No Chile, mais de 10 mil pessoas deram prosseguimento às reivindicações de maio
Estudantes latino-americanos marcharam nesta quinta-feira (24/11) em mobilizações por todo continente para defender o direito à educação pública e gratuita. O ato contou com a adesão de organizações estudantis e movimentos do Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Brasil, México, Equador, Venezuela, Costa Rica, Paraguai, El Salvador, Bolívia, Uruguai, Espanha, França e Alemanha. As manifestações também acontecerão nas redes sociais.
Ao menos 60 pessoas foram detidas.
Efe (24/11/2011)
Estudantes na Colômbia protestam por uma melhor educação em Bogotá
Chile e Colômbia são países que vivem atualmente intensas manifestações estudantis. No Chile, a mobilização por educação pública e gratuita começou há mais de seis meses e desencadeou mobilizações em diversos países da América Latina. Ontem, cerca de 12 mil pessoas participaram dos protestos.
Na Colômbia, estudantes protestam desde o dia 12 de outubro contra a lei de reforma da educação superior. Os estudantes colombianos, que junto com os chilenos organizaram o 24N dizem que o objetivo da marcha vai além da queda da reforma da educação. Para eles, “o objetivo é alcançar uma educação gratuita, de excelência, e a serviço da sociedade a que se deve a universidade”.
Efe (24/11/2011)
Nas ruas desde maio, estudantes chilenos voltaram a se manifestar em Santiago
Em São Paulo, as mobilizações estavam relacionadas às reivindicações dos estudantes da USP (Universidade de São Paulo), pela saída da Polícia Militar do campus da universidade e contra declarações do governador do Estado, Geraldo Alckmin, que sugeriu "uma aula de democracia” aos alunos que ocupavam a reitoria da USP.
No Rio de Janeiro, os estudantes se reuniram na Ocupario, praça da Cinelândia contra a mercantilização da educação.
Outras fotos de manifestações do Jornal da USP e Agência Efe no Brasil, Uruguai, Chile e Colômbia, na ordem.
Postagem de hoje no sítio Opera Mundi.
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