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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Ressonância de Schumann marca o pulsar da Terra
(2dez2012)


Do sítio Projeto Portal

O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (Ressonância Schumann- RS) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo (frequência de base da Terra), responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz (Hz).

Empiricamente fez-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência.

Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11 e atualmente está acima de 13 Hz. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.

A ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima. A RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos. A ciência não sabe porque isso acontece - nem o que fazer com essa situação.

Enquanto a taxa de "pulsação" está crescendo, seu campo de força magnético está declinando (de 4 gauss para menos 0.4 gauss). O campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos 4 mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, acredita-se que outra inversão deve estar acontecendo.

Em função disso, os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

A Terra se comporta como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de 10 minutos. Existe uma "cavidade" definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera, ¾ e 55 km acima.

Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampéres), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na "cavidade eletromagnética" da Terra.

As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas frequências.

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