Sanecap - Lúdio comemora posicionamento de desembargadora
O posicionamento da desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sobre o agravo de instrumento impetrado pela Prefeitura de Cuiabá contra o Mandado de Segurança do vereador Lúdio Cabral (PT) – responsável pela suspensão dos atos que levaram a aprovação da Lei que permite a privatização da Sanecap - foi recebido com grande satisfação por Lúdio nessa segunda-feira, 8 de agosto. Para ele, a desembargadora não só posterga o julgamento ao solicitar que as partes sejam ouvidas por ela, mas, principalmente, rejeita as preliminares utilizadas pela Prefeitura para tentar restabelecer a vigência da Lei, e aponta, com isso, grandes chances de uma decisão de mérito também positiva.“É possível identificar quatro pontos positivos na posição da desembargadora Maria Erotides: Primeiro ela considera improcedente o argumento de que nós erramos ao questionar as ações dos vereadores – como autoridade coatora - porque a Lei já estava aprovada; Consequentemente, ela rejeita a alegação de que o Mandado de Segurança não deveria ser utilizado como recurso jurídico nesse caso - obviamente, porque nós não nos referimos a Lei, e sim a ação dos vereadores - e, por último, recusa também a afirmação de que o juiz Cézar Bassan teria sido induzido ao erro, emitindo a liminar favorável ao nosso recurso. Ou seja, ela reconhece a legitimidade da nossa ação”, pontua Lúdio.
Além  desses três pontos, Maria Erotides ainda esclarece em sua decisão que  [...]“em que pese a urgência da matéria, igualmente inegável é sua  complexidade, o que recomenda a cautela no julgamento da causa,  evitando-se a precipitação sob a pretensão da parte de transferir a este  Poder Estadual as vicissitudes e mazelas de outros poderes”. Ou seja, o  pedido de urgência no julgamento do agravo também foi rejeitado pela  desembargadora, devido ao reconhecimento da importância do tema para  toda a população e não somente para as partes envolvidas.
“Com  a rejeição de todas as preliminares pela desembargadora, só nos resta  aguardar, depois de ouvidas as partes, o julgamento acerca de como a Lei  foi julgada pela Câmara, isto é, se houve ou não atropelamento do  processo”, explica Lúdio. Para o vereador, Maria Erotides deu um exemplo  de cidadania, pois a desembargadora deixa claro que assuntos de  interesse público devem ser tratados com cautela. 
Assessoria de Imprensa
Luana Soutos

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