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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Reitor da USP almoça com Chefes de Departamento e se vangloria
(15mai2012)

Os almoços do magnífico reitor

Por Luis Nassif (destaques meus - Aquiles)

O reitor Grandino Rodas resolveu se aproximar dos departamentos da USP.

Está marcando almoço com todos os mais de 250 departamentos - uma agenda sem nenhuma noção de limite, sequer de limite de tempo.

No almoço expõe seu modo de ação e diz que, graças à sua energia, a USP foi salva dos baderneiros.

Conversei dia desses com um dos comensais, de uma área de exatas, sem nenhum pingo de politização. E ele sem entender nada.

- Se a USP só será salva com guerra, como a Universidade conseguiu sobreviver a tantos reitores que não agiam com truculência?.

Depois falou do programa de internacionalização da USP. O professor, que convive com associações internacionais, mais uma vez se interrogou:

- A única coisa que ele apresentou foram as bolsas de estudo internacionais, que são do governo federal. Não apresentou um programa sequer para melhorar a excelência da Universidade, para poder compor uma boa parceria com as instituições internacionais.

A USP teve reitores de direita - alguns deploráveis como Gama e Silva -, reitores mais à esquerda, reitores técnicos, reitores ausentes, mas todos com um mínimo de respeito pela liturgia do cargo. Nenhum deles conseguiu expô-la ao ridículo tanto quanto Grandino Rodas. Só o dedo podre de José Serra para alça-lo à condição de reitor.

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