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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

sábado, 6 de agosto de 2011

Cresce a greve nos Institutos Federais de Educação Tecnológica: 79 campi em 15 Estados já aderiram (6ago2011)

Diante de tantas notícias sobre investimentos bilionários do governo, está claro que o setor da educação precisa mobilizar-se para ser aquinhoado com melhorias, de modo a que se ofereça ensino público, gratuito e de qualidade em todo o país.

É unânime a percepção de que a educação é um dos pilares para o desenvolvimento do país. Além de formar um contingente populacional mais ativo, sujeito da cidadania, há que se dar oportunidades maiores principalmente para aqueles que menos chances têm por pertencerem aos estratos de menor renda em nossa sociedade.

Com uma boa educação básica e superior, menor se tornará a desigualdade social, racial e de gênero, oportunizando-se a todos a entrada no mundo do conhecimento, das ideias, com plenitude do desenvolvimento de suas possibilidades. Educação ruim mutila o futuro de jovens com altos potencial de aprendizagem e sede de saber, condenando-os ao marasmo intelectual e a se tornarem meros repetidores do senso comum. Ou seja, marionetes de interesses de uma elite que não está nem um pouco interessada em que as massas tenham ideias próprias, frutos do saber pensar, saber criar, saber argumentar.

Por isso sou favorável às lutas por melhorias em todos os sentidos no setor educacional, desde a creche até as pós-graduações. Todos esses níveis de ensino formam uma cadeia onde qualquer elo fraco compromete os demais. Portanto, todos têm que ser defendidos e melhorados, sempre.

Greve do Sinasefe já tem adesão de 79 campi

Segundo o último boletim especial de greve divulgado nesta quinta-feira (4/8) pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), 79 campi em todo o país já aderiram à greve deflagrada no dia 1/8.

No total, são 28 seções sindicais, de 15 estados, que já paralisaram as atividades na rede Federal de Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Até o dia 10/8, as demais seções sindicais do Sinasefe devem realizar assembleias para deliberar sobre a greve. O sindicato já determinou um calendário de atividades, que inclui a participação na Jornada Nacional de Lutas, de 17 a 26 de agosto, com marcha nacional no dia 23/8.

Confira o boletim especial de greve nº 4 do Sinasefe.

Greve como única saída

Na última reunião da categoria com o Ministério do Planejamento (MP), em 20 de julho, ficou evidente a falta de interesse do governo em fazer avançar a discussão em torno da pauta de reivindicações apresentada pela entidade.

“O governo não deu nenhum sinal de que pretende negociar e em todas as reuniões não se manifestou oficialmente sobre os pontos da nossa pauta específica”, disse Roni Rodrigues da Silva, da direção geral do sindicato.

Para o Sinasefe, todos os canais de interlocução foram esgotados e a greve é a única alternativa para pressionar o governo a atender as reivindicações da categoria.

Apoio dos estudantes

A Federação Nacional dos Estudantes no Ensino Técnico (Fenet) já manifestou apoio à greve dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Em carta encaminhada ao Sinafese, a Fenet reafirma o entendimento de que “a construção de uma educação de qualidade para a juventude e, em especial, no ensino profissional, só é possível com a valorização dos trabalhadores na educação e o devido financiamento público das instituições” e se coloca à disposição para somar na construção das mobilizações. Leia aqui a íntegra do documento.

Fonte: ANDES-SN

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