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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Banco do Brasil anuncia compra de banco nos EUA na próxima semana (7abr2011)

Esta é uma notícia que merece ser lida muito mais pelo seu conteúdo intrínseco do que pelo fato, em sí.

Trata do Brasil largando para trás a síndrome de vira-latas para se posicionar como um jogador global.

Depois de ficar décadas tentando se livrar do que, para o bem ou para o mal, foi construído com o suor e o esforço dos brasileiros e seus impostos, deixamos para a era FHC o fardo de ser o último dos vendilhões da pátria. Aquele para quem o amor pelo país, não passa de um trololó para ser dito às margens da Chmaps Elysées em Paris. O que ele tinha era amor pelo país. Qualquer país, desde que não fosse o nosso e de preferência, ficasse ao norte do mundo.

O Banco do Brasil está comprando um pequeno banco nos Estados Unidos. E já comprou alguns (2 ou 3) em outros lugares. Não importa o tamanho, importa sim, a atitude.

Afinal, não convém esquecer que Don Vendiglione tentou mudar o nome da Petrobras para Petrobrax, para ficar, palavras da época, mais "palatável" no exterior, para estimular a venda. Queriam fatiar a emrpesa e vender os pedacinhos. Isso era o que nos restava naqueles anos que não deixaram saudade. Entregar a soberania nacional para o chamado Primeiro Mundo.

Jair Bolsonaro é um entulho da política, mas pelo menos isso ele disse com propriedade. FHC devia ser fuzilado por vender tudo o que é nosso e foi feito com nosso sangue. Especialmente a Vale, que foi entregue aos amigos por um centésimo do valor real. Se queriam passar nos trocos, poderiam ao menos ter tido a vergonha na cara de vender pelo valor correto. Mas não. A intenção era outra. Aos amigos, tudo; ao povo, nada.

Hoje vemos países ricos passando o pires e pedindo encarecidamente que o Brasil se posicione, de preferência, ao lado deles. É uma questão matemática. Bastava apenas ter vontade políica, coisa que não tinhamos de forma alguma. O Brasil sempre teve os requisitos, faltava gente no governo com intenção de ver a própria nação crescer, ao invés de simplesmente rifar todos nosso bens.

A direita, se quiser, vai ter que fazer como na Europa. Mudar o discurso embolorado por alguma coisa mais próxima da realidade. Afinal, hoje é fácil notar quem está ao lado do Brasil e quem está do lado dos inimigos do Brasil.

O povo já não é tão burro, quanto a grande mídia e os políticos de sempre gostam de imaginar.

Extraído do blog Anais Políticos em postagem de 2 de abril de 2011.

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