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Bebedouro, São Paulo, Brazil
Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Globo Repórter de 1975, endeusando a ditadura, expõe a face mais característica da Globo (21fev2012)

Aos mais jovens apresento este vídeo do Globo Repórter, programa apresentado em 1975, em que a Rede Globo exalta a maravilha da ditadura militar no Brasil, mostrando uma comparação entre o Brasil de antes e o Brasil de depois do golpe militar. E imaginem que isso era intensamente assistido pela população de todo o país, enquanto qualquer outro pensamento discordante era sufocado por meio de prisões, torturas, assassinatos, censura etc.

É impressionante como o discurso da direita e as razões que a Globo apresenta para que houvesse o golpe continuam sendo utilizados até hoje pela direita política, a elite conservadora e a grande mídia. O vídeo é altamente ilustrativo para, conhecendo-se a história, principalmente os discursos "moralistas" e "anti-comunistas", se olhar para os que hoje tentam golpear a ordem e o Estado de direito.

Há que se estar atento a tudo o que a "vênus platinada" (a cria queridinha da ditadura) tenta nos socar goela adentro todos os dias. E a família Marinho (Organizações Globo) está acompanhada pelas famílias Civitta (Abril Cultural), Frias (Folha de São Paulo) e Mesquita (O Estado de São Paulo) em seu intento de mostrar para o povo brasileiro um Brasil diferente do que aquele que aí está de verdade.

Esconde-se o que é bom e mostra-se o que é ruim. Se não houver coisa ruim suficiente, inventa-se.


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