananas, não é um país democrático, onde teríamos a liberdade de imprensa, direitos humanos.
[...]
Se você olhar para a mídia alemã, especialmente os meus colegas que, dia após dia, escrevem contra os russos, que estão em organizações transatlânticas, que são apoiados pelos Estados Unidos para fazer isso, pessoas como eu. Eu me tornei um cidadão honorário do Estado de Oklahoma. Por que exatamente? Só porque eu escrevia pró-Estados Unidos. Eu escrevia pro-Estados Unidos e fui apoiado pela Agência Central de Inteligência, a CIA. Por quê? Porque eu tinha que ser pró-americano.
Estou cansado disso. Eu não quero! E assim que eu acabei de escrever o livro — não para ganhar dinheiro, não, ele vai me custar um monte de problemas — só para dar às pessoas, neste país, a Alemanha, na Europa e em todo o mundo, apenas para dar-lhes um vislumbre do que se passa por trás das portas fechadas.
[...]
Sim, existem muitos exemplos disso: se você voltar na história, em 1988, se você for ao seu arquivo, você encontrará em março de 1988 que os curdos do Iraque foram atacados com gás tóxico, o que se tornou conhecido em todo o mundo. Mas em julho de 1988, eles [o jornal alemão] me mandaram para uma cidade chamada Zubadat, que fica na fronteira entre Iraque e Irã.
Foi na guerra entre iranianos e iraquianos, e eu fui enviado para lá para fotografar como os iranianos tinham sido atacados com gases venenosos, gás venenoso alemão. Sarin, gás mostarda, fabricado pela Alemanha. Eles foram mortos e eu estava lá para tirar fotos de como essas pessoas foram atacadas com gás venenoso da Alemanha. Quando voltei para a Alemanha, só saiu uma pequena foto no jornal, o Frankfurter Allgemeine, e saiu apenas uma pequena seção sem descrever como era impressionante, brutal, desumano e terrível, matar … matar, décadas após a Segunda Guerra Mundial, o povo com gás venenoso alemão.
Foi uma situação em que eu me senti abusado por estar lá apenas para fazer um documentário sobre o que tinha acontecido, mas não estar autorizado a revelar ao mundo o que tínhamos feito atrás das portas fechadas. Até hoje, não é bem conhecido do público alemão que havia gás alemão, houve centenas de milhares de pessoas atingidas nesta cidade de Zubadat.
Agora, você me perguntou o que eu fiz para as agências de inteligência. Então, por favor, entenda que a maioria dos jornalistas que você vê em outros países afirmam ser jornalistas, e eles poderiam ser jornalistas, jornalistas europeus ou americanos … mas muitos deles, como eu no passado, são supostamente chamado de “informantes não-oficiais”.
É assim que os americanos chamam. Eu era um “informante não-oficial”. A cobertura extra-oficial, o que isso significa?
Isso significa que você trabalha para uma agência de inteligência, você os ajuda se eles querem que você para ajude, mas nunca, nunca [...] quando você for pego, se descobrem que você não é só um jornalista, mas também um espião, eles nunca dirão “era um dos nossos.”
Isso é o que significa uma cobertura extra-oficial. Então, eu ajudei-os várias vezes, e agora eu me sinto envergonhado por isso também. Da mesma forma que eu sinto vergonha de ter trabalhado para jornais como o Frankfurter Allgemeine, porque eu fui subornado por bilionários, subornado pelos norte-americanos para não refletir com precisão a verdade .
[...]
Eu só imaginava, quando eu estava no meu carro para vir a esta entrevista, tentei perguntar o que teria acontecido se eu tivesse escrito um artigo pró-russo no Frankfurter Allgemeine. Bem, eu não sei o que teria acontecido. Mas todos nós fomos ensinados a escrever artigos pró-europeus, pró-americanos, mas por favor não pró-russos. Portanto, estou muito triste por isso …. Mas não é assim que eu entendo a democracia, a liberdade de imprensa, e eu realmente sinto muito por isso.
[...]
Sim, eu entendi a pergunta. A Alemanha ainda é uma espécie de colônia dos EUA, você verá em muitos aspectos; como [o fato de que] a maioria dos alemães não querem ter armas nucleares em nosso país, mas ainda temos armas nucleares americanas.
Então, sim, nós ainda somos uma espécie de colônia americana e, por ser uma colônia, é muito fácil de se aproximar de jovens jornalistas através de (e isso é muito importante) organizações transatlânticas.
Todos os jornalistas de jornais alemães altamente respeitados e recomendados, revistas, estações de rádio, canais de TV, são todos membros ou convidados destas grandes organizações transatlânticas. E nestas organizações transatlânticas, você é abordado por ser pró-americano. Não há ninguém que vem a você e diz: “Nós somos a CIA. Gostaria de trabalhar para nós? “. Não! Esta não é a maneira que acontece.
O que essas organizações transatlânticas fazem é convidá-lo para ver os Estados Unidos, pagam por isso, pagam todas as suas despesas, tudo. Assim, você é subornado, você se torna mais e mais corrupto, porque eles fazem de você um bom contato. Então, você não vai saber que esses bons contatos, digamos, não-oficiais, são de pessoas que trabalham para a CIA ou outras agências dos EUA.
Então, você faz amigos, você acha que você é amigo e você vai cooperar com eles. E se perguntam: “Você poderia me fazer um favor?”. Em seguida, seu cérebro passa por uma lavagem cerebral. A pergunta: é apenas o caso com jornalistas alemães? Não! Eu acho que este é particularmente o caso com jornalistas britânicos, porque eles têm uma relação muito mais próxima. Também é particularmente o caso com jornalistas israelenses. É claro que com jornalistas franceses, mas não tanto como com os jornalistas alemães ou britânicos.
Este é o caso para os australianos, os jornalistas da Nova Zelândia, de Taiwan e de muitos países. Os países do mundo árabe, como a Jordânia, por exemplo, como Omã. Há muitos países onde você encontra pessoas que se dizem jornalistas respeitáveis, mas se você olhar para trás, você vai descobrir que eles são fantoches manipulados pela CIA.
[...]
Desculpe-me por interrompê-lo, dou-lhe um exemplo. Às vezes, as agências de inteligência vêm para o seu escritório e sugerem que você escreva um artigo. Dou-lhe um exemplo, não de um jornalista estranho, mas de mim mesmo. Eu só esqueci o ano. Só me lembro que o serviço de inteligência alemão no exterior, o Serviço Federal de Inteligência da Alemanha (isto é apenas uma organização irmã da Agência Central de Inteligência) veio ao meu escritório Frankfurter Allgemeine em Frankfurt. Eles queriam que eu escrevesse um artigo sobre a Líbia e o coronel Kadafi. Eu não tinha absolutamente nenhuma informação secreta sobre Kadafi e Líbia. Mas eles me deram toda a informação em segredo, só queriam que eu assinasse o meu nome.
Eu fiz isso. Mas foi um artigo que foi publicado no Frankfurter Allgemeine, que originalmente veio do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha, a agência de inteligência no exterior. Então, você realmente acha que isso é jornalismo? As agências de inteligência escreverem artigos?
[...]
Oh sim. Este artigo é parcialmente reproduzida no meu livro, este artigo foi “Como a Líbia e o coronel Kadafi secretamente tentam construir uma usina de gás tóxico em Rabta”. Acho que foi Rabta, sim. E eu tenho toda essa informação… foi uma história que foi impressa em todo o mundo, alguns dias depois. Mas eu não tinha nenhuma informação sobre o assunto e foi a agência de inteligência que me sugeriu escrever o artigo. Então isso não é como o jornalismo deve funcionar, as agências de inteligência decidirem o que é publicado ou não.
[...]
Eu tive uma, duas, três … seis vezes a minha casa foi revistada, porque eu tenho sido acusado pelo procurador-geral alemão pela divulgação de segredos de Estado. Seis vezes invadiram a minha casa! Bem, eles esperavam que eu nunca iria me recuperar. Mas eu acho que é pior, porque a verdade virá à tona um dia. A verdade não vai morrer. E eu não me importo com o que acontecer. Eu tive três ataques cardíacos, não tenho filhos. Então, se eles querem me processar ou me jogar na cadeia… é pior para a verdade.
PS do Viomundo: Quem serão as fontes não oficiais da CIA no Brasil?
domingo, 5 de outubro de 2014
Ciência caminha para o que acreditávamos ser coisa de lunáticos
(3out2014)
(3out2014)
Destaco algumas postagens do sítio Inovação Tecnológica que mostram que a Ciência atual caminha para muito do que acreditávamos que só poderia ser ficção científica. Um futuro que até então parecia distante, ou mesmo "cientificamente" impossível, aproxima-se velozmente, provavelmente confirmando teses caras aos defensores de que estamos no portal de uma Nova Era.
No artigo Motor quântico gera trabalho sem produzir nenhum atrito, informa-se que cientistas trabalham sobre um motor "que opera com atrito zero e, ainda assim, gera um trabalho". Cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos (EUA) "mostraram a possibilidade de construção de um motor 'super-adiabático', cujo funcionamento pode ser revertido sem qualquer dissipação de energia". Teria chegado a hora de rever nossos conceitos de termodinâmica?
Bibliografia citada nas postagens:
Campo, Adolfo del; Goold, J.; Paternostro, Mauro. More bang for your buck: Super-adiabatic quantum engines. Nature Scientific Reports, vol.: 4, Article number: 6208, DOI: 10.1038/srep06208.
McLeish, Tom C. B.; Bower, Richard G.; Tanner, Brian K.; Smithson, Hannah E.; Panti, Cecilia; Lewis, Neil; Gasper, Giles E. M.. History: a medieval multiverse. Nature, vol.:507, 161-163. DOI: 10.1038/507161a.
No artigo Motor quântico gera trabalho sem produzir nenhum atrito, informa-se que cientistas trabalham sobre um motor "que opera com atrito zero e, ainda assim, gera um trabalho". Cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos (EUA) "mostraram a possibilidade de construção de um motor 'super-adiabático', cujo funcionamento pode ser revertido sem qualquer dissipação de energia". Teria chegado a hora de rever nossos conceitos de termodinâmica?
Diagrama de pressão-volume do motor de ciclo Otto quântico. [Imagem: Campo, et al - 10.1038/srep06208, apud sítio Inovação Tecnológica]No artigo Inflação cósmica balança, multiverso ganha firmeza, pode-se ler a declaração do cientista Paul Steinhardt, da Universidade de Princeton, um dos criadores da teoria inflacionário para o universo, o seguinte, em entrevista à revista New Scientist:
"O problema mais profundo é que, uma vez que a inflação começa, ela não termina da forma como estes cálculos simplistas sugerem. [...] Em vez disso, devido à física quântica, ela leva a um multiverso, onde o universo de divide em um número infinito de fragmentos. Os fragmentos incluem todas as propriedades concebíveis conforme você vai de um para o outro. Assim, não faz nenhum sentido dizer o que a inflação prevê, exceto dizer que ela prediz tudo. Se for fisicamente possível, então acontece no universo."Por fim, por enquanto, o artigo Teólogo medieval antecipou teoria cosmológica atual aponta que cientistas "descobriram que um teólogo inglês previu a ideia dos multiversos em 1225". No tratado De Luce (Sobre a Luz), Robert Grosseteste, teólogo medieval, "propôs que o universo concêntrico começou com um flash de luz, que empurrou tudo a partir de um ponto minúsculo, formando uma grande esfera". Grosseteste propõe, também, "que a luz e a matéria são intimamente relacionadas - essencialmente acopladas".
A coincidência entre a cosmologia atual e o modelo proposto por Robert Grosseteste em 1225 é impressionante - e leva aos mesmos gargalos. [Imagem: McLeish et al., apud sítio Inovação Tecnológica]
Bibliografia citada nas postagens:
Campo, Adolfo del; Goold, J.; Paternostro, Mauro. More bang for your buck: Super-adiabatic quantum engines. Nature Scientific Reports, vol.: 4, Article number: 6208, DOI: 10.1038/srep06208.
McLeish, Tom C. B.; Bower, Richard G.; Tanner, Brian K.; Smithson, Hannah E.; Panti, Cecilia; Lewis, Neil; Gasper, Giles E. M.. History: a medieval multiverse. Nature, vol.:507, 161-163. DOI: 10.1038/507161a.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Agora não é mais só uma eleição. Agora é a História.
(2out2014)
(2out2014)
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço
Não é difícil perceber que se formou, nestes dias finais da campanha eleitoral do primeiro turno (e talvez da própria campanha eleitoral), uma imensa e tresloucada aliança do conservadorismo brasileiro.
Um clima histérico que capturou, admita-se, parte da classe média e da mediocridade fútil que foi entronizada pela mídia como sendo a “inteligência” brasileira.
Chegamos aos píncaros de uma onda de pessimismo que não encontra base nos fatos profundos da economia – não há desemprego, não há queda violenta do poder de compra da população, não há uma crise social como tantas que vimos em nossa história – e muito menos nos da política, porque jamais vivemos numa democracia formal tão completa como hoje, embora os imbecis chamem a tudo de “perigo vermelho”, 50 anos atrasados em sua guerra-fria neurótica.
Mas os jornais publicam um país que arde: as bolsas despencam, o “mercado” incorpóreo prevê o desastre e embolsa lucros milionários.
Mas o outro mercado, o da esquina, faz tempo que não tira a plaquinha do “estamos contratando”.
O debate nacional se reduz à pobreza mental do aparelho excretor de Levy Fidélix, como se Levy Fidélix e a polivalência de aparelhos excretores fossem as causas nacionais e este não fosse um país que tenta se livrar de sua condição histórica de colônia.
Um Brasil que pode e vai assumir seu papel de um dos gigantes do mundo, já não só pela sua “própria natureza”, e não mais ser, me perdoem, o cu da Terra.
Mas é assim a alienação de nossas classes médias transformadas em diletantes do voto: o ator americano que faz o papel de Hulk ou a neurose fanática do pecuniário pastor Malafaia contam mais que o aumento do salário mínimo que alimenta melhor 40% dos 200 milhões de brasileiros.
Ou que os espelhinhos energéticos da Siemens (caríssimos, aliás) fossem nos prover da gigantesca energia de que precisamos e nos fizessem guardar para os espertos o petróleo do pré-sal. Ou se um país pudesse se desenvolver sem portos, ferrovias, gasodutos, estradas, transportes.
Assim é, em tudo, a manipulação que nos impõem, como se fôssemos um bando de tolos e superficiais.
O que teria ou não teria dito um safardana que foi demitido da Petrobras e ao qual se promete o perdão de anos de cadeia por todos os roubos se envolver neles os que o demitiram de lá (perdão que faria um desqualificado moral que, a esta altura, acusaria a própria mãe) flui, anônima e criminosamente, de meia dúzia de meganhas e promotores que podem dizer o que quiserem, na sombra do que seria, no mínimo, a violação dos seus deveres funcionais, mas os confessados e comprovados aeroportos privados e jatinhos de caixa-2, ah, estes repousam no silencioso limbo da conveniência.
Em tudo se tenta distrair o povo brasileiro do que está por trás da eleição.
É preciso que se deixe de olhar para a história deste país infelicitado por quase ininterruptos 512 anos de governos de elites coloniais, daqui e de fora, para que se atribua a quem nos tenta tirar daí a culpa pelas carências e roubalheiras que nos marcaram por séculos.
É preciso transformar em tolos ou corruptos quem tem trajetória de luta, de honradez, de amor ao povo brasileiro e que não se serviu dele para exibir-se como um exotismo manso e servil aos senhores de nossa escravidão histórica.
O povo brasileiro a tudo vem resistindo, na sua sabedoria inconsciente, aquela que se forma apenas pela força irresistível da realidade, que é o único componente da verdade que não se forma com fumaça e que, por isso, não se esfumaça com os dias.
Hoje não é dia mais de dados, de números, de “denúncias”.
Nada disso importa mais, porque nossa imprensa e nossas classes dominantes transformaram dados, números e “denúncias” em panfletos imundos que se penduram nas bancas de jornal ou se exibem na tela das televisões. O nosso povão, na sabedoria que lhe vem da vida e da pele, na sua maioria, já o entendeu e o repele.
Hoje e os próximos três dias são de honradez, de altivez, de dignidade e, por isso, de absoluta tranquilidade.
Sabemos contra o que lutamos e pelo que lutamos.
A nossa causa é digna, é bonita, é humana, é generosa.
A deles, é feia, sombria, perversa e, por isso, precisa revestir-se de mil mentiras e das falsas juras de quem há muito entregou sua fé, como Judas, pelos trinta dinheiros com que os novos (e eternos) romanos compram alguns de nossos filhos.
Os que representam a causa do povo brasileiro, nestes dias finais, devem se sublimar.
Banharem-se na serenidade dos que sabem que sentem a razão e o destino a seu lado.
Distantes do ódio, do nervosismo e dos medos, inseguranças próprias de cada um e de todos nós, seres humanos.
Há momentos em que as circunstâncias são o senhor supremo nossos atos e decisões.
Porque é a hora que faz os grandes e aqueles que apenas planejam sê-lo declinam quando chega o momento da verdade.
Este é o instante em que já não somos apenas nós mesmos, mas somos o passado mesclado ao futuro, somos nossos pais e nossos filhos, somos negros, pardos, brancos, índios, somos esta massa diversa, fervilhante e teimosa que é o povo brasileiro.
A História, esta força imensa que habita em cada um de nós, nos absorve quanto mais a amamos.
E, quando amamos agudamente, temos a confiança dos amantes e deixamos que ela nos possua e fale por nossa boca.
E as palavras, então, tornam-se invencíveis.
Não é difícil perceber que se formou, nestes dias finais da campanha eleitoral do primeiro turno (e talvez da própria campanha eleitoral), uma imensa e tresloucada aliança do conservadorismo brasileiro.
Um clima histérico que capturou, admita-se, parte da classe média e da mediocridade fútil que foi entronizada pela mídia como sendo a “inteligência” brasileira.
Chegamos aos píncaros de uma onda de pessimismo que não encontra base nos fatos profundos da economia – não há desemprego, não há queda violenta do poder de compra da população, não há uma crise social como tantas que vimos em nossa história – e muito menos nos da política, porque jamais vivemos numa democracia formal tão completa como hoje, embora os imbecis chamem a tudo de “perigo vermelho”, 50 anos atrasados em sua guerra-fria neurótica.
Mas os jornais publicam um país que arde: as bolsas despencam, o “mercado” incorpóreo prevê o desastre e embolsa lucros milionários.
Mas o outro mercado, o da esquina, faz tempo que não tira a plaquinha do “estamos contratando”.
O debate nacional se reduz à pobreza mental do aparelho excretor de Levy Fidélix, como se Levy Fidélix e a polivalência de aparelhos excretores fossem as causas nacionais e este não fosse um país que tenta se livrar de sua condição histórica de colônia.
Um Brasil que pode e vai assumir seu papel de um dos gigantes do mundo, já não só pela sua “própria natureza”, e não mais ser, me perdoem, o cu da Terra.
Mas é assim a alienação de nossas classes médias transformadas em diletantes do voto: o ator americano que faz o papel de Hulk ou a neurose fanática do pecuniário pastor Malafaia contam mais que o aumento do salário mínimo que alimenta melhor 40% dos 200 milhões de brasileiros.
Ou que os espelhinhos energéticos da Siemens (caríssimos, aliás) fossem nos prover da gigantesca energia de que precisamos e nos fizessem guardar para os espertos o petróleo do pré-sal. Ou se um país pudesse se desenvolver sem portos, ferrovias, gasodutos, estradas, transportes.
Assim é, em tudo, a manipulação que nos impõem, como se fôssemos um bando de tolos e superficiais.
O que teria ou não teria dito um safardana que foi demitido da Petrobras e ao qual se promete o perdão de anos de cadeia por todos os roubos se envolver neles os que o demitiram de lá (perdão que faria um desqualificado moral que, a esta altura, acusaria a própria mãe) flui, anônima e criminosamente, de meia dúzia de meganhas e promotores que podem dizer o que quiserem, na sombra do que seria, no mínimo, a violação dos seus deveres funcionais, mas os confessados e comprovados aeroportos privados e jatinhos de caixa-2, ah, estes repousam no silencioso limbo da conveniência.
Em tudo se tenta distrair o povo brasileiro do que está por trás da eleição.
É preciso que se deixe de olhar para a história deste país infelicitado por quase ininterruptos 512 anos de governos de elites coloniais, daqui e de fora, para que se atribua a quem nos tenta tirar daí a culpa pelas carências e roubalheiras que nos marcaram por séculos.
É preciso transformar em tolos ou corruptos quem tem trajetória de luta, de honradez, de amor ao povo brasileiro e que não se serviu dele para exibir-se como um exotismo manso e servil aos senhores de nossa escravidão histórica.
O povo brasileiro a tudo vem resistindo, na sua sabedoria inconsciente, aquela que se forma apenas pela força irresistível da realidade, que é o único componente da verdade que não se forma com fumaça e que, por isso, não se esfumaça com os dias.
Hoje não é dia mais de dados, de números, de “denúncias”.
Nada disso importa mais, porque nossa imprensa e nossas classes dominantes transformaram dados, números e “denúncias” em panfletos imundos que se penduram nas bancas de jornal ou se exibem na tela das televisões. O nosso povão, na sabedoria que lhe vem da vida e da pele, na sua maioria, já o entendeu e o repele.
Hoje e os próximos três dias são de honradez, de altivez, de dignidade e, por isso, de absoluta tranquilidade.
Sabemos contra o que lutamos e pelo que lutamos.
A nossa causa é digna, é bonita, é humana, é generosa.
A deles, é feia, sombria, perversa e, por isso, precisa revestir-se de mil mentiras e das falsas juras de quem há muito entregou sua fé, como Judas, pelos trinta dinheiros com que os novos (e eternos) romanos compram alguns de nossos filhos.
Os que representam a causa do povo brasileiro, nestes dias finais, devem se sublimar.
Banharem-se na serenidade dos que sabem que sentem a razão e o destino a seu lado.
Distantes do ódio, do nervosismo e dos medos, inseguranças próprias de cada um e de todos nós, seres humanos.
Há momentos em que as circunstâncias são o senhor supremo nossos atos e decisões.
Porque é a hora que faz os grandes e aqueles que apenas planejam sê-lo declinam quando chega o momento da verdade.
Este é o instante em que já não somos apenas nós mesmos, mas somos o passado mesclado ao futuro, somos nossos pais e nossos filhos, somos negros, pardos, brancos, índios, somos esta massa diversa, fervilhante e teimosa que é o povo brasileiro.
A História, esta força imensa que habita em cada um de nós, nos absorve quanto mais a amamos.
E, quando amamos agudamente, temos a confiança dos amantes e deixamos que ela nos possua e fale por nossa boca.
E as palavras, então, tornam-se invencíveis.
* * *
Tenho buscado, e conseguido, não me afundar no mar de ressentimentos e ódios plantados principalmente pela grande mídia. No entanto, o texto acima coincide bastante com minha percepção do momento político que agora testemunhamos.
O mundo não está para brincadeiras, e basta dar uma olhada de relance nos noticiários para vermos que muitas guerras estão estourando, muita gente está sendo morta nos mais diversos cantos do mundo. Em praticamente todos esses casos há recursos naturais e energéticos envolvidos. O Brasil, com suas reservas naturais e com seu potencial de crescimento autônomo é, e será cada vez mais, alvo da ganância internacional. Daí minha preocupação em entregarmos nosso destino a alguém que correrá para o colo do Império, abrindo mão de nossa soberania e de nosso potencial protagonismo na criação de alternativas globais ao neoconservadorismo.
Nosso país é hoje citado em sítios da internet de praticamente todos os países deste mundo como fazendo parte de uma resistência possível ao avanço das políticas regidas por Wall Street e pela City de Londres. O aprofundamento das alianças latino-americanas, bem como a implementação dos projetos conjuntos com os BRICS são, por agora, uma alternativa possível para tentarmos escapar do mesmo aviltamento que o FMI e o Banco Mundial vêm impondo às populações de diversos países, mais visivelmente os europeus. Precisamos estar comprometidos, enquanto nação, com a criação de um sistema financeiro que permita aos países em desenvolvimento trilharem caminhos mais humanos e com desenvolvimento de cunho social. Nós, seres humanos, e não o mercado ou o lucro, somos a razão da existência de tudo. Se perdermos essa dimensão do sentido da vida e da política, seremos subumanos, uma coisa, uma mercadoria para ser manejada tal qual um rebanho de gado pelos ricos e poderosos.
Meu desejo, neste momento, é para que os nossos corações sejam iluminados por uma chama amorosa que nos permita enxergar em cada ser humano uma extensão de nós mesmos. Portanto, cada ser humano é digno de nosso respeito e deve ser honrado, qualquer que seja a expressão de sua visão de mundo. Os epítetos jocosos e as desqualificações de adversários são desnecessários e não levam a nada que não seja a produção de rancores e ressentimentos. Espero que o Universo conspire em nosso favor, e fico confiante de que o melhor acontecerá.
Boa eleição para todos!
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Um salutar pontapé da música em minha vida
(1out2014)
(1out2014)
Nos idos de 1974 chegava eu, aos 17 anos, à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para iniciar meu curso de graduação em Geologia. Feliz, vindo de uma cidade do interior de São Paulo que ficava a uma distância de 800 quilômetros, vivia cada momento daqueles dias com um sorriso que insistia em ficar estampado em minha face. Eu estava imbuído de diversas responsabilidades. A responsabilidade de morar longe dos pais, a de viver com recursos bastante escassos, a de dar conta dos estudos universitários, a de corresponder à altura à chance que recebia de estudar em uma escola superior pública. Tudo isso bailava em minha cabeça com muita clareza. Tudo isso me fazia também feliz por ter tanta confiança depositada em minhas seriedade e capacidade.
Todo esse tempo me veio vividamente agora quando por uma dessas buscas pela internet encontrei vídeos de um coro da ópera Nabuccodonosor, o Va pensiero. Assim que as aulas do primeiro semestre começaram, minha sala foi visitada por um pessoal do Coral da UFRRJ, convidando os calouros para nele ingressarem. Venci minha timidez e caipirice interiorana e lá fui eu, na quinta-feira à noite, para ensaiar no coral. Daí, foram seis anos de participação, sendo quatro como aluno e dois como professor daquela universidade. Eu já havia cantado em períodos pequenos no Coral de Bebedouro, com o Maestro Pedro Pellegrino, de saudosa memória, mas eu era um menino e o coral era de adultos, o que fazia com que eu me sentisse bastante deslocado e inútil para o grupo.
No Coral da UFRRJ, regido pelo Maestro Nelson Nilo Hack, com o acompanhamento de Leopoldo Touza ao piano, aprendi, já adulto, uma enormidade sobre música, história e vida. O coral é um espaço privilegiado da diversidade e do aprendizado de convivência com as diferenças, unindo-as para consoarem, para se harmonizarem e produzirem um som único, de conjunto.
O Va pensiero foi uma das primeiras músicas que ali ensaiei e cantei. Língua estrangeira, partitura em mãos com todos aqueles signos da escrita musical que eu buscava decodificar na forma de sons. O Maestro fazia um trabalho fenomenal ao apresentar essas obras contextualizando-as, traduzindo-as e buscando nosso entendimento do seu significado para colocarmos nas vozes e nas nossas expressões aquilo que entendíamos que correspondia aos textos e músicas que apresentávamos.
Fizemos naqueles anos diversos coros de grandes obras da história da música ocidental, e esse contato levou-me a querer conhecer mais de músicas, o que me levou a, hoje, poder apreciar um leque bastante ampliado e diversificado de gêneros musicais. Sou grato à sincronicidade de eventos que me levou a trilhar esse caminho. Se o pessoal, juntamente com o Maestro, não tivesse ido à minha sala de aula, muito provavelmente eu não teria o impulso de ir até o coral, dado, como já mencionei, a minha caipirice, uma timidez acachapante à época. Enfrentar palcos e um grupo multifacetado como aquele foram ingredientes importantes para que eu pudesse sobrepujar essa timidez. Fui monitor por dois anos e acabei me tornando um professor, encarando cotidianamente uma plateia geralmente bastante exigente. É certo que o coral tenha sido um dos catalizadores para que se desse esse desdobramento.
No meio musical, ao qual permaneci vinculado ainda por muitos anos, participando de corais e de grupos vocais aqui no Mato Grosso, pude conhecer grandes nomes da cena musical brasileira, bem como pesquisadores da educação musical. Fiz cursos, participei de oficinas e de painéis de regentes corais, estive a pouco de me tornar um regente coral de fato (por sorte, o mundo ficou livre dessa possibilidade pois eu me considerava, e era, um regente bem fraquinho), participei de concertos nas mais importantes cidades do Brasil e em algumas poucas no exterior. Mais importante do que tudo isso: fiz amizades muito especiais com pessoas dos mais variados matizes culturais, as quais acrescentaram e acrescentam muito à minha vida e enriquecem minhas memórias.
Os rumos que minha vida tomou foram sempre muito diferentes daquilo que eu planejava, daquilo que eu pretendia que fosse. Sinto que a música, e todo o seu entorno, tenha me dado um pontapé que me tirou do rumo a que me propunha quando jovem. E quando parei de "sofrer" por causa dos planos não realizados percebi que a vida me mostrava um trajeto muito mais rico e significativo do que o que qualquer dos meus planos poderia me trazer. Compreendi que somente planejamos com base no vivido e, muitas vezes, no que o meio social nos cobra como sendo o caminho ideal. Assim, jogamos para o futuro uma mera ampliação daquilo que conhecemos e do que somos capazes de entender nos anseios de nosso meio social. Ou seja, um futuro limitado ao passado ou pela nossa compreensão fragmentária de concepções alheias. Quando somos empurrados para o novo, para o inesperado, há uma incômoda sensação de desequilíbrio, de perda de controle. Isso, até percebermos que viver é, e deve ser, estar em constante desequilíbrio. Para que um pé se desloque para a frente, precisamos desequilibrar nosso corpo para a frente, e depois de novo, para que o outro pé se desloque, e assim sucessivamente. O equilíbrio de fato somente acontece quando nossa energia para de circular de um lado para outro em nosso corpo, em nossas células. É a morte!
Mas chega, por agora. Segue o vídeo que me despertou essas reflexões. Quem sabe começo a relatar mais de minhas vivências. Minha memória é voltada para pessoas que influenciaram meus caminhos, às quais sou grato por tudo que me propiciaram. Agradeço de coração inclusive a pessoas que eventualmente não gostaram ou não gostam de mim, pois elas foram e são balizas importantes para o meu caminhar.
Obs.: A imagem no vídeo é de muito boa qualidade, bastante diferente do que possa estar aparecendo aqui.
Coral do Metropolitan Opera House de Nova Iorque, gravado em 2002, coro dos escravos "Va pensiero", da ópera Nabuccodonosor, de Giuseppe Verdi.
Todo esse tempo me veio vividamente agora quando por uma dessas buscas pela internet encontrei vídeos de um coro da ópera Nabuccodonosor, o Va pensiero. Assim que as aulas do primeiro semestre começaram, minha sala foi visitada por um pessoal do Coral da UFRRJ, convidando os calouros para nele ingressarem. Venci minha timidez e caipirice interiorana e lá fui eu, na quinta-feira à noite, para ensaiar no coral. Daí, foram seis anos de participação, sendo quatro como aluno e dois como professor daquela universidade. Eu já havia cantado em períodos pequenos no Coral de Bebedouro, com o Maestro Pedro Pellegrino, de saudosa memória, mas eu era um menino e o coral era de adultos, o que fazia com que eu me sentisse bastante deslocado e inútil para o grupo.
No Coral da UFRRJ, regido pelo Maestro Nelson Nilo Hack, com o acompanhamento de Leopoldo Touza ao piano, aprendi, já adulto, uma enormidade sobre música, história e vida. O coral é um espaço privilegiado da diversidade e do aprendizado de convivência com as diferenças, unindo-as para consoarem, para se harmonizarem e produzirem um som único, de conjunto.
O Va pensiero foi uma das primeiras músicas que ali ensaiei e cantei. Língua estrangeira, partitura em mãos com todos aqueles signos da escrita musical que eu buscava decodificar na forma de sons. O Maestro fazia um trabalho fenomenal ao apresentar essas obras contextualizando-as, traduzindo-as e buscando nosso entendimento do seu significado para colocarmos nas vozes e nas nossas expressões aquilo que entendíamos que correspondia aos textos e músicas que apresentávamos.
Fizemos naqueles anos diversos coros de grandes obras da história da música ocidental, e esse contato levou-me a querer conhecer mais de músicas, o que me levou a, hoje, poder apreciar um leque bastante ampliado e diversificado de gêneros musicais. Sou grato à sincronicidade de eventos que me levou a trilhar esse caminho. Se o pessoal, juntamente com o Maestro, não tivesse ido à minha sala de aula, muito provavelmente eu não teria o impulso de ir até o coral, dado, como já mencionei, a minha caipirice, uma timidez acachapante à época. Enfrentar palcos e um grupo multifacetado como aquele foram ingredientes importantes para que eu pudesse sobrepujar essa timidez. Fui monitor por dois anos e acabei me tornando um professor, encarando cotidianamente uma plateia geralmente bastante exigente. É certo que o coral tenha sido um dos catalizadores para que se desse esse desdobramento.
No meio musical, ao qual permaneci vinculado ainda por muitos anos, participando de corais e de grupos vocais aqui no Mato Grosso, pude conhecer grandes nomes da cena musical brasileira, bem como pesquisadores da educação musical. Fiz cursos, participei de oficinas e de painéis de regentes corais, estive a pouco de me tornar um regente coral de fato (por sorte, o mundo ficou livre dessa possibilidade pois eu me considerava, e era, um regente bem fraquinho), participei de concertos nas mais importantes cidades do Brasil e em algumas poucas no exterior. Mais importante do que tudo isso: fiz amizades muito especiais com pessoas dos mais variados matizes culturais, as quais acrescentaram e acrescentam muito à minha vida e enriquecem minhas memórias.
Os rumos que minha vida tomou foram sempre muito diferentes daquilo que eu planejava, daquilo que eu pretendia que fosse. Sinto que a música, e todo o seu entorno, tenha me dado um pontapé que me tirou do rumo a que me propunha quando jovem. E quando parei de "sofrer" por causa dos planos não realizados percebi que a vida me mostrava um trajeto muito mais rico e significativo do que o que qualquer dos meus planos poderia me trazer. Compreendi que somente planejamos com base no vivido e, muitas vezes, no que o meio social nos cobra como sendo o caminho ideal. Assim, jogamos para o futuro uma mera ampliação daquilo que conhecemos e do que somos capazes de entender nos anseios de nosso meio social. Ou seja, um futuro limitado ao passado ou pela nossa compreensão fragmentária de concepções alheias. Quando somos empurrados para o novo, para o inesperado, há uma incômoda sensação de desequilíbrio, de perda de controle. Isso, até percebermos que viver é, e deve ser, estar em constante desequilíbrio. Para que um pé se desloque para a frente, precisamos desequilibrar nosso corpo para a frente, e depois de novo, para que o outro pé se desloque, e assim sucessivamente. O equilíbrio de fato somente acontece quando nossa energia para de circular de um lado para outro em nosso corpo, em nossas células. É a morte!
Mas chega, por agora. Segue o vídeo que me despertou essas reflexões. Quem sabe começo a relatar mais de minhas vivências. Minha memória é voltada para pessoas que influenciaram meus caminhos, às quais sou grato por tudo que me propiciaram. Agradeço de coração inclusive a pessoas que eventualmente não gostaram ou não gostam de mim, pois elas foram e são balizas importantes para o meu caminhar.
Obs.: A imagem no vídeo é de muito boa qualidade, bastante diferente do que possa estar aparecendo aqui.
Coral do Metropolitan Opera House de Nova Iorque, gravado em 2002, coro dos escravos "Va pensiero", da ópera Nabuccodonosor, de Giuseppe Verdi.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Caso você ainda esteja confuso sobre o que está acontecendo no Oriente Médio...
(25set2014)
(25set2014)
Contribuição de um leitor do jornal britânico Daily Mail, reproduzida no sítio Zero Edge:
Minha tradução para o texto:
Claro como lama
Você está confuso com o que está acontecendo no Oriente Médio? Deixe-me explicar.
Nós apoiamos o governo do Iraque na luta contra o Estado Islâmico (ISIL), mas o ISIL é apoiado pela Arábia Saudita, de quem nós gostamos.
Nós não gostamos do Presidente Assad na Síria. Nós apoiamos a luta contra ele, mas não o ISIL, que também está lutando contra ele.
Nós não gostamos do Irá, mas o Irã apoia o governo do Iraque contra o ISIL. Assim, alguns de nossos amigos apoiam nossos inimigos e alguns de nossos inimigos são nossos amigos, e alguns de nossos inimigos estão lutando contra nossos outros inimigos, os quais queremos que percam, mas não queremos que nossos inimigos que estão lutando contra nossos inimigos vençam.
Se quem nós queremos que seja derrubado for derrubado, eles podem ser substituídos por aqueles de quem nós gostamos ainda menos. E tudo isso começou por invadirmos um país para expulsar terroristas que não estavam lá de fato até que que fomos expulsá-los. Você entende agora?
Minha tradução para o texto:
Claro como lama
Você está confuso com o que está acontecendo no Oriente Médio? Deixe-me explicar.
Nós apoiamos o governo do Iraque na luta contra o Estado Islâmico (ISIL), mas o ISIL é apoiado pela Arábia Saudita, de quem nós gostamos.
Nós não gostamos do Presidente Assad na Síria. Nós apoiamos a luta contra ele, mas não o ISIL, que também está lutando contra ele.
Nós não gostamos do Irá, mas o Irã apoia o governo do Iraque contra o ISIL. Assim, alguns de nossos amigos apoiam nossos inimigos e alguns de nossos inimigos são nossos amigos, e alguns de nossos inimigos estão lutando contra nossos outros inimigos, os quais queremos que percam, mas não queremos que nossos inimigos que estão lutando contra nossos inimigos vençam.
Se quem nós queremos que seja derrubado for derrubado, eles podem ser substituídos por aqueles de quem nós gostamos ainda menos. E tudo isso começou por invadirmos um país para expulsar terroristas que não estavam lá de fato até que que fomos expulsá-los. Você entende agora?
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Experimento da Física busca provar que nosso Universo é um holograma bidimensional
(3set2014)
(3set2014)
O cientista Aaron Chou (à esquerda), da Fermilab, chefe do projeto para o experimento com o Holômetro, com sua colega Brittany Kamai, mestre pela Universidade Vanderbilt, no aparelho que testará se o universo é um holograma 2-D / Foto: Fermilab
Por David Freeman, no The Huffington Post
Todo mundo sabe que o universo existe em três dimensões, certo? Talvez não. Há algum tempo, sérios físicos têm ponderado sobre a aparentemente absurda possibilidade de que o espaço tridimensional seja meramente uma ilusão - e que realmente vivemos em um "holograma" bidimensional.
E agora cientistas do Laboratório Nacional do Acelerador Fermi, em Illinois (EUA), iniciaram um experimento revolucionário para mostrar de uma vez por todas em que tipo de universo vivemos.
"Queremos descobrir se o espaço-tempo é um sistema quântico da mesma forma que a matéria o é", escreveu o Dr. Craig Hogan, diretor do Centro de Partículas Astrofísicas do Fermilab, em uma declaração. "Se virmos algo, isso mudará completamente as ideias sobre espaço que temos utilizado por milhares de anos".
De acordo com o princípio da incerteza da teoria quântica, é impossível se saber tanto a localização precisa quento a velocidade exata de uma partícula subatômica. Se o mesmo princípio da incerteza se aplica ao espaço da mesma forma que se aplica à matéria, o espaço também deveria ter sido construído por flutuações - conhecidas como "quantum jitter" ou "ruído holográfico", de acordo com a citada declaração.
Os 21 cientistas envolvidos no experimento procurarão pelo jitter com a ajuda de um aparelho extremamente sensível conhecido como Holômetro. Ele produz jatos de laser 200,000 vezes mais brilhantes do que um apontador de laser e, com a ajuda de uma técnica óptica conhecida como interferometria, medirá nos jatos um jitter tão pequeno quanto alguns poucos bilionésimos de um bilionésimo de metro.
O holômetro inclui dois interferômetros em tubos de aço de 6 polegadas e cerca de 40 metros de comprimento. Os sistemas ópticos (não mostrados aqui) em cada um deles "recicla" a luz do laser para criar uma intensa onda de laser. Os produtos dos dois fotodiodos são correlacionados para se medir o jitter holográfico.
"Se encontrarmos um ruído, será inescapável; poderemos estar detectando algo fundamental sobre a natureza - um ruído que é intrínseco ao espaço-tempo", declarou o Dr. Aaron Chou, o cientista que lidera o experimento e responsável pelo projeto com o holômetro. "É um momento excitante para a Física. Um resultado positivo abrirá uma avenida totalmente nova de questionamentos sobre como o espaço funciona".
A perspectiva de fazer uma descoberta que não somente desafiaria o senso comum mas também viraria de cabeça para baixo séculos do pensamento científico faz Chu pensar em termos filosóficos, quase místicos.
"Eu sempre acreditei que se há de fato um criador, então o mecanismo com o quel o mundo foi criado não é necessariamente não-conhecível, e se nós pesquisarmos profundamente o suficiente, podemos alcançar algumas conclusões muito interessantes e inescapáveis", disse Chou ao Huffington Post em um e-mail.
"Esse tópico traz à tona toda sorte de interessantes questões filosóficas e teológicas que são talvez melhor discutidas em torno de uma cerveja ou de uma gostosa xícara de chá. Enquanto isso, nós, cientistas, temos um trabalho a fazer."
Tradução: Aquiles Lazzarotto
Por David Freeman, no The Huffington Post
Todo mundo sabe que o universo existe em três dimensões, certo? Talvez não. Há algum tempo, sérios físicos têm ponderado sobre a aparentemente absurda possibilidade de que o espaço tridimensional seja meramente uma ilusão - e que realmente vivemos em um "holograma" bidimensional.
E agora cientistas do Laboratório Nacional do Acelerador Fermi, em Illinois (EUA), iniciaram um experimento revolucionário para mostrar de uma vez por todas em que tipo de universo vivemos.
"Queremos descobrir se o espaço-tempo é um sistema quântico da mesma forma que a matéria o é", escreveu o Dr. Craig Hogan, diretor do Centro de Partículas Astrofísicas do Fermilab, em uma declaração. "Se virmos algo, isso mudará completamente as ideias sobre espaço que temos utilizado por milhares de anos".
De acordo com o princípio da incerteza da teoria quântica, é impossível se saber tanto a localização precisa quento a velocidade exata de uma partícula subatômica. Se o mesmo princípio da incerteza se aplica ao espaço da mesma forma que se aplica à matéria, o espaço também deveria ter sido construído por flutuações - conhecidas como "quantum jitter" ou "ruído holográfico", de acordo com a citada declaração.
Os 21 cientistas envolvidos no experimento procurarão pelo jitter com a ajuda de um aparelho extremamente sensível conhecido como Holômetro. Ele produz jatos de laser 200,000 vezes mais brilhantes do que um apontador de laser e, com a ajuda de uma técnica óptica conhecida como interferometria, medirá nos jatos um jitter tão pequeno quanto alguns poucos bilionésimos de um bilionésimo de metro.
Um close-up do Holômetro no Fermilab
O holômetro inclui dois interferômetros em tubos de aço de 6 polegadas e cerca de 40 metros de comprimento. Os sistemas ópticos (não mostrados aqui) em cada um deles "recicla" a luz do laser para criar uma intensa onda de laser. Os produtos dos dois fotodiodos são correlacionados para se medir o jitter holográfico.
"Se encontrarmos um ruído, será inescapável; poderemos estar detectando algo fundamental sobre a natureza - um ruído que é intrínseco ao espaço-tempo", declarou o Dr. Aaron Chou, o cientista que lidera o experimento e responsável pelo projeto com o holômetro. "É um momento excitante para a Física. Um resultado positivo abrirá uma avenida totalmente nova de questionamentos sobre como o espaço funciona".
A perspectiva de fazer uma descoberta que não somente desafiaria o senso comum mas também viraria de cabeça para baixo séculos do pensamento científico faz Chu pensar em termos filosóficos, quase místicos.
"Eu sempre acreditei que se há de fato um criador, então o mecanismo com o quel o mundo foi criado não é necessariamente não-conhecível, e se nós pesquisarmos profundamente o suficiente, podemos alcançar algumas conclusões muito interessantes e inescapáveis", disse Chou ao Huffington Post em um e-mail.
"Esse tópico traz à tona toda sorte de interessantes questões filosóficas e teológicas que são talvez melhor discutidas em torno de uma cerveja ou de uma gostosa xícara de chá. Enquanto isso, nós, cientistas, temos um trabalho a fazer."
Tradução: Aquiles Lazzarotto
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Que tal o aprendizado de música como instrumento de integração e promoção social?
(26ago2014)
(26ago2014)
Publicado hoje no sítio do Luís Nassif uma postagem que parece ter sido um comentário de um(a) leitor(a) guindado para postagem. Ali foi inserido um vídeo sensacional da apresentação da Orquestra Nacional Infantil da Venezuela apresentando-se no Festival de Música de Salzburgo em 2013.
Uma orquestra composta por crianças e adolescentes com uma qualidade musical que dificilmente imaginaríamos ser atingida por jovens nessa idade. Não se trata de um conjunto imenso de gênios precoces, mas sim de crianças que foram musicalizadas com seriedade. Não compõem uma "bandinha" ou uma "orquestrinha simpática e engraçadinha". Trata-se de uma orquestra sinfônica que arrebata a plateia. E uma plateia que se acredita ser bem exigente, já que a Alemanha é berço de muitas das maiores e melhores orquestras e de muitos dos grandes compositores eruditos do mundo.
Emociona, sim, o fato de serem crianças com aquelas carinhas latinas que conhecemos muito bem e que se incumbem de uma tarefa séria à qual acrescentam o seu lado lúdico, alegre, característico de jovens, em execuções impecáveis.
O texto postado no sítio do Luis Nassif foi o seguinte:
Uma orquestra composta por crianças e adolescentes com uma qualidade musical que dificilmente imaginaríamos ser atingida por jovens nessa idade. Não se trata de um conjunto imenso de gênios precoces, mas sim de crianças que foram musicalizadas com seriedade. Não compõem uma "bandinha" ou uma "orquestrinha simpática e engraçadinha". Trata-se de uma orquestra sinfônica que arrebata a plateia. E uma plateia que se acredita ser bem exigente, já que a Alemanha é berço de muitas das maiores e melhores orquestras e de muitos dos grandes compositores eruditos do mundo.
Emociona, sim, o fato de serem crianças com aquelas carinhas latinas que conhecemos muito bem e que se incumbem de uma tarefa séria à qual acrescentam o seu lado lúdico, alegre, característico de jovens, em execuções impecáveis.
O texto postado no sítio do Luis Nassif foi o seguinte:
Por Zarastro
Orquestra Nacional Infantil da Venezuela
Aqui no blog, uns declaram voto em Marina. Outros, em Dilma. Outros discutem porque os primeiros declararam voto em Marina. Outros fazem o mesmo, mas com Dilma. Enquanto isso, enquanto passava roupa, preferi ver o verdadeiro futuro, na forma de orquestra sinfônica regida por ninguém menos do que Sir Simon Rattle:
Pasmem: eles têm entre 9 e 16 anos. E de acordo com as estatísticas de O Sistema, 80% deles são oriundas de famílias (muito) pobres. E tocam Gershwin. E Ginastera. E Mahler! Difícil não chorar de felicidade e emoção.
Senhores candidatos, que tal uma propostinha para usar o aprendizado de música como instrumento de integração e promoção social?Uma proposta de vasta inclusão social não pode deixar de lado aspectos artísticos, culturais, que permitam às pessoas se identificarem e se sentirem cidadãos do mundo, com orgulho daquilo que fazem e dos diferentes aspectos de sua gente e de seus lugares de origem. É também uma forma de desenvolver uma geração segura, gentil e amorosa, capaz de nos guiar por um futuro mais brilhante, luminoso e pacífico.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Cosmogenia para a nossa Era de Aquarius
(3jul2014)
(3jul2014)
Numa palestra de praticamente 4 horas de duração, Matias de Stefano, argentino, um dos jovens índigo da atualidade, circula pela história desde a criação do Universo até os dias atuais, reunindo conceitos e ideias que venho encontrando dispersos, às vezes confusos, em diversos sítios que tratam dos novos tempos e desafios com que o mundo e a humanidade começam a se defrontar.
Para quem tem curiosidade ou interesse no estudo dos mitos da criação, bem como nos enlaces que envolvem a história da humanidade, esta é uma aula magna. E tudo sem se contrapor a conceitos científicos que o homem construiu nos últimos séculos. Trata-se de um novo olhar sobre esse quebra-cabeça envolvendo desde o Big Bang até os dias atuais, passando pelas civilizações antigas e seus papéis na evolução da humanidade, bem como uma perspectiva refrescante quanto aos próximos passos a serem dados.
O que Matias apresenta é uma visão desmistificadora tanto das religiões quanto dos próprios conceitos de bem e mal, de céu e inferno, de certo e errado. E tudo isso ele faz de maneira simples, límpida, despretensiosa, além de bem-humorada.
Para quem tem curiosidade ou interesse no estudo dos mitos da criação, bem como nos enlaces que envolvem a história da humanidade, esta é uma aula magna. E tudo sem se contrapor a conceitos científicos que o homem construiu nos últimos séculos. Trata-se de um novo olhar sobre esse quebra-cabeça envolvendo desde o Big Bang até os dias atuais, passando pelas civilizações antigas e seus papéis na evolução da humanidade, bem como uma perspectiva refrescante quanto aos próximos passos a serem dados.
O que Matias apresenta é uma visão desmistificadora tanto das religiões quanto dos próprios conceitos de bem e mal, de céu e inferno, de certo e errado. E tudo isso ele faz de maneira simples, límpida, despretensiosa, além de bem-humorada.
Rota Universitária - Curso de Geologia da UFMT
(3jul2014)
(3jul2014)
Sou professor do curso de Geologia há 36 anos - os 2 primeiros anos na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - e estou próximo do final de minha trajetória docente. Esta tem sido uma trajetória rica pelos contatos com as sucessivas turmas de estudantes que vejo chegarem timidamente - a maioria - e velozmente se transformarem em seguros e ativos participantes do curso e dos estudos, estabelecendo elos firmes na comunidade geológica local e nacional.
Sou ciente de que minha colaboração nesse processo foi e tem sido modesta em comparação com a de meus pares. Cada momento de meu trabalho é recheado de entusiasmo e permeado por uma constante busca por mudanças frutos de contínuas avaliações do que foi feito antes. O meu momento atual é o de preparar minha saída, certo de que a vaga que eu deixar será preenchida por alguém novo e com mil ideias inovadoras para atuar nesse processo instigante de ensino-aprendizagem. Esse processo que tem sido por muitos anos o meu foco de atenção. Os múltiplos caminhos a serem tomados no convívio com as diferentes turmas que se sucedem, as decisões sobre qual o melhor passo a ser dado a seguir, as estratégias a serem adotadas para levar o conjunto professor-estudantes a um crescimento nos terremos conceitual e pessoal são o desafio cotidiano que estimulam o professor a seguir tentando, errando, acertando e crescendo a cada nova turma que se lhe apresenta.
O vídeo a seguir é um documentário produzido por alunos do curso de Comunicação Social da UFMT sobre o curso de Geologia da mesma universidade, e mostra um pouquinho do espaço que ocupamos e construímos em nosso dia-a-dia.
Obrigado, Valéria Schmidt, pelo envio do link.
Sou ciente de que minha colaboração nesse processo foi e tem sido modesta em comparação com a de meus pares. Cada momento de meu trabalho é recheado de entusiasmo e permeado por uma constante busca por mudanças frutos de contínuas avaliações do que foi feito antes. O meu momento atual é o de preparar minha saída, certo de que a vaga que eu deixar será preenchida por alguém novo e com mil ideias inovadoras para atuar nesse processo instigante de ensino-aprendizagem. Esse processo que tem sido por muitos anos o meu foco de atenção. Os múltiplos caminhos a serem tomados no convívio com as diferentes turmas que se sucedem, as decisões sobre qual o melhor passo a ser dado a seguir, as estratégias a serem adotadas para levar o conjunto professor-estudantes a um crescimento nos terremos conceitual e pessoal são o desafio cotidiano que estimulam o professor a seguir tentando, errando, acertando e crescendo a cada nova turma que se lhe apresenta.
O vídeo a seguir é um documentário produzido por alunos do curso de Comunicação Social da UFMT sobre o curso de Geologia da mesma universidade, e mostra um pouquinho do espaço que ocupamos e construímos em nosso dia-a-dia.
Obrigado, Valéria Schmidt, pelo envio do link.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
27 imensos sinais de perigo para a economia dos Estados Unidos
(22mai2014)
(22mai2014)
Por Michael Snyder, no sítio The Economic Collapse, publicado também no sítio Zero Hedge
Se você acredita que a economia estadunidense está apontada para a direção certa, você realmente precisa ler este artigo. Ao apontarmos o olhar para a segunda metade de 2014, há sinais de perigo por todos os lugares. A produção industrial está baixa. As vendas de casas estão caindo. Lojas de varejo estão fechando no ritmo mais rápido desde o colapso do Lehman Brothers. A dívida de chefes de família subiu substancialmente, e em 20% de todas as famílias estadunidenses todas as pessoas estão desempregadas. De muitas maneiras, o que estamos testemunhando bem agora é bastante similar ao que experimentamos durante a montagem da última grande crise financeira. Estamos cometendo muitos dos mesmos enganos que cometemos da última vez, e no entanto nossos "líderes" parecem completamente alheios ao que está acontecendo. Mas os sinais de alerta são muito claros. Tudo o que vocês têm que fazer é abrir seus olhos e olhar para eles. O que se segue são os 27 imensos sinais de perigo para a economia estadunidense...
#1
A despeito das infindáveis garantias da administração Obama de que estamos em uma "recuperação econômica", a preocupação número um dos eleitores é "desemprego/empregos", de acordo com uma recente pesquisa Gallup.
#2
Historicamente, as vendas para a fabricante de equipamentos para construção Caterpillar têm sido um bom indicador de para onde a economia aponta a seguir. Desafortunadamente, as vendas caíram 13% no último mês e experimentou agora declínios por 17 meses seguidos.
#3
Durante o primeiro trimestre de 2014, os lucros da gigante Staples, fabricante de materiais para escritório, caíram cerca de 43,5%.
#4
O tráfego de pessoas nas lojas Wal-Mart caiu cerca de 1,4% durante o primeiro trimestre de 2014. Os analistas parecem intrigados sobre o motivo da "baixa performance" do Wal-Mart. Talvez seja porque a classe média estadunidense esteja sendo firmemente destruída e os consumidores estadunidenses estejam sendo postos para fora neste ponto.
#5
Projeta-se que a Sears logo fechará mais centenas de lojas e que fatalmente sairá do negócio de uma vez...
#6
O índice de participação da força de trabalho para estadunidenses de 25 a 29 anos caiu para uma baixa que é recorde de todos os tempos.
#7
De acordo com números oficiais do governo, todos estão desempregados em 20% das famílias estadunidenses.
#8
À medida que as famílias lutam para pagar suas contas, muitas delas estão com cada vez mais dívidas para fazer frente às despesas. No início deste mês vimos que o débito total das famílias estadunidenses aumentou por três trimestres consecutivos. E como observei em um artigo recente, o total de crédito ao consumidor nos Estados Unidos aumentou em 22%, sendo que neste momento 56% de todos os estadunidenses têm "crédito subprime".
#9
As taxas de juros para empréstimos estudantis devem aumentar substancialmente em 1º de julho...
#10
A produção industrial estadunidense caiu cerca de 0,6% em abril. Isso não poderia estar acontecendo se a economia efetivamente estivesse "se recuperando".
#11
A abertura de trabalho manufatureiro nos Estados Unidos tem declinado por quatro meses seguidos.
#12
A venda de casas já existentes caiu por sete dos últimos oito meses e parece estar repetindo o padrão que testemunhamos em 2007 antes da última crise financeira.
#13
No mercado da bolha imobiliária de Phoenix, as vendas em abril caíram 12% ano a ano, e o inventário de ativos foi de 49% ano a ano. Em outras palavras, há toneladas de casas no mercado, mas as vendas estão caindo.
#14
O índice de casas próprias nos Estados Unidos caiu para o menor nível em 19 anos.
#15
As receitas de transações nos grandes bancos em todo o mundo ocidental estão caindo...
#16
Jan Loeys, chefe de alocação de ativos globais da JPMorgan, alerta que o Federal Reserve está criando uma imensa bolha financeira que poderia "nos levar a uma crise de crédito"...
#17
Peter Boockvar, o analista chefe do Grupo Lindsey, está alertando que o mercado de ações estadunidense poderia experimentar um declínio de 20% assim que a emissão excessiva de moeda terminar completamente.
#18
Uma porção de outros grandes nomes também está dizendo à CNBC que esperam para muito breve uma significativa "correção" do mercado de ações...
#19
O número de estadunidenses inscritos no programa de Seguridade Social por incapacidade ultrapassa toda a população da Grécia e acaba de alcançar um novo recorde de alta.
#20
A pobreza continua a crescer por todo o país, e bem agora há 49 milhões de estadunidenses que lidam com insegurança alimentar.
#21
De acordo com a Pew Charitable Trusts, as receitas de impostos em 26 estados dos Estados Unidos estão menores do que estavam em 2008, mesmo tendo os impostos sido aumentados em diversas áreas desde então.
#22
Barack Obama está fazendo o seu melhor para manter sua promessa de destruir a indústria do carvão dos Estados Unidos...
#23
Climatologistas dizem agora que o estado do Texas está entrando no pior período de seca que já experimentou em 500 anos.
#24
Noticia-se que "dezenas de comunidades do Texas" estão a menos de 90 dias de ficarem completamente sem água.
#25
Projeta-se que a seca na Califórnia custará 1,7 bilhões de dólares para a indústria agrícola e que aproximadamente 14.500 trabalhadores da agricultura perderão seus empregos.
#26
Devido, em parte, à seca, o preço da carne subiu mais rápido no mês passado do que em mais de 10 anos.
#27
De acordo com pesquisas recentes, somente cerca de 1/4 dos estadunidenses acreditam que o país esteja seguindo na direção certa.
Tradução: Aquiles Lazzarotto
Se você acredita que a economia estadunidense está apontada para a direção certa, você realmente precisa ler este artigo. Ao apontarmos o olhar para a segunda metade de 2014, há sinais de perigo por todos os lugares. A produção industrial está baixa. As vendas de casas estão caindo. Lojas de varejo estão fechando no ritmo mais rápido desde o colapso do Lehman Brothers. A dívida de chefes de família subiu substancialmente, e em 20% de todas as famílias estadunidenses todas as pessoas estão desempregadas. De muitas maneiras, o que estamos testemunhando bem agora é bastante similar ao que experimentamos durante a montagem da última grande crise financeira. Estamos cometendo muitos dos mesmos enganos que cometemos da última vez, e no entanto nossos "líderes" parecem completamente alheios ao que está acontecendo. Mas os sinais de alerta são muito claros. Tudo o que vocês têm que fazer é abrir seus olhos e olhar para eles. O que se segue são os 27 imensos sinais de perigo para a economia estadunidense...
#1
A despeito das infindáveis garantias da administração Obama de que estamos em uma "recuperação econômica", a preocupação número um dos eleitores é "desemprego/empregos", de acordo com uma recente pesquisa Gallup.
#2
Historicamente, as vendas para a fabricante de equipamentos para construção Caterpillar têm sido um bom indicador de para onde a economia aponta a seguir. Desafortunadamente, as vendas caíram 13% no último mês e experimentou agora declínios por 17 meses seguidos.
#3
Durante o primeiro trimestre de 2014, os lucros da gigante Staples, fabricante de materiais para escritório, caíram cerca de 43,5%.
#4
O tráfego de pessoas nas lojas Wal-Mart caiu cerca de 1,4% durante o primeiro trimestre de 2014. Os analistas parecem intrigados sobre o motivo da "baixa performance" do Wal-Mart. Talvez seja porque a classe média estadunidense esteja sendo firmemente destruída e os consumidores estadunidenses estejam sendo postos para fora neste ponto.
#5
Projeta-se que a Sears logo fechará mais centenas de lojas e que fatalmente sairá do negócio de uma vez...
A companhia disse nesta semana que pode vender seus 51% das ações na Sears Canadá, que opera aproximadamente 20% das lojas da companhia em todo o mundo. Sem alarde, ela fechou cerca de 100 lojas nos Estados Unidos no último ano. Para a próxima semana, espera-se que anuncie resultados sombrios do primeiro semestre fiscal e possivelmente ainda mais fechamentos de lojas.
"Eles têm muitas lojas e estão perdendo muito dinheiro, queimando o caixa", disse John Kernan, um analista da Cowen.
Kernan espera que a companhia feche 500 de suas 1980 lojas estadunidenses em poucos anos e, por fim, saia do negócio.
"As luzes estão se apagando na Sears e no Kmart", disse ele. "Há bolos de ervas daninhas rolando nas áreas de estacionamento do Kmart. Eles são completamente desnecessários."O "apocalipse do varejo" segue rolando, mas isso não é assunto realmente importante para a grande mídia.
#6
O índice de participação da força de trabalho para estadunidenses de 25 a 29 anos caiu para uma baixa que é recorde de todos os tempos.
#7
De acordo com números oficiais do governo, todos estão desempregados em 20% das famílias estadunidenses.
#8
À medida que as famílias lutam para pagar suas contas, muitas delas estão com cada vez mais dívidas para fazer frente às despesas. No início deste mês vimos que o débito total das famílias estadunidenses aumentou por três trimestres consecutivos. E como observei em um artigo recente, o total de crédito ao consumidor nos Estados Unidos aumentou em 22%, sendo que neste momento 56% de todos os estadunidenses têm "crédito subprime".
#9
As taxas de juros para empréstimos estudantis devem aumentar substancialmente em 1º de julho...
Em 1º de julho, taxas federais de empréstimos estudantis vão subir. As taxas terão um aumento, no geral, de 0,8% em relação às atuais.
Os empréstimos federais Stafford para estudantes de faculdades - agora de 3,86% - serão de 4,66%. Os empréstimos federais Stafford para estudantes de mestrado e doutorado - agora de 5,41% - serão de 6,21%.
Os empréstimos Federal Grad PLUS e Federal Parent PLUS - agora de 6,41% - irão para 7,21%.Isso colocará mais pressão na crescente bolha da dívida estudantil.
#10
A produção industrial estadunidense caiu cerca de 0,6% em abril. Isso não poderia estar acontecendo se a economia efetivamente estivesse "se recuperando".
#11
A abertura de trabalho manufatureiro nos Estados Unidos tem declinado por quatro meses seguidos.
#12
A venda de casas já existentes caiu por sete dos últimos oito meses e parece estar repetindo o padrão que testemunhamos em 2007 antes da última crise financeira.
#13
No mercado da bolha imobiliária de Phoenix, as vendas em abril caíram 12% ano a ano, e o inventário de ativos foi de 49% ano a ano. Em outras palavras, há toneladas de casas no mercado, mas as vendas estão caindo.
#14
O índice de casas próprias nos Estados Unidos caiu para o menor nível em 19 anos.
#15
As receitas de transações nos grandes bancos em todo o mundo ocidental estão caindo...
Na última sexta-feira foi o JPMorgan que disse que as receitas de transações serão 20% menores neste trimestre. Agora, o Barclays diz que as receitas de transações nos primeiros três meses foram 41% menores. A empresa citou "condições de transação desafiadoras resultando em atividade do cliente subjugada". Assim como o JPMorgan, o Barclays alertou que eles não veem melhoria em transações para o segundo trimestre.
#16
Jan Loeys, chefe de alocação de ativos globais da JPMorgan, alerta que o Federal Reserve está criando uma imensa bolha financeira que poderia "nos levar a uma crise de crédito"...
Para onde iremos a partir daqui? Para esse analista, a continuidade de crescimento econômico deprimido, tanto para os Estados Unidos quanto em nível global, implica na continuada política de emissão de moeda. O risco é que a rentabilidade dos títulos não aumente mais rapidamente do que os atacantes. O superaquecimento financeiro (inflação de ativos) se dá muito mais rapidamente do que o superaquecimento econômico (inflação medida pelo IPC). Antes que uma inflação de preços tenha a possibilidade de emergir, a ante uma política monetária que seja acima de neutra, uma bolha financeira terá estourado em algum lugar e será corrigida, jogando a economia para baixo. Isso foi o que aconteceu nos últimos 25 anos. O comportamento dos bancos centrais não dão confiança de que desta vez será diferente: os bancos centrais falam de instabilidade financeira, mas parecem definir isso mormente em termos de poder dos bancos. Cada um dos altos e baixos sucessivos está sempre em outro lugar. Uma bolha pode emergir sem alavancagem. Não é possível se projetar exatamente onde este ciclo de altos e baixos vai acontecer, pois saber onde ele será induziria ações evasivas que poderiam impedi-lo de ocorrer. Um possível final, dentre muitos, é o de que taxas ultra baixas, que induziram os mercados de crédito a crescer muito mais rápido do que o mercado de capitais, combinem-se com a reduzida criação de mercado por parte dos bancos (muitos dos quais tornaram-se corretores) para criarem uma crise de liquidez quando o Federal Reserve começar o primeiro conjunto de aumentos de juros. Isso poderia então ser mal o suficiente para fechar mercados, e assim empurrar-nos para uma crise de crédito.
#17
Peter Boockvar, o analista chefe do Grupo Lindsey, está alertando que o mercado de ações estadunidense poderia experimentar um declínio de 20% assim que a emissão excessiva de moeda terminar completamente.
#18
Uma porção de outros grandes nomes também está dizendo à CNBC que esperam para muito breve uma significativa "correção" do mercado de ações...
Um bando de nomes de alto perfil tem alertado ultimamente que o mercado está na soleira de um grande movimento de queda. De especuladores de longo prazo tais como Piper Jaffray até negociantes de curto prazo tais como Dennis Gartman, as expectativas são altas de que as principais médias estão preparadas para um grande mergulho, com chamadas variando de 10% ou mais, até 25%.
#19
O número de estadunidenses inscritos no programa de Seguridade Social por incapacidade ultrapassa toda a população da Grécia e acaba de alcançar um novo recorde de alta.
#20
A pobreza continua a crescer por todo o país, e bem agora há 49 milhões de estadunidenses que lidam com insegurança alimentar.
#21
De acordo com a Pew Charitable Trusts, as receitas de impostos em 26 estados dos Estados Unidos estão menores do que estavam em 2008, mesmo tendo os impostos sido aumentados em diversas áreas desde então.
#22
Barack Obama está fazendo o seu melhor para manter sua promessa de destruir a indústria do carvão dos Estados Unidos...
A EPA está prestes a impor um novo regulamento que irá reduzir as emissões de carbono de usinas existentes começando em 2 de junho até tornar-se permanente em 2015. Este novo regulamento, de acordo com o Político, é a "regulamentação antipoluição mais dramática em uma geração". O novo regulamento irá inviabilizar ainda mais a indústria do carvão, uma vez que indústrias movidas a carvão serão gravemente afetadas, e a energia estadunidense se tornará mais dependente do gás natural, e das energias solar e eólica.
#23
Climatologistas dizem agora que o estado do Texas está entrando no pior período de seca que já experimentou em 500 anos.
#24
Noticia-se que "dezenas de comunidades do Texas" estão a menos de 90 dias de ficarem completamente sem água.
#25
Projeta-se que a seca na Califórnia custará 1,7 bilhões de dólares para a indústria agrícola e que aproximadamente 14.500 trabalhadores da agricultura perderão seus empregos.
#26
Devido, em parte, à seca, o preço da carne subiu mais rápido no mês passado do que em mais de 10 anos.
#27
De acordo com pesquisas recentes, somente cerca de 1/4 dos estadunidenses acreditam que o país esteja seguindo na direção certa.
Tradução: Aquiles Lazzarotto
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