Um documentário feito por estudantes como Trabalho de Conclusão de Curso (já publiquei postagem sobre esse TCC aqui e agora aprendi a postar o próprio vídeo - acho que sim) apresenta o percurso histórico em que os interesses imobiliários levaram a cidade de São Paulo a tornar insustentável sua relação com os rios que a cortam.
Como leigo nessa área, considero o vídeo editado e composto com muito bom gosto, agradável de assistir e instigante, mostrando vários aspectos que eu desconhecia sobre o processo de ocupação das terras de São Paulo.
Tivemos oportunidade de discutir aqui na UFMT, na Semana de Geologia deste ano, a questão da sustentabilidade, e cheguei a citar o fato de São Paulo e a maioria das nossas cidades crescerem de costas para os rios, transformando-os em seus esgotos e depósitos de lixo, ao invés de respeitados e belos mananciais de água pura.
Os índios, conforme pude presenciar em várias aldeias, são incapazes de sequer urinar dentro de rios ou lagoas. Em aldeias do Mato Grosso testemunhei por diversas vezes crianças bem pequenas saírem correndo de dentro da água, onde brincavam, para urinarem longe do rio, na mata.
E essa atitude em relação aos rios não é exclusividade de São Paulo. Na maioria das cidades brasileiras que conheço acontece o mesmo. Não é verdade, Cuiabá?
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