Quem sou eu

Minha foto
Bebedouro, São Paulo, Brazil
Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Desapropriações da Copa em Cuiabá terão custo inicial de R$ 14 milhões (14set2011)

Por Ericksen Vital / G1


O governo de Mato Grosso tem previsto destinar R$ 14,346 milhões para ressarcir as famílias que vivem em cinco ruas e avenidas de Cuiabá onde inicialmente serão feitas desapropriações para a realização das obras de desbloqueio do trânsito para a Copa do Mundo de 2014.

O valor foi apontado por laudos técnicos feitos por uma empresa terceirizada contratada pelo governo do estado.

O valor será destinado para as desapropriações ao longo da rota das obras de adequação viária nas Avenidas Jurumirim, Vereador Juliano Costa Marques (Bela Vista), Senegal (Canjica) e nas ruas Barão de Melgaço (Porto) e Mangueira (9º BEC).

Segundo os laudos técnicos apresentados à Secretaria de Apoio Institucional às Ações da Agecopa e PAC, nessas avenidas serão realizadas 104 desapropriações de um total de 434 que já estão previstas.

Cada imóvel foi avaliado conforme preço de mercado. Só para a Barão de Melgaço, que corta o centro da cidade e vai até o bairro do Porto, serão destinados cerca de R$ 3 milhões para a desapropriação de pelo menos 25 imóveis, alguns antigos.

No entanto, no valor de R$ 14 milhões não constam os recursos que serão destinados para as principais avenidas da capital como a Miguel Sutil, onde foram definidos ao menos 330 locais de desapropriações.

O total a ser pago aos proprietários desta avenida ainda não foi definido. Ao todo, Cuiabá terá 37 pontos de desbloqueio para as obras da Copa do Mundo.

Segundo o secretário-extraordinário de Apoio Institucional às Ações da Copa, Djalma Sabo Mendes Júnior, a fase atual é de análise dos laudos técnicos que devem ser homologados por uma equipe técnica da Secretaria. Ele explicou ao G1 que em seguida as famílias serão chamadas para negociar uma indenização e o estado assumirá o imóvel.

“Primeiro vamos notificar o proprietário. Depois apresentar o valor a ser pago pelo estado, depositar o dinheiro na conta do cidadão e passar o imóvel para o estado. Caso não haja esta disposição em negociar, poderemos entrar com uma ação judicial contra o proprietário”, explicou Mendes Júnior.


Obras federais


As obras de desbloqueio serão necessárias para desafogar o trânsito na capital de Mato Grosso quando começarem as grandes obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo, como a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e as obras federais a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

As grandes obras previstas para Cuiabá serão federais, mas os processos licitatórios foram suspensos pelo Dnit, após suspeitas de irregularidades cometidas no órgão.

Estão previstos cerca de R$ 357 milhões que vêm por meio do órgão federal. Os processos estavam em fase de licitação quando pararam.

As obras federais serão feitas em trechos urbanos de estradas federais que se interligam às principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande.


Obras do VLT


Com a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como modal de transporte para a Copa na capital mato-grossense, serão construídas quatro pontes sobre os rios Cuiabá e Coxipó.

As pontes vão interligar o metrô de superfície a Várzea Grande. A estimativa do governo é reduzir cerca de 90% o número de desapropriações com o VLT em relação ao antigo projeto do BRT. Até o momento, porém, as desapropriações que serão feitas por conta do VLT ainda não foram definidas.


Foto: Arte/ Agecopa

Publicado hoje no sítio Agência T1.

0 comentários: