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Geólogo e professor aposentado, trabalho este espaço como se participasse da confecção de um imenso tapete persa. Cada blogueiro e cada sitiante vai fazendo o seu pedaço. A minha parte vai contando de mim e de como vejo as coisas. Quando me afasto para ver em perspectiva, aprendo mais de mim, com todas as partes juntas. Cada detalhe é parte de um todo que se reconstitui e se metamorfoseia a cada momento do fazer. Ver, rever, refletir, fazer, pensar, mudar, fazer diferente... Não necessariamente melhor, mas diferente, para refazer e rever e refletir e... Ninguém sabe para onde isso leva, mas sei que não estou parado e que não tenho medo de colaborar com umas quadrículas na tecedura desse multifacetado tapete de incontáveis parceiros tapeceiros mundo afora.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Polêmica da contaminação do leite materno gera nota de esclarecimento na UFMT (20abr2011)

Nota publicada no sítio da Universidade Federal de Mato Grosso em 20 de abril de 2011.

Nota de esclarecimento do Instituto de Saúde Coletiva

O Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vem, desde a sua criação, em 1992, desenvolvendo pesquisas onde são estudados os diversos problemas da realidade social e ambiental relacionadas ao complexo processo saúde-doença-cuidado em grupos populacionais no estado de Mato Grosso. As recentes discussões sobre os efeitos dos agrotóxicos na saúde humana, atualmente em debate pelas instituições governamentais e, quiçá, seja extensiva para toda a sociedade mato-grossense que sofre os efeitos de tais produtos, foram provocadas pela constatação de contaminação por agrotóxicos no leite materno em município com intensa produção agrícola, numa dissertação defendida no programa de Mestrado em Saúde Coletiva do ISC/ UFMT.

Os efeitos dos agrotóxicos na saúde humana são comprovados por pesquisas internacionais e nacionais que, em outros países, subsidiam a sua liberação ou proibição, dada a gravidade dos mesmos. Estamos há mais de 15 anos produzindo conhecimento no campo de contaminantes ambientais e saúde humana: efeitos das queimadas, mercúrio e agrotóxicos, principalmente.

A pesquisa ora em questão, fez parte de projeto multicêntrico que envolve a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), a UFMT, a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), registrada no Conselho nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sob a coordenação nacional do professor doutor Josino Costa Moreira, da Fiocruz, e coordenação regional do professor doutor Wanderlei Antonio Pignati, do ISC. Participaram desse projeto, pesquisadores dos departamentos de Química, Biologia, Agronomia e Geografia da UFMT, cujos resultados estão registrados no CNPq e que já resulta em artigos científicos em periódicos internacionais. O Instituto de Saúde Coletiva da UFMT reafirma o seu compromisso com a saúde da população mato-grossense e com a autonomia da comunidade científica no desenvolvimento de seus trabalhos.

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