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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

sábado, 3 de setembro de 2011

Emprego zero nos EUA (3set2011)

I've got you under my skin (Cole Porter)
Ella Fitzgerald


Sem gerar vagas em agosto, país mantém desemprego em 9,1% e derruba bolsas

Brasília - O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou que, em agosto, a geração líquida de empregos no país foi zero. Ou seja, o número de demissões igualou o de empregos criados. Com isso, a taxa de desemprego manteve-se em 9,1%.

O novos dados confirmam que a recuperação econômica norte-americana continua distante. Foi a primeira vez desde 1945 que, em termos líquidos, o número de vagas abertas foi zero. Os dados provocaram quedas mais intensas nas bolsas de valores da Europa.

Os dados divulgados foram ainda piores que a previsão de analistas do mercado financeiro. A expectativa era de que 70 mil postos de trabalho fossem criados em agosto.

Paralelamente, o governo norte-americano revisou para baixo o número de vagas criadas em julho: de 117 mil para 85 mil.

Os números sinalizam ainda que os empresários não estão confiantes no cenário político-econômico do país. Com isso, eles suspenderam as contratações.

No próximo dia 9, o presidente norte-americano, Barack Obama, vai ter a dura missão de tentar mudar esse quadro de pessimismo, quando anunciará as propostas para um novo plano econômico.

Obama sinalizou que o plano definirá novos incentivos ao crescimento econômico dos Estados Unidos e à criação de empregos. A recuperação econômica e a queda do desemprego são vistas como cruciais para o presidente ter sucesso na reeleição, em 2012.

Até agora, porém, Obama mostrou pouca firmeza para contrariar os interesses do mercado financeiro e priorizar a geração de empregos em lugar de dar dinheiro barato para os bancos.

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