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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mudanças climáticas... não necessariamente aquecimento... (16fev2012)



O filme

O documentário The Great Global Warming Swindle foi produzido para o Channel 4 britânico e foi ao ar em 8 de março de 2007.


O programa

O documentário traz argumentos de alguns cientistas que discordam do “consenso” que prevalece sobre o dióxido de carbono liberado pela atividade humana ser a causa da elevação das temperaturas globais atualmente.

Há um consenso em relação ao clima da terra estar mudando, pois sempre o fez. Há um consenso também em relação a que houve um aquecimento recente. Mas alguns pensam que o aquecimento é por nossa causa, enquanto outros acreditam que nós não temos nada a ver com ele.

O documentário argumenta que a elevação da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera não tem relação com as mudanças do clima. Além disso, a visão simplista atual de reduzir as emissões de carbono pode ter consequências não intencionais no efervescente desenvolvimento no terceiro mundo, prolongando a pobreza e doenças endêmicas.

Pesquisas apresentadas no documentário mostram aparentemente que o efeito da radiação cósmica e a atividade solar podem explicar as flutuações nas temperaturas globais com maior precisão que a teoria do dióxido de carbono.

Uma explicação alternativa para a elevação na temperatura global é baseada em pesquisas feitas no Centro Dinamarquês do Espaço. Na história da terra, quando se verificam aumentos na atividade solar, a formação de nuvens na terra diminui significativamente e ocorre elevação da temperatura.
“A atividade solar, durante várias centenas de anos, se correlaciona com a temperatura, tomando-se como base períodos decenais”.
Um respeitado queniano, especialista em desenvolvimento, diz: “Não vejo como um painel solar pode impulsionar uma indústria de aço, como um painel solar pode impulsionar uma rede ferroviária… Estão tentando matar o sonho africano, e o sonho africano é desenvolver-se. Estão nos dizendo para não tocarmos em nossos recursos, não tocarmos em nosso óleo, não tocarmos em nosso carvão; isso é suicídio”.

Embora o documentário apresente depoimentos de uma impressionante relação de especialistas, a maioria dos cientistas acredita que os argumentos estão ultrapassados e que são contestáveis por uma recente pesquisa realizada no laboratório Rutherford Appleton pelo professor Mike Lockwood.


Os argumentos

Os 4,5 bilhões de anos de história da terra são uma longa história de mudanças climáticas. Este fato é aceito por unanimidade, tanto por aqueles que acreditam que o aquecimento global é um processo natural, quanto por aqueles que acreditam que é causado pelo homem.

Na história mais recente, houve: uma mini idade do gelo no século XVII, em que o rio Tâmisa se congelava tão solidamente que várias atividades podiam regularmente ser realizadas no gelo; um período medieval até mais quente do que o atual; e o ensolarado período conhecido como Máximo do Holoceno, o mais quente nos últimos 10.000 anos.

Aqueles que acreditam que o aquecimento global é um processo natural apontam o fato de que, nos últimos 10.000 anos, os períodos mais cálidos aconteceram bem antes dos seres humanos começarem a produzir quantidades significativas de dióxido de carbono.

Uma análise detalhada nas recentes mudanças climáticas revela que as temperaturas se elevaram antes de 1940, mas caíram inesperadamente durante o crescimento econômico do pós-guerra, quando as emissões do dióxido de carbono incrementaram-se dramaticamente.

Há algumas evidências para sugerir que variações do dióxido de carbono estão defasadas das variações nas temperaturas por mais de 800 anos e consequentemente não podem ser a causa delas.

No modelo de efeito estufa do aquecimento global, o calor dos raios do sol é retido por gases estufa na atmosfera. Se não fosse por esses gases, a terra seria fria demais para a vida.

O calor do sol é capturado pelos gases estufa na atmosfera da terra. Este é o efeito estufa. Os modelos tradicionais predizem que concentrações crescentes de gases estufa conduzem a elevações das temperaturas.

Se o aquecimento da “estufa” estiver mesmo acontecendo, então os cientistas predizem que a troposfera (a camada da atmosfera da terra que fica de 10 a 15 quilômetros acima de nós) deve se aquecer mais rapidamente do que a superfície do planeta, mas os dados coletados pelos satélites e pelos balões meteorológicos parecem não dar suporte a esse modelo.

Aqueles que acreditam que o aquecimento global é um processo natural dizem que a troposfera não está se aquecendo porque os gases estufa produzidos pelo homem não estão causando o aquecimento do planeta.

Para alguns, o prego final no caixão da teoria do efeito estufa dos gases produzidos pelos seres humanos é o fato de o dióxido de carbono estar sendo produzido em quantidades muitíssimo maiores por vários meios naturais: as emissões humanas são minúsculas na comparação. As emissões vulcânicas e o dióxido de carbono produzido pelos animais, pelas bactérias, pela deterioração natural da matéria orgânica e pelos oceanos, ultrapassariam a nossa própria produção diversas vezes.

Outros argumentariam que o dióxido de carbono não é o único gás estufa e que as emissões humanas poderiam declinar em um sistema complexo, mas finamente balanceado.

Novas evidências mostram que a radiação que vem do sol varia (e a atividade das manchas solares é uma forma de monitorar isto) e que a terra parece corresponder, aquecendo-se e resfriando-se. A atividade solar reflete-se quase que perfeitamente nas inúmeras variações das temperaturas nos últimos 100 anos. Correlaciona-se bem com o mergulho anômalo das temperaturas no pós-guerra, quando as concentrações globais de dióxido de carbono estavam se elevando.

De fato, o que se sabe sobre a atividade solar no decorrer de vários séculos correlaciona-se muito bem com as temperaturas. Isto é o que alguns cientistas estão começando a acreditar que causa as mudanças climáticas. Outros acham que a atividade solar explica apenas os mínimos detalhes das mudanças de temperaturas.

Então, como o sol afeta a temperatura na terra? O processo que os cientistas sugerem é que, enquanto a terra se move através do espaço, nossa atmosfera é bombardeada constantemente por raios cósmicos, sempre presentes. A água que então se evapora dos oceanos forma nuvens na atmosfera. As nuvens encobrem a superfície da terra da radiação do sol e têm um efeito de resfriamento.

Quando a atividade solar é elevada, há um aumento do vento solar e este tem o efeito de reduzir a quantidade de radiação cósmica que atinge a terra.

Quando menos radiação cósmica alcança a terra, poucas nuvens são formadas e o efeito da radiação do sol que incide diretamente sobre a superfície é o aquecimento do planeta.

Mas o efeito da atividade solar é suficiente para explicar o aquecimento global e descarta o causado pelo efeito estufa? Este é ainda um ponto controverso.


Quem aparece no documentário:

Prof. Tim Ball / Departamento de Climatologia / Universidade de Winnipeg

Prof. Nir Shaviv / Instituto de Física / Universidade de Jerusalém

Lord Lawson of Blady / Ex-Chanceler do Tesouro do Governo Britânico

Prof. Ian Clark / Departamento de Ciências da Terra / Universidade de Ottawa

Dr. Piers Corbyn / Físico Solar, previsor do clima, Weather Action

Prof. John Christy / Departamento de Ciências Atmosféricas / Universidade de Alabama em Huntsville

Prof. Philip Stott / Departamento de Biogeografia / Universidade de Londres

Prof. Paul Reiter / Instituto Pasteur, Paris

Prof. Richard Lindzen / Departamento de Meteorologia / Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT

Patrick Moore / Co-fundador do Greenpeace

Dr. Roy Spencer / Líder de Equipe de Satélites Meteorológicos da NASA

Prof. Patrick Michaels / Departamento de Ciências Ambientais / Universidade de Virginia

Nigel Calder / Ex-Editor da revista New Scientist / Co-Autor do livro “The Chilling Stars”

James Shikwati / Economista e Autor

Prof. Syun-Ichi Akasofu / Diretor do Centro Internacional de Pesquisas do Ártico, IARC

Prof. Frederick Singer / Ex-Diretor do Serviço Meteorológico Norte-Americano

Prof. Carl Wunsch / Departamento de Oceanografia / Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT

Prof. Eigil Friis-Christensen / Diretor do Centro Espacial da Dinamarca

Paul Driessen / Autor do livro “Green Power, Black Death”


A seguir está o documentário, em 9 partes. Imperdível!

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